terça-feira, 21 de junho de 2011

Acidente: que fazer com carga perigosa?

São Paulo ainda é o Estado campeão em índice de acidentes com transporte de produtos perigosos, segundo informações do Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental). As ocorrências, na maior parte, acontecem em razão da falta de instrução dos motoristas, por erros técnicos dos caminhões e pela ruim condição das estradas.
Na lista de substâncias nocivas à saúde humana, animal e ambiental que circulam pelas estradas brasileiras estão mais de 3.100 itens, entre eles: combustíveis - como álcool, gasolina e querose -, e produtos corrosivos - soda cáustica e ácido sulfúrico.
Obrigatoriamente, os caminhões que carregam estes componentes devem ser identificados por um painel de segurança com a sinalização indicativa de "transporte de produtos perigosos", e com um rótulo que diz a "classe de risco do produto transportado".
O motorista é orientado a ter sempre em mãos a ficha de emergência do produto, que contém as instruções sobre como proceder em caso de acidentes e o EPI (Equipamento de Proteção Individual). Uma ocorrência pode gerar sérios prejuízos à saúde, podendo levar até a morte. Se houver vazamento do componente transportado, além do condutor do veículo, correm riscos a população e a área ambiental, já que o produto pode contaminar a vegetação e cursos d'água, caso chegue até rios ou lagos.
Para evitar ocorrências do tipo, abaixo segue uma lista de medidas que caminhoneiros devem seguir para garantir a segurança de todos em caso de acidentes; mas acima de tudo é importante aperfeiçoar a instrução do motorista para este tipo de atividade, como propõe o curso especializado MOPP (Movimentação Operacional de Produtos Perigosos).

Acidente: o que fazer?

Em um acidente, é preciso evitar o vazamento do que está sendo transportado. Porém, se não for possível, é necessário que se providencie o recolhimento das porções vazadas. Se a quantidade do derramamento for grande, as autoridades locais e o fabricante do produto devem ser avisados. As instruções da ficha de emergência devem ser seguidas; abaixo outras informações sobre como proceder.
- Leve sempre os dispositivos de sinalização para serem utilizados em caso de acidente;
- Não fume, não acenda fósforo, não coma e não beba durante o processo de limpeza;
- Não use o telefone celular, mantenha-o longe do vazamento ou desligado;
- Sinalize e isole a área utilizando os cones, fita/corda, dispositivos de sustentação da fita/corda e as placas de advertência "Perigo / Afaste-se";
- Estanque o produto com terra, para que não atinja rios, lagos, outras fontes de água, rodovias etc. Ser for necessário, cave uma canaleta ou levante um dique de contenção;
- Afaste curiosos;
- Não deixe o veículo sozinho.
- Recolha o material derramado para que possa ser feito o descarte em locais adequados.

Fonte: Manual para o Transporte de Produtos Perigosos
FONTE: Webtranspo - SP

Intralogística: a diferença para crescer?

Inverter o grau de importância. Esta é a afirmação dada por especialistas ao compararem o processo realizado por algumas empresas atualmente na cadeia logística, que priorizam o transporte em si deixando de lado trabalhos considerados por eles como primordiais e que integram as atribuições do segmento denominado intralogística.
Segundo Percival Margato Júnior, presidente da Abrange Logística, empresa que oferece serviços nessa área, esse tipo de inciativa é muito comum acontecer. "Atualmente, percebemos que ainda existem players que priorizam apenas o transporte final do produto, se esquecendo que 75% da cadeia integra exatamente às ações da intralogística, que é a 'espinha dorsal' de todo o plano de supply chain", salientou o executivo.
De acordo com ele, bem antes de uma mercadoria ser transportada, a empresa deve processar informações, desenvolver fornecedores, acionar o departamento de compras, receber e verificar todos os tipos materiais, embalar e movimentar os produtos e estocá-los apropriadamente.
"Importantes negócios são perdidos, justamente pelo fato de que determinada companhia, por não possuir um trabalho eficaz de intralogística, não consegue colocar o produto certo, na hora certa, nas mãos do consumidor final. O diferencial é se moldar às necessidades do mercado", destaca.
Algumas delas já perceberam isso e já organizaram sua gestão contratando consultorias e terceirizando os trabalhos internos. Essa percepção tem movimentado o setor e grupos como a Abrange já planejam um crescimento para este ano de no mínimo 30% em novos contratos.
Abrange oferece serviços em 14 estadosEspecializada na terceirização de serviços de intralogística, como fornecimento de equipamentos, tecnologia e profissionais, a Abrange possui 62 unidade de negócios em 14 estados brasileiros e capacidade para elevar a carteira para mais de cem clientes em 2011.

Competitividade

Margato destaca que a intralogística ficou muito tempo adormecida e de uns tempos para cá surgiu como ponto fundamental para o crescimento dos negócios. "As grandes empresas passaram a dar importância a partir do momento que sentiram que a competitividade comercial estava ficando ameaçada", frisou.
"O maior desafio é compreender que a área envolve grandes gastos e precisa de soluções inteligentes". Estas palavras foram utilizadas por Eduardo Banzato, presidente do IMAM, para definir a importância da Intralogística para garantir a competitividade das empresas em qualquer área de atuação.
Mesmo revelando que 25% dos custos estão relacionados ao processo de logística interna e admitindo que existe um caminho a ser percorrido para a consolidação do segmento, o executivo prevê um futuro favorável com esse setor, crescendo ao mesmo nível da economia nacional neste ano, perto de 5,5%.
"O crescimento da economia vai puxar o setor", salientou Banzato que estipulou em 30% a defasagem atual do volume de contratos com relação a países europeus e aos Estados