sábado, 10 de setembro de 2011

Ativa Logística reforça sua experiência no setor de cosméticos na Beauty Fair 2011

Para se destacar num mercado com previsão de faturamento de R$ 50 bilhões em 2015, é fundamental estar atento às normas e exigências legais na área de logística. Uma das líderes brasileiras no transporte, armazenagem, separação e expedição de produtos controlados, a Ativa tem mais de cem clientes do setor de cosméticos. O estande da empresa de logística, na Beauty Fair 2011, entre 10 e 13 de setembro, está localizado na Rua H, nº 286, no Expo Center Norte, na capital paulista

No dia 10 de setembro (sábado), começa a Beauty Fair, a tradicional feira internacional de cosméticos e beleza, onde a indústria do segmento compete acirradamente para chamar a atenção do maior número possível de profissionais e consumidores finais para as suas novidades em produtos, equipamentos ou serviços. Cada fornecedor investe alto para conquistar fatias de um mercado que deve movimentar mais de R$ 27 bilhões em 2010 e, em 2015, deve alcançar um faturamento de R$ 50 bilhões, sem considerar impostos e a margem de lucro do comércio, de acordo com uma pesquisa da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec) e da consultoria Booz & Co., divulgada dois meses atrás.

Para “brigar” por um lugar ao sol e almejar atingir uma posição mais elevada no promissor mercado de cosméticos, qualquer fornecedor, especialmente a indústria, deve conhecer minuciosamente todas as exigências legais próprias para o setor. Entre elas, as que determinam que o operador logístico deve possuir autorização (“Alvará Sanitário”) da Anvisa para realizar o transporte de cosméticos. Além de atender às exigências da vigilância sanitária, é prudente contar com parceiros experientes e especializados, com infraestrutura adequada às exigentes normas brasileiras.

Um dos expositores da Beauty Fair, a Ativa Logística (www.ativalog.com.br) participa com estande no evento justamente por ocupar a posição de uma das companhias líderes no transporte, armazenagem, separação e expedição de cosméticos em todo o território nacional. Com 15 anos de existência, presta serviços para centenas de empresas do setor.

O nível de serviço acima da média do mercado – mínimo de 98% de aproveitamento em todas as operações –, a pontualidade nas entregas e os reduzidos índices de ocorrência valeram à Ativa vários prêmios. Destaque para a Menção Honrosa no Prêmio Qualidade Sindusfarma 2011, como uma das melhores empresas fornecedoras de serviços de transporte, armazenagem e distribuição para a indústria farmacêutica; os Prêmios Top do Transporte 2009 e 2010, das Editoras Frota e Logweb, e o Top Qualit 2009 em qualidade no transporte de medicamentos e cosméticos.

Itens imprescindíveis para a indústria que deseja contratar um operador logístico totalmente de acordo com as normas e regulamentações, os sites da Ativa são equipados com cobertura termoacústica e forçadores de ar que controlam a temperatura e a sua estrutura atende a todas as exigências para a armazenagem de produtos farmacêuticos e cosméticos. , com temperatura ideal e refrigerados. Todos os ambientes são monitorados 24 horas por coletores de temperatura e umidade, garantindo a integridade e a qualidade das mercadorias armazenadas, além de possuir áreas segregadas para o armazenamento de itens climatizados até 25º C e também para produtos refrigerados, por meio de uma câmara fria de 2º a 8º C. “Não é à toa que a Ativa é uma das maiores empresas de logística para a indústria de cosméticos e medicamentos. Além de possuirmos todas as licenças necessárias para operar nesses segmentos, nossas instalações estão totalmente adequadas às normas legais e os nossos profissionais têm muita experiência nessas áreas”, afirma Newton César de Ávila Tosim, diretor da Ativa Logística.

O estande da Ativa Logística, na 7ª edição da Beauty Fair – Feira Internacional de Cosméticos e Beleza, que ocorre de 10 a 13 de setembro, das 10h às 20h, está localizado na Rua H, nº 286, no Expo Center Norte, na capital paulista.

Beauty Fair – Evento anual de negócios formatado para atender a toda a cadeia produtiva do segmento de beleza como profissionais, indústria, comerciantes, distribuidores, importadores e exportadores. Na feira os profissionais têm acesso, em primeira mão, aos lançamentos de produtos, equipamentos e serviços e ainda ficam por dentro das principais tendências de beleza.

A edição de 2010 atraiu 128 mil visitantes numa área de exposição de 76 mil metros quadrados, organizada por setores de estética, profissional, varejo e negócios. O volume de negócios gerado por seus expositores foi de R$ 338 milhões, o que a consolidou como o maior e mais completo evento do segmento de beleza das Américas e o terceiro maior do mundo.

.[7ª Beauty Fair – Feira Internacional de Cosméticos e Beleza =Estande da Ativa Logística: Rua H, nº 286,de 10 a 13 de setembro(sábado a terça-feira), das 10h às 20h, no Expo Center Norte, São Paulo (SP), Informações sobre o evento: www.beautyfair.com.br ].

Ativa Logística (www.ativalog.com.br)-Fundada em 1996, é um dos maiores operadores logísticos brasileiros nos segmentos de medicamentos e cosméticos, por atender integralmente a todas as normas da Anvisa para a armazenagem e o transporte de produtos controlados. O portfólio de mais de 400 clientes inclui também empresas das áreas de autopeças, eletroeletrônicos, calçados e têxtil, entre outras.

Com uma frota de mais de 250 veículos em operação – 45% deles próprios – realiza operações por meio de 16 filiais localizadas nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná e Santa Catarina e, para o restante do país, por sites de operadores logísticos parceiros
Fonte: Portal Fator Brasil.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Cresce a receita das cargas para as empresas aéreas

O volume de cargas aéreas no Brasil teve uma expansão de 122,5% nos últimos dez anos. Segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), o modal aéreo avançou de uma movimentação de 512 mil toneladas em 2000 para 1,1 milhão de toneladas em 2010. Resultado da boa fase da economia do País, que se manteve aquecida até o final de 2010, o aumento do transporte por aviões de insumos e produtos também propiciou o desenvolvimento das companhias de aviação que atuam com carga de mercadorias. E, segundo a estimativa do superintendente de Logística e Carga da Infraero, Ednaldo Santos, a tendência é que esta expansão se mantenha nos próximos anos.

Em 2011, a Infraero prevê um crescimento de 11%, em comparação com 2010, em sua Rede de Terminais de Logística de Carga (Teca). De janeiro a julho, o aumento na movimentação de cargas da Teca, em relação ao mesmo período do ano passado, foi de 7,18%. Santos acredita que a demanda crescente pelo transporte de mercadorias pela aviação é um dos fatores que viabilizam a criação e sustentação de novas linhas aéreas, principalmente no caso de companhias iniciantes no mercado brasileiro. “Em 2010, houve um grande aumento na movimentação de carga pelo modal aeroviário. As empresas do setor observam esse crescimento, criando novas rotas que atendam esta demanda, que é cada vez maior,” observa Santos.

Para atender melhor o inflado movimento de cargas, registrado nos últimos anos em seus terminais, a Infraero conta com um planejamento contínuo para a modernização dos complexos de logística da rede, considerando necessidades como a ampliação da infraestrutura física e também de equipamentos. “Definimos as prioridades dos investimentos de forma a atender a demanda projetada e a movimentação atual”, diz Santos. Segundo ele, os recursos previstos para serem aplicados pela empresa nos terminais de carga até 2014 são de R$ 220 milhões. Ele cita ainda melhorias em andamento, como as obras do Terminal de Cargas de Curitiba e do Terminal de Cargas Nacional de Florianópolis, iniciadas em abril, além de trabalhos já concluídos, como as reformas do Terminal de Cargas de Manaus e um armazém para cargas nacionais no complexo logístico de Campo Grande, entregues no final de maio e em junho.

Receita gerada é importante para as empresas

No Brasil, o segmento de cargas é considerado de extrema importância para a receita das empresas aéreas e também para a diversificação dos negócios. Prova disso, são os números das companhias do setor. No ano passado, por exemplo, a TAM Cargo - que transportou 234 mil toneladas em mercadorias – viu sua receita com cargas subir 18,8% em relação a 2009, chegando a R$ 1,1 bilhão. As operações internacionais da empresa obtiveram aumento de 23%, gerando R$ 601,9 milhões neste segmento, enquanto as transações domésticas tiveram crescimento de 14,3%, com a entrada de R$ 510,8 milhões. O resultado veio depois de muitos desafios, garante o diretor da TAM Cargo, Euzébio Angelotti. “Atingimos estes números através de trabalho estruturado no atendimento e no treinamento de nossas equipes, com foco no cliente e na qualidade de nossos serviços”, declara.

A busca por melhorias contínuas na infraestrutura dos terminais de cargas do País, bem como nos sistemas informatizados, permitiu à TAM ampliar a capacidade de movimentação de encomendas, integrando ainda mais as gestões operacional, comercial e financeira, ressalta Angelotti. No primeiro trimestre de 2011, a receita em cargas nacionais da companhia foi de R$ 117,7 milhões e as transações internacionais renderam R$ 137,4 milhões.

Na lista das empresas aéreas de maior peso, a Gol viu seu braço responsável pelo transporte de cargas, a Gollog, crescer 31% em 2010, em comparação ao ano anterior. E já no primeiro semestre de 2011 – quando completa dez anos de mercado - o aumento de encomendas transportadas pela companhia foi de 15% ante o mesmo período do ano passado. “A demanda por serviços de carga aérea varia de acordo com o crescimento da economia. Como no último ano o Brasil esteve bem neste sentido, o reflexo foi positivo. A tendência em 2011 é de que se cresça um pouco menos, uma vez que a economia está mais desacelerada”, opina o diretor de cargas da Gol, Carlos Figueiredo.

Somando 38 mil toneladas transportadas no primeiro semestre deste ano, a Gollog realiza em torno de 50 mil entregas de encomendas expressas a cada mês. “O segmento de entrega porta a porta cresceu 60% no primeiro semestre de 2011 em relação ao ano passado”, compara o diretor da companhia. Já as unidades de cargas representaram, junto com outras receitas auxiliares da empresa, cerca de 11% do faturamento total no primeiro trimestre de 2011.

No caso da TAP Cargo, a receita com transporte de mercadorias representou 8% do faturamento da empresa portuguesa em 2010. “Entre os que trabalham com carga mista, levando ao mesmo tempo passageiros e encomendas, estamos no topo da média da indústria, que em geral fica entre 6% e 7%”, afirma o diretor de cargas da TAP, Pedro Mendes. Ele sustenta que a demanda funciona de acordo com a economia global. “É meio que uma gangorra. Atualmente, o Brasil está mais importador, em detrimento do mercado de exportações, devido à questão cambial, entre outros fatores”, argumenta. Curiosamente, em 2010 a TAP manteve um equilíbrio perfeito nas rotas brasileiras, transportando 17 mil toneladas de mercadorias de importação e 17 mil toneladas de exportação.

Companhias melhoram a infraestrutura

A iniciativa privada também alça voos na corrida para acompanhar o crescimento expressivo de produtos transportados pelos céus brasileiros. Nos últimos dois anos, a Gollog, cuja participação no mercado de carga doméstica é de 25%, vem investindo pesado em infraestrutura. Em 2010, a companhia injetou dinheiro no novo Terminal de Cargas do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. E para este ano deve destinar aproximadamente R$ 10 milhões no novo Terminal de Cargas do Aeroporto de Guarulhos. “Ainda pretendemos terminar 2011 com 140 unidades da Gollog atuando em todo o Brasil”, diz o diretor de cargas da empresa, Carlos Figueiredo.

A malha aérea da Gol é concentrada justamente no mercado doméstico, e principalmente na América do Sul. Presente em 27 estados, atendendo 3.450 municípios, a empresa utiliza os porões das 115 aeronaves de passageiros para transportar, em grande maioria, encomendas expressas. A Gol conta ainda com frota de 400 veículos terrestres, para coleta das mercadorias na origem e entrega aos destinos. “A cada ano, cresce a importância do modal aeroviário no mercado de cargas, pela agilidade que proporciona”, opina Figueiredo. Ele argumenta que os ciclos de vida dos produtos são cada vez menores. “É preciso mensurar os custos da demora no lançamento de uma coleção, bem como os de se manterem estoques.”

Em abril, a TAM Cargo anunciou investimento de R$ 15 milhões na melhoria da infraestrutura dos seus terminais de cargas, voltadas para as áreas de atendimento ao público, manuseio de cargas e estacionamento. “São setores que, uma vez reformados ou construídos, trarão mais conforto e agilidade ao processo de recebimento e expedição de mercadorias”, diz o diretor da companhia, Euzébio Angelotti. “Ainda neste mês, inauguraremos um novo terminal de Cargas, em Maceió”, anuncia. As novas instalações vão aumentar em 200% a capacidade de movimentação de encomendas da empresa, com área de armazenagem três vezes maior do que a anterior.

Outros R$ 5 milhões estão sendo injetados pela TAM em tecnologia da informação para reformar as funcionalidades presentes dos atuais sistemas de gestão e informação de cargas. Nascida em 1995, a TAM Cargo utiliza os porões de 151 aeronaves da companhia para entrega dos mais variados tipos de carga. Através de voos diretos, as operações partem de 42 aeroportos brasileiros, realizando coletas em mais de 400 cidades e entregando em mais de 4.200 localidades porta a porta no País. Angelotti avalia que, para melhorar os serviços, ainda “é extremamente necessária” a melhoria da infraestrutura aeroportuária no Brasil, com locais adequados e direcionados ao tratamento das cargas.

Operação com o avião ATR 42-500 promove o crescimento da JadLog

Desde 30 de maio, uma operação liga Porto Alegre e Curitiba (PR) a Jundiaí (SP), através do cargueiro ATR 42-500. Utilizada pela JadLog, a aeronave da Total Linhas Aéreas é mais uma alternativa para cargas provenientes ou a caminho do Rio Grande do Sul. Com capacidade para 5 toneladas, o cargueiro custa R$ 6 milhões por ano, mas traz um diferencial para a JadLog no mercado de transporte de encomendas. É que a aeronave decola e pousa em horários diferenciados das principais companhias aéreas, o que permite mais flexibilidade e agilidade para as transferências das remessas para todo o Brasil.

“Conseguimos fazer com que uma carga, saindo de Porto Alegre às 21h30min, chegue até a madrugada do dia seguinte a destinos como Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Brasília, em período de tempo muito curto”, explica o diretor da JadLog, Ronan Hudson. Da mesma forma, as mercadorias saem de São Paulo às 2h e chegam em solo gaúcho por volta das 4h, possibilitando conexões em quatro aviões da empresa rumo ao interior do Estado.

Essa rapidez é impossível para aviões de passageiros, pela limitação de horários, explica Hudson. “De junho para cá, já tivemos um crescimento de mais de 40% no volume de cargas e faturamento, somente por estar operando com esta aeronave”. Segundo Hudson, de 19.624 toneladas transportadas em 2009, a empresa pulou para 31.273, em 2010, e a meta para este ano é 48.000 toneladas. O total de volumes transportados foi de 3,3 milhões em 2009, 4,6 milhões em 2010 e a meta para 2011 é 6.150 milhões.

Na rota operada pelo ATR, a companhia transporta carga expressa fracionada, principalmente para os setores automotivo, de autopeças, de e-commerce, de materiais promocionais, de medicamentos e de assistência técnica. Hudson afirma que as operações com a aeronave, que também possui o diferencial de voar a 7 mil metros de atitude, tiveram retorno positivo já nos primeiros meses.
Trip começa a prestar o serviço aproveitando rotas e espaço ocioso

A estimativa é de que a Trip Cargo, novo serviço da Trip Linhas Aéreas, responda pela fatia de 2% do faturamento da companhia em curto prazo. O novo serviço funcionará em 85 cidades atendidas pela empresa em todas as regiões do Brasil. De acordo com o gerente de cargas da Trip, Raul Capri, algumas operações já estão funcionando desde junho. Não é o caso de Porto Alegre, que aguarda definição de área pela Infraero.

A Trip Cargo terá à disposição a frota de 47 aeronaves da companhia. Capri adianta que a ideia é aproveitar o espaço ocioso dos voos regulares e os aviões ATR-42, que sem os assentos podem transportar em torno de 5 a 7 toneladas, dependendo da rota.

“Identificamos uma grande oportunidade na prestação desse serviço, com o benefício de termos a nossa disposição estruturas de base e frota já disponíveis e a demanda significativa em localidades onde praticamente só a Trip opera”, complementa o executivo. O investimento para a criação do novo braço de negócios da empresa foi de cerca de R$ 1 milhão, em treinamentos, uniformes e admissão de pessoal.
FONTE: Jornal do Comércio - RS

terça-feira, 6 de setembro de 2011

O novo gigante do Porto de Santos

Em pouco mais de um ano, entrará em operação um novo gigante no Porto de Santos. Não se trata de nenhum supernavio com escala por aqui, mas de um novo terminal, um empreendimento privado de R$2,3 bilhões, que deverá aumentar substancialmente a capacidade operacional do complexo portuário na movimentação de contêineres e granéis líquidos.
O terminal da Embraport (ou simplesmente Terminal Embraport), na Margem Esquerda do Porto, na Área Continental de Santos, encontra-se em construção. Está sendo erguido em área particular, adquirida pela empresa. Não ocupa terrenos arrendados da União, como a grande maioria dos terminais do Porto.
Especificamente, o projeto está em fase de aterramento, estaqueamento e dragagem (de seu cais). São pelo menos três frentes, que trabalham para tornar viável a entrega do empreendimento em dezembro do ano que vem. A antecipação deste prazo, contudo, não está descartada. “Todo dia tentamos antecipar um dia”, define o gerente de Engenharia da Embraport, Wilson Lozano.
Longe dos olhos da maioria dos santistas, pois fica na quase despovoada Área Continental, ainda que à beira do estuário, o terreno hoje nada parece com um terminal portuário. A única associação possível são as 12 gruas que movem canos e peças de concreto de um lado ao outro. É que estes equipamentos se assemelham aos guindastes de pátio utilizados para operação de contêineres, mais conhecidos no meio portuário como RTGs.
Até o momento, cerca de 30% das obras do terminal foram concluídas, segundo a empresa, e exigiram investimento de R$ 350 milhões – ou 15% do aporte total previsto.
Os trabalhos são realizados pela Odebrecht Infraestrutura, contratada há pelo menos dois anos para o projeto. A firma venceu uma licitação para tocar a obra antes mesmo de se interessar pela compra de ações do empreendimento, iniciado pelo Grupo Coimex, à época o único controlador da Embraport.
Em outubro de 2009, a Odebrecht tornou-se sócia do Grupo Coimex no projeto, adquirindo 24,5% das ações da Embraport. Nessa oportunidade, a multinacional Dubai Ports World (DPW), dos Emirados Árabes Unidos, também entrou no negócio, comprando uma fatia de 26,9% da empresa. “A Dubai Ports tem mais de 50 terminais espalhados pelo mundo. Ela veio com o conhecimento sobre operação portuária e está ajudando na compra de tudo que se refere ao terminal, porque sabe o que funciona e o que não funciona”, explica Lozano.
O ingresso das duas companhias e do Fundo de Investimento do FGTS (em outubro de 2008) garantiu o aporte de recursos necessários para a obra, que custará o total de R$2,3 bilhões. O montante servirá não só para as obras físicas, mas também para a compra de equipamentos portuários e a contratação de mão de obra.
O investimento, inédito no Porto de Santos em um espaço tão curto de tempo, viabilizará um terminal privado capaz de movimentar anualmente 2 milhões de TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés), aumentando em 66% a capacidade operacional do complexo neste segmento.
A instalação também estará apta a operar 2 bilhões de litros de álcool por ano – o que representará um crescimento de 10% na capacidade portuária de Santos para movimentação do produto.

Canteiro de obras

O que se vê hoje no terreno do futuro terminal são operários e equipamentos trabalhando em um grande canteiro, com precisos 803 mil metros quadrados de área ainda a ser construída, o equivalente a mais de 100 campos de futebol como o do Estádio Urbano Caldeira, na Vila Belmiro, casa do Santos Futebol Clube.
A divisão administrativa da Embraport ocupará 200 mil metros quadrados. Outros 100 mil metros quadrados estão reservados para uso da ferrovia (possivelmente, um pátio de manobras). O restante será dividido principalmente entre cais, pátio para contêineres e tanques para armazenagem de álcool.
Nas últimas semanas, os operários fincaram as primeiras das 1.900 estacas que sustentarão o cais e um pátio de armazenagem, apenas em uma primeira fase.
Boa parte do terreno está em fase de aterramento, que deve se estender por prazo indeterminado. Sua beirada, na direção do Cais do Valongo, ainda avançará cerca de 150 metros em direção ao centro do canal de navegação.
O nível de dificuldade para aterramento é considerado grande devido às condições geológicas de Santos. Um aterro piloto chegou a ser feito para testes de capacidade. “É um desafio, mas já passamos pelo pior momento”, explica o gerente de Engenharia da Embraport, Wilson Lozano.
FONTE: A Tribuna - Santos

Armazenagem e expedição

Nessa minha curta trajetória de escrever sobre logística e outros assuntos ligados ao mercado de trabalho, procuro passar um pouco da minha experiência como profissional da área e, com erros e acertos, chamar atenção para coisas obvias que não percebemos e para outras que realmente incomodam e que necessitamos trabalhá-las para que, com persistência, paciência e humildade, se transformem em obstáculos vencidos.
Uma das muitas coisas que me incomodam, é a falta de continuidade de processos dentro de empresas que acabam por desmotivar, através da desvalorização, equipes inteiras. O que se percebe é que algumas gestões só se preocupam com a compra e com a venda.
Só se preocupam com a produção porque sabem que sem produção não há venda – Pior que algumas nem isso percebem. E a armazenagem, não importa? E o almoxarifado, tão importante para manter a circulação do “sangue” nas empresas, não tem valor?
A maioria dessas empresas cuja gestão parece “pausar” o interesse por seu dinheiro após as compras de matérias-primas e peças, e só percebê-lo novamente com a ação da venda de seus produtos, trata com descaso o fluxo que permite várias melhorias dentro de seus custos e processos.
Faz-se vistas grossas para esses recursos que não geram lucros diretos para a empresa e esquecem que eles podem gerar muitos prejuízos.
Não nos importamos com o que comemos até que nos faça mal. Entre a fome e a compra do alimento é importante saber como foi tratado e feito para evitar problemas. Mas, como não temos tempo ou interesse, vamos contaminando nossos corpos (empresas) com o que nos proporcionamos de ruim.
Fui motivado por um comentário sobre o primeiro artigo a me estender no assunto, pois acredito que essa situação é vivida por muitos em milhares de empresas que não lidam bem com os valores de seus estoques.
O comentário expressava que esse profissional trabalha em um grande atacadista de tecidos e ele é responsável pelo controle de estoques que conta com cerca de 5 mil itens. Esse controle é realizado com uma simples calculadora, pois os diretores não investem em tecnologia. Ainda segundo ele, vivem na idade da pedra e conta com a paciência para, um dia, reverter esse quadro.
Em resposta a esse comentário tão atual dentro do processo de armazenagem em milhares de empresas, e não só de pequeno porte, vou pular o trivial queimando algumas etapas que acredito já tentadas por diversos profissionais da área, como: “Seu estoque precisa ser controlado e eu não consigo sem condições de trabalho”; “está dando diferença e vai comprometer as compras e a produção” ou o mais praticado: “Vamos ter que ajustar”.
Partindo direto para o que faz a diferença, vamos falar de números. A Armazenagem e a Expedição lidam com muitos números, como outros setores. No entanto, os números dos estoques, que incluem os produtos acabados, são tratados de uma forma indireta já que eles aparecem nas compras ou no faturamento. Aqui mora o perigo.
As perdas e falta de controle aumentam, e muito, os custos de produção. Dessa forma, as vendas vão sendo afetadas e só se percebe nas compras depois de um certo período.
Sua empresa já pode estar abarrotada de itens que sua manutenção e produção não darão conta. Dinheiro parado. Diferentemente de um estoque alinhado, esse dinheiro circula dentro da empresa e passa por muitas melhorias devido a um controle eficaz.
Em muitos casos, incluindo o comentado pelo leitor, esse problema é muito mais perigoso para a estrutura financeira da empresa, pois o estoque tende a um momento no mercado, moda ou outro tipo de sazonalidade que traz a obsolescência do estoque através disso ou da falta de controle de circulação por meio de um sistema PEPS (primeiro que entra, primeiro que sai).
Considero o poder dos números algo surpreendente. Em uma de minhas palestras, exemplifico a importância de R$ 0,01 (Um centavo) em uma conta bem simples: Dê-me um centavo no dia primeiro e dobre o valor acumulado a cada dia e veja quanto estará me dando no dia trinta.
Some os valores de todos os dias e verás que em um mês você faliu e eu enriqueci astronomicamente. É preciso dar valor às menores coisas que lhe possa parecer.
Dessa forma, sempre sugiro que transforme o estoque, deficiências, furos, movimentação e outros fatores em números, em R$. Toda gestão, por mais despreparada que seja sempre se sensibiliza quando os argumentos viram moeda. É uma das formas de obter a continuidade acabando com aquela “pausa”, pois agora compras, estoques e vendas falam a mesma língua.
Assim, pode-se pensar em melhores equipamentos, treinamento de pessoal e, para outros, sair da calculadora para um sistema informatizado de estoques. Afinal, o mercado está repleto de sistemas com preços acessíveis e muito funcionais de acordo com sua realidade.
Como eu terminei o artigo anterior atentando aos cuidados com a Armazenagem e Expedição, citando que não se morre apenas de infarto, mostre que a dor no bolso da sua empresa incomoda bastante. Não desistam, transformem!
Não é à toa que aqui estão dois setores que promovem o sucesso da logística dentro de uma empresa ou podem ser um grande fator gerador de problemas e de perdas. Não existe abismo entre facilitar e travar. Essas condições estão bem próximas.
O homem sempre se utilizou dos recursos de armazenagem desde os primórdios para garantir sua sobrevivência. No Egito (a.C.) colheitas eram estocadas durante anos. Na década de 70, muitas empresas começaram a se destacar sobre seus concorrentes devido à redução dos custos de armazenagem. Esse “ouro” ainda está muito presente nos mais diversos segmentos do mercado. Mesmo com o afunilamento dessas técnicas e com o desenvolvimento de equipamentos para a área, ainda há muito que melhorar nesses processos. Cada empresa ou segmento dispõe de várias formas de lidar nessa área. Optar e executar bem as que mais se adéquam aos seus processos é o que as diferenciam.
Tenho observado que várias empresas desprezam esses setores quando se focam apenas na captação da receita através dos departamentos Comercial e Financeiro. Vi Almoxarifados devolvendo requisições por não achar a peça requisitada por estar fora do sistema ou do alcance da vista, mas existia. Vi Expedições (que também armazenam o produto acabado) impossibilitadas de atender aos pedidos de clientes por não identificar e separar os produtos em tempo hábil ou praticarem métodos danosos. Ou seja, se deixo de produzir devido a um e deixo de faturar devido a outro, não preciso ser especialista para saber no que vai dar.
Se você só se preocupa com o coração para não ter um infarto, mas não cuida de seus rins, pulmões, fígado, cérebro… Seu médico não vai conseguir isolar os outros órgãos e lhe deixar vivo apenas com aquilo que você julga importante e necessário – Algumas empresas buscam esse “médico” incessantemente. Às vezes, nem percebem esse absurdo.
Sempre destaco a importância desses dois setores por ser um a fase final da logística de entrada e o outro a fase inicial da logística de saída (conhecidas como Inbound e Outbound, respectivamente). E é devido a essa lógica que a Expedição é o termômetro da logística interna (a intra-logística). Se esse setor possui deficiências, elas representarão diversos problemas na sua cadeia. Não dá para listar todos, mas basta citar a insatisfação dos clientes.
Então, quais os segredos para evitar tais dificuldades nesses setores? Um só: seleção da equipe. Isso mesmo! PESSOAL. Claro que não significa que todos os problemas serão resolvidos, pois a MAM (Movimentação e Armazenagem de Materiais) é muito ampla e nesses setores podem surgir problemas originados nos métodos de transporte, produção, comercialização, coleta… Mas nisso também, a questão do preparo e atributos pessoais serão fundamentais para a identificação e solução desses problemas. Não quero desmerecer uma ou outra função dentro de uma empresa. Do zelador ao presidente, cada um tem sua importância. Mas não é qualquer pessoa que levará esses setores ao sucesso. Sempre digo que o setor de armazenagem abriga as “personae non gratae” (plural de ‘persona non grata’ que significa pessoa não bem-vinda) para os demais funcionários que necessitam de uma relação próxima com esses setores. Na verdade, é assim que tem que ser. Essas pessoas tratam a organização como mãe e o envolvimento do seu papel na empresa como pai. São elas que são chamadas de chatas pela primazia dos procedimentos corretos, seja na segurança, limpeza, organização e cuidados com o dinheiro da empresa investido nos materiais. Não só nos itens A, mas até num simples parafuso, numa simples arruela. Para a empresa, pessoas assim são mais do que bem-vindas, são essenciais.
Nada adianta treinar alguém sem esse senso de organização e envolvimento para compor esses setores. É necessária muita responsabilidade para que pequenos atos não gerem grandes problemas. O controle é crucial. Também digo que, ao assumir essa função, o responsável deve solicitar um inventário de partida para que sua história seja iniciada sem falhas ou interferências anteriores. Afinal, estar-se-á lidando com os cofres da empresa. Parece exagero, mas não é.
Com essa equipe selecionada, as soluções fluem. O preparo é constante. O aprimoramento através do conhecimento deve ser buscado com fome. As técnicas de armazenagem e movimentação são sempre renovadas e os profissionais têm que sintonizar isso para trazê-las para si e para a empresa. Claro, a empresa tem que investir nisso. Esse complemento é decisivo.
No campo básico, a obediência a um layout bem definido que contemple seu espaço, localização, condição, acessibilidade e segurança vai facilitar sua movimentação e lhe trazer um ganho de tempo bem significativo. As definições de métodos e processos vão fluir naturalmente se bem organizados e bem executados. As ferramentas, os equipamentos devem ser voltados ao bom uso para agilizar e preservar os materiais e, assim, sempre agregar valor. Se internamente isso já representa muito para uma empresa, imagine tudo isso potencializado em empresas voltadas ao mercado da distribuição de produtos (os chamados Operadores e Centros de Distribuição).
Os custos totais de movimentação podem variar de 15 a 50% do custo de produção de um produto. A redução desses custos de movimentação e armazenagem estará sempre associada às melhorias e essas sempre conduzirão às melhores condições de trabalho. Nenhum sistema será eficaz se esse contexto não partir da forma correta. Nenhuma empresa terá sucesso sem a dedicação desses setores. O cuidado com o todo é fundamental. Como já dito, não é só de infarto que se morre.
FONTE: Logística descomplicada

domingo, 4 de setembro de 2011

Seculus da Amazônia adota soluções da Linx Logística e aumenta volume de negócios em 57%

Operação logística terceirizada com a Linx atinge 200 pontos de venda em todo país e responde pelo gerenciamento de um volume diário de cerca de cinco mil itens da marca Guess.
São Paulo – Desde fevereiro de 2010, a Linx Logística é responsável pela operação logística da divisão de bolsas e acessórios da Seculus da Amazônia, empresa que atua no ramo da indústria e comércio de relógios e acessórios e é distribuidora da Guess no Brasil. À época, esperava-se que a nova estratégia de logística da Seculus proporcionasse um aumento de 30% no volume de negócios, o que, consequentemente, ampliaria a rede de pontos de venda da marca. As previsões eram otimistas, mas os resultados foram ainda melhores: a divisão de bolsas e acessórios da empresa encerrou o 1º semestre de 2011 com um crescimento de 57% do volume físico em relação ao mesmo período de 2010.
O negócio firmado entre as duas empresas consistiu na terceirização da operação logística da Seculus, que passou a ser feita pela Linx Logística e, desde então, registrou um aumento na agilidade de distribuição e entrega de produtos, redução significativa nas despesas com fretes, melhora no atendimento aos clientes e o posicionamento estratégico da marca no mercado varejista.
Pelo contrato, a Linx Logística assumiu o recebimento, armazenamento, separação e expedição de pedidos, além de controle de qualidade e gestão de fretes. Nesta operação, o controle de qualidade é um dos fatores mais importantes, e todas as peças recebidas passam por minuciosa inspeção, observando-se detalhes de forro, zíperes, fivelas, costuras, alças, manchas no couro, tonalidade diferenciada no corpo da peça, entre outros. Os processos de avaliação e triagem foram customizados para o cliente e cada tipo de produto com o objetivo de identificar possíveis problemas nas peças antes da entrega para a venda final.
Para Daniel Mayo, diretor geral da Linx Logística, o contrato com a Seculus da Amazônia reforçou a presença da empresa no ramo multimarcas. “Sem dúvida alguma foi um grande desafio assumir a responsabilidade pela logística operacional de uma empresa que trabalha com produtos de primeira linha e que possui nome e prestígio no mercado. É preciso destacar que a parceria entre as áreas de operações da Seculus e da Linx e a integração entre as duas empresas, com a gestão compartilhada na maior parte das etapas operacionais, garantiram resultados que superaram as expectativas”, diz.
Segundo Thomaz Requena, da Inteligência Comercial da Seculus, a parceria com a Linx Logística reduziu em 50% o lead time de expedição das mercadorias; garantiu a inspeção de qualidade de 100% das mercadorias de entrada; reduziu o prazo médio de entrega nacional em 70%; e automatizou 100% do movimento de estoque. Além disso, segregou o espaço físico, permitindo a identificação visual de acordo com as melhores práticas; e verticalizou e estruturou o espaço do centro de distribuição, com possibilidade de alterações de layout conforme a demanda dos clientes. “A Linx possui recurso humano capacitado e especializado de acordo com a demanda da Seculus, além de flexibilidade no alinhamento das estratégias e necessidades comerciais da empresa”, afirma Thomaz.
Hoje, a operação logística terceirizada com a Linx atinge 200 pontos de vendas em todo o país e a Linx Logística é responsável pelo gerenciamento de um volume diário de cerca de cinco mil bolsas, carteiras e cintos.
Seculus da Amazônia-A Seculus da Amazônia Indústria e Comércio S/A é uma empresa do Grupo Seculus, composto por oito empresas controladas por uma holding de capital privado nacional, com atuação nos segmentos financeiro, imobiliário, TI, indústria e comércio.
Linx Logística-A Linx Logística atua como operador logístico com foco no varejo e e-commerce, assumindo todos os processos de logística do cliente, como recebimento e manipulação de produtos, gestão de estoque e expedição de pedidos para lojas próprias, franquias, multimarcas e internet, além da gestão de fretes. Todas as atividades são realizadas em centro de distribuição com 14 mil metros quadrados de área construída, em Barueri (SP). Entre os clientes deste segmento estão Renner, Lacoste, Privalia, Pronovias e Guess.
Também atua como desenvolvedora de soluções integradas de intralogística para otimizar os processos de movimentação, armazenagem e separação de pedidos, por meio de consultorias, locação, comercialização e implementação de equipamentos. Entre os principais clientes atendidos estão Zara, Casas Bahia, Marisa, Pernambucanas, Renner, Riachuelo, C&A e Leader.
A Linx Logística distribui com exclusividade, no Brasil, os produtos da marca espanhola Mostoles Industrial e das holandesas Distrisort e Ambaflex.
Pefil da Linx-Presente no mercado há mais de 25 anos, a Linx é líder na América Latina em tecnologia de gestão empresarial para o Varejo e a segunda maior software house brasileira, com mais de 7.000 clientes no Brasil, América Latina e Europa, e 54.000 PDVs instalados. Com foco exclusivo no Varejo, atua nos segmentos de vestuário, calçados, supermercados, home centers, farmácias, eletroeletrônicos e eletrodomésticos, acessórios e joias, presentes, livrarias, concessionárias, autopeças, revenda de pneus, postos de combustíveis, food service, entretenimento e e-commerce. A empresa conta com mais de 1.400 colaboradores em sua matriz e filiais, e dispõe de unidades de relacionamento e parceiros distribuídos pelo Brasil e exterior. Para atender de forma integral às necessidades atuais do mercado varejista, a companhia é composta por quatro Unidades de Negócio: Linx Sistemas, Linx Telecom, Linx Logística e Linx Prevenção de Perdas. [ www.linx.com.br].
Fonte:Portal Fator Brasil