sexta-feira, 9 de outubro de 2009

DHL lança pesquisa com perspectivas para mercado logístico

Estudo “International Trade, Express Logistics and Globalization: Part and Parcel of the Solution to Current Economic Challenges” revela panorama positivo para o setor.
São Paulo, Brasil – A DHL, empresa líder mundial em transporte e logística, em conjunto com a London School of Economics divulgou hoje estudo que mostra tendências de recuperação do comércio internacional no médio prazo para o setor logístico, devido ao aumento na proporção das transações, especialmente em termos de valor, gerado pelo setor de correio expresso aéreo.
Frank Appel, CEO do Deutsche Post DHL, disse, “O comércio é essencial para o crescimento econômico e para o desenvolvimento mundial. É estimulante observar que, no encontro mais recente do G20,, todos os governos concordaram que o comércio ajudará em curto prazo, e também que é uma parte essencial e inevitável para o desenvolvimento econômico em longo prazo. Como integradores econômicos, nosso papel é fundamental para assegurar que nossos serviços atendam às crescentes necessidades de mercados desenvolvidos e em desenvolvimento.”
O estudo “International trade, Express Logistics and Globalization: Part and Parcel of the Solution to Current Economic Challenges” (Comércio Internacional, Logística Expressa e Globalização: parte e parcela da solução para os atuais desafios econômicos) revelou que o panorama em médio prazo do comércio mundial permanece forte embora o comércio permaneça, na melhor das hipóteses, estagnado no curto prazo devido à baixa disponibilidade de crédito. Entretanto, quando o crédito se tornar largamente disponível e o comércio reagir, o estudo sugere que o retorno do comércio não beneficiará igualmente todos os países. O estudo elegeu o custo do transporte marítimo[1] e a disponibilidade dos procedimentos de revisão como dois fatores fundamentais que influenciam o potencial econômico para atrair o comércio internacional. Os resultados foram baseados em uma análise do custo e qualidade da logística no Brasil, Rússia, Índia e China (BRIC), que somam 40% da população mundial e 15% da economia mundial, além de servirem como exemplo para outras economias emergentes.
O custo do frete aéreo é relativamente constante para os países do BRIC, em comparação com o custo do transporte marítimo, que varia acentuadamente pelo mundo. Os países que fornecem logística de remessa de baixo custo são mais atraentes para as empresas que produzem geralmente produtos de valor baixo que são despachados por navio. A Índia, por exemplo, possui custos de remessa 50% mais altos que os da China, enquanto que os custos de remessa da Rússia são quatro vezes mais altos. Se a Índia conseguisse reduzir o custo de remessa para equiparar-se aos níveis chineses, seu comércio aumentaria 10%, enquanto que o comércio do Brasil e da Rússia aumentaria em 30 e 50%, respectivamente, se equiparassem aos custos de remessa da China.
O estudo mostra que os países que querem atrair empresas que utilizam remessas expressas por correio aéreo precisam não somente tentar melhorar seus custos, mas também garantir a confiabilidade e a pontualidade. Particularmente, os países em que os comerciantes podem pedir custos menores e uma revisão transparente de quaisquer decisões tomadas na base terão uma parcela maior do comércio mundial. O relatório também observa que procedimentos eficientes de revisão são absolutamente ausentes nas economias emergentes, o que oferece um desafio às transportadoras que pretendem importar ou exportar mercadorias urgentes, como produtos eletrônicos indispensáveis de alto valor. A análise chegou à conclusão de que se esses países assegurassem a disciplina e atual disponibilidade de tais revisões, a China e a Índia aumentariam o comércio em 20%, o Brasil e a Rússia em 30% durante a recuperação pós-crise.
