segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Verão altera logística da Seven Boys

O verão é uma estação de bons negócios para a Seven Boys, empresa produtora de pães. Por isso, nesta época do ano, a empresa prepara uma logística diferenciada para atender a demanda no litoral gaúcho. Para se ter uma ideia, segundo informações da companhia, no período, a procura por produtos da marca cresce aproximadamente 30%.
Com isso, de acordo com Alexandre Pandolfi, coordenador de logística da companhia, a empresa precisa correr para atender os comerciantes do litoral gaúcho pois o número de estabelecimentos dobra entre dezembro e fevereiro.
“O fornecimento a lojistas cresce de 180 para 400 pontos de venda. Além disso, a frequência no abastecimento também aumenta. No inverno é a cada três dias; no verão é diário. Em termos de volume, há um crescimento de 400%”, explica.
“Em relação à frota, há um crescimento de 67% no número de caminhões utilizados. Outro fator importante é que os veículos, nas outras épocas do ano, trabalham com 30% de sua capacidade de transporte. No verão, este índice sobe para quase 100%”, esclarece.
Além disso, o executivo destaca também que “as vendas são sempre maiores na primeira quinzena de cada mês e aumentam em ocorrências de feriadão. No verão, caem se a previsão é de chuva”. E prossegue: “para atender picos de consumo, a empresa possui a alternativa de usar três turnos extras na fábrica da capital gaúcha durante a semana”.
Questionado sobre os desafios de atender uma demanda tão específica, Pandolfi afirma que no período “é preciso aumentar a agilidade na entrega dos produtos e a frequência da higienização dos caminhões”.
Este primeiro item, segundo o executivo, é um dos mais complicados, pois devido a alta demanda é preciso incrementar o número de fornecedores de matérias-primas, o que acarreta em um aumento no “tempo de espera para concluir o atendimento, como o descarregamento da carga”.
Quanto aos caminhões utilizados para as movimentações no litoral do Rio Grande do Sul, 80% dos veículos em operação são terceirizados. Em compensação, em Porto Alegre, a grande maioria é própria (70%). No Brasil, 20% dos veículos são próprios, o restante é operado por empresas especializadas
Fonte: Webtranspo

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