“Os custos de transporte e logística, em particular, superam os impostos no que diz respeito às maiores barreiras ao comércio em uma proporção de 9:1. O estudo demonstra que os países que buscam ficar à frente da próxima tendência de globalização precisam avaliar seu próprio desempenho em comparação com as melhores práticas mundiais. As economias emergentes que dependem da exportação podem aprimorar suas condições de comércio para fortalecer seus níveis de comércio internacional quando a economia se recuperar", disse Frank Appel, CEO do Deutsche Post DHL.
Empresas de logística e recuperação econômica na Ásia - Devido ao papel central da logística no comércio internacional, o estudo postula que as empresas desse setor desempenham uma função primordial na sustentação da recuperação econômica. Como o setor investe muito em ativos, com a aquisição de aviões, navios e veículos, os custos da logística flutuam significativamente com a demanda. Consequentemente, durante a crise econômica, os custos de logística diminuíram substancialmente, ajudando a aliviar o impacto total da crise para os negócios envolvidos em comércio internacional.
Da mesma forma, as empresas de logística desempenham um importante papel no aumento da atratividade da Ásia como local para fazer negócios. Com o rápido crescimento do poder aquisitivo asiático, as empresas de logística permanecem bem estabelecidas na região, reconhecendo seu papel estratégico. Como os serviços de logística são amplamente disponíveis, isso ajudará os países na região a enfrentarem a crise econômica e estarem bem posicionados para a recuperação.
Crescimento do setor de correio expresso aéreo - Olhando mais adiante, o estudo prevê que o setor de correio expresso aéreo continuará a crescer proporcionalmente à recuperação no volume de crescimento de comércio e elege três principais áreas de potencial expansão para o setor: a crescente demanda por serviços na indústria de saúde, a demanda por transferência de documentos no setor de serviços internacionais e a demanda por peças de reposição para equipamentos, pois o cenário econômico tende a buscar mais atualizações e reparos do que substituições.
“O correio expresso aéreo continua a ser um setor importante e de rápido crescimento. O valor do comércio internacional aumentou 16x nos últimos 50 anos, amplamente dominado por mercadorias urgentes, de alto valor que exigem entregas pontuais. Nos últimos anos, as remessas aéreas cresceram mais que o dobro comparado aos fretes marítimos ao longo dos últimos 30 anos”, disse Appel. “A entrada pioneira do Deutsche Post DHL nos mercados emergentes da região Ásia-Pacífico, como China e Índia nos ajudará a nos preparar para a recuperação. Seja por meio de entregas aéreas urgentes ou fornecendo suporte em nossas soluções para cadeia de suprimentos, o setor de logística se tornará essencial como elemento integrador na geração do crescimento econômico pós-crise,” adicionou.
Perfil: A DHL é líder no mercado global de logística e entrega expressa internacional, especializada em fornecer soluções inovadoras e personalizadas a seus clientes.
A DHL oferece serviços e experiência em frete expresso, aéreo e marítimo, transporte terrestre, soluções de logística, bem como serviços postais internacionais, aliados à cobertura mundial e profundo conhecimento dos mercados locais. A rede internacional da DHL conecta mais de 225 países e territórios no mundo todo. Mais de 310 mil funcionários se dedicam a prestar serviços com agilidade e confiança que superam as expectativas dos clientes. [www.dhl.com]
Fonte: Fator Brasil

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Center Cargo faz logística de produtos farmacêuticos

A Center Cargo é uma das poucas empresas habilitadas a efetuar o transporte de insumos e medicamentos que envolve medidas e investimentos especiais para garantir a qualidade dos produtos.
Transportar e monitorar os produtos que chegam as farmácias, hospitais, e consequentemente aos consumidores, é de extrema importância para garantir a qualidade e o bem estar das pessoas.
A Center Cargo, que há quase 20 anos atua em logística e transporte nacional e internacional de cargas, é uma das poucas empresas habilitadas pela ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária – para transportar medicamentos controlados, insumos e equipamentos médico hospitalares.
O transporte de produtos e insumos requer uma condição especial de temperatura, que deve ser controlada e monitorada durante toda a cadeia logística. Desde o centro de distribuição são necessárias medidas especiais e este controle evita perdas e prejuízos às indústrias, além de evitar o transporte inadequado durante o processo.
“Para que a empresa seja habilitada a transportar os produtos ela deve cumprir algumas regras impostas pela ANVISA e pelo Ministério da Agricultura que são órgãos extremamente rígidos. A Center Cargo investiu em tecnologia, capacitação profissional, equipamentos, frota de veículos inspecionada regularmente, além de obter o laudo da CETESB – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo”, afirma Jair Pereira, Diretor da Center Cargo.
Além da estrutura e profissionais gabaritados que garantem a eficácia no transporte, a empresa conta com dois farmacêuticos Full-Time, dentro das filiais de São Paulo e Anápolis, em Goiás que devem ficar atentos a todas as leis e regras impostas, além de monitorar a carga junto aos fornecedores para evitar qualquer tipo de irregularidade. “A Center Cargo oferece todo o know-how necessário para o transporte de produtos farmacêuticos e equipamentos médico hospitalares, contando com uma equipe de profissionais especializados no acompanhamento de todo o processo logístico, e agilidade em todos os órgãos anuentes”, conclui Jair.
Center Cargo: É uma empresa de logística que há quase 20 anos desenvolve gerenciamento técnico e administrativo no transporte de cargas. A empresa fornece total apoio no controle alfandegário, consolidação, além do acompanhamento integral do processo logístico 24 horas em todo território nacional e internacional, seja por mar, terra ou ar. Desta forma, a Center Cargo possibilita um total controle sobre a mercadoria, garantindo agilidade e segurança para o cliente. Transporte aéreo, marítimo, rodoviário, desembaraço aduaneiro, transporte de perecíveis, produtos farmacêuticos e hospitalares, fretamento, entre outros serviços são prestados pela Center Cargo através de 17 filiais espalhadas por todo Brasil, além de 2 no exterior, concentradas no Chile e Estados Unidos. [www.centercargo.com.br]
Fonte: Fator Brasil

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

FCA fecha novo contrato para transporte de açúcar

Da redação - A FCA (Ferrovia Centro-Atlântica) anuncia um novo contrato para transporte de açúcar. A empresa fechou acordo com a ED&F Man, que atua no comércio internacional de commodities, para transportar 1,8 milhão de toneladas do produto nos próximo cinco anos.
Operação - A operação da FCA para o novo cliente foi iniciada nesta semana. O embarque da carga para o Porto de Santos é feito a partir do terminal de Aguaí (SP), administrado pela Matosul, empresa operadora de terminais e armazéns, estrutura que conta com dois armazéns com 50 mil toneladas de capacidade cada e taxa de embarque e desembarque da ordem de 3,5 mil toneladas de açúcar por dia.
Somente para o novo contrato, a FCA está modernizando 150 vagões de sua frota, que passarão a circular já nas próximas semanas, e realizando melhorias em alguns trechos de sua malha ferroviária. A companhia ferroviária, controlada pela Vale, espera incrementar ainda mais a participação do açúcar em sua receita, já que o cliente não fazia parte do seu portfólio.
A FCA movimentou 904 mil toneladas de açúcar em 2008. Somente no primeiro semestre de 2009, a companhia transportou 645 mil toneladas do produto – quase 90% a mais em relação ao mesmo período do ano passado.
Fonte: Canaldotransporte

terça-feira, 6 de outubro de 2009

A Tecnologia RFID Alcançou um Novo Patamar

Rajit Gadh é keynote speaker do IV Simpósio Internacional de Soluções de Negócios em RFID, cujas inscrições continuam abertas.
Fundador e diretor do Wireless Media Lab da UCLA (University of California, Los Angeles), Rajit Gadh é uma autoridade no estudo das tecnologias sem fio. Segundo o pesquisador, a tecnologia RFID vive atualmente uma curva de aprendizado, ou seja, está evoluindo de uma tecnologia de rastreamento de inventário para uma tecnologia onipresente de computação, monitoração e controle – seja nos EUA ou no Brasil. “Mercados inteiramente novos estão sendo criados com a tecnologia RFID. Acredito que os países precisam convencer seus Governos a investir com o nível de risco que somente o setor governamental pode assumir. Somente dessa forma os países podem alcançar a liderança tecnológica”, observa.
Gadh, que estará no Brasil em outubro para participar do IV Simpósio Internacional de Soluções de Negócios em RFID (www.simposiorfid2009.com.br), cita como exemplo a experiência da universidade com o Programa UCLA WinMEC e também no Wireless Media Lab, que desenvolvem tecnologias usando RFID e outros sensores em aplicações para smart grid, um importante empreendimento apoiado pelo presidente norte-americano Barack Obama. Um outro setor em que a tecnologia RFID está sendo ativamente aplicada nos Estados Unidos é o da assistência médica.
“Colaboramos com diferentes organizações em estudos conjuntos e esforços de desenvolvimento, incluindo o desenvolvimento de aplicativos de RFID em escala completa, usando a plataforma WinRFID Middleware, que trabalha com vários padrões e protocolos, tais como EPC, ISO, IETF e Wi-Fi”, revela Gadh.
Para o pesquisador, em uma década será possível encontrar leitoras RFID a um custo inferior a US$ 10, já que o preço das etiquetas, leitoras e middleware, bem como os custos de desenvolvimento e integração de software, vem caindo sensivelmente ao longo dos últimos anos. “Hoje já é possível obter retorno do investimento no curto e médio prazos especialmente em aplicações de ciclo fechado, tais como o rastreamento de ativos e o rastreamento de inventário, da fábrica até o armazém”, avalia.
Fonte: Blog logisticando

domingo, 4 de outubro de 2009

Jundiaí sedia Feira Internacional de Logística

Cidade já é considerada pólo logístico no cenário nacional e atrai grandes empresas.
Jundiaí é privilegiada quando o assunto é logística: está entre São Paulo e Campinas, é cortada pelas rodovias Anhanguera e Bandeirantes, está próxima de aeroportos e oferece excelente acessibilidade, além do forte setor econômico.
Levantamento realizado pelo IBGE em 5.564 municípios aponta Jundiaí como a 25ª economia do país, superando 14 capitais brasileiras. A pesquisa, realizada entre 2002 e 2006, mostra que o PIB municipal é de R$ 11,3 bilhões e cresceu 6% neste período, quase o dobro das cidades com 200 a 500 mil habitantes. No Estado, Jundiaí está no 10º lugar do ranking, representando 1,4% do PIB estadual e 0,84% da região sudeste.
Para este crescimento, deve ser levado em consideração o excelente distrito industrial da região, que possui hoje cerca de 1.000 empresas de variados setores. Por conta de sua localização estratégica e seu potencial, grandes empresas como Coca-cola, Pepsi e Siemens e os centros de distribuição das Casas Bahia e Magazine Luiza, estão instaladas na cidade.
Quando o assunto é qualidade de vida, Jundiaí também é destaque: ocupa o 14º lugar no ranking nacional do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e é a quarta colocada entre as 645 cidades do Estado de São Paulo.
Devido sua infra-estrutura, localização e economia, Jundiaí já é considerada pólo logístico em São Paulo e, por isso mesmo, em 2010, será palco para a I Feira Internacional de Logística, realizada pela empresa Adelson Eventos e promovida pela ABEPL (Associação Brasileira de Empresas e Profissionais de Logística), com o apoio da Prefeitura de Jundiaí.
O evento será realizado no Parque Comendador Antonio Carbonari – Parque da Uva, nos dias 15, 16 e 17 de junho de 2010, ocupando os três pavilhões e toda a área externa do parque. Logística.2010 terá cerca de 90 expositores e público estimado de 15 mil visitantes, além de congressos, networking e rodada de negócios.
Lançada em agosto passado, a feira é uma oportunidade tanto para micro, médias e grandes empresas mostrarem seus produtos e serviços, trocarem informações e realizarem negócios.
Logística.2010 já conta com a confirmação de empresas dos modais rodoviários, equipamentos de movimentação, consultorias entre outras, além do interesse de grupos empresariais de outros países como Estados Unidos e China. [Site http://www.feiradelogistica.com/]
Fonte: Fator Brasil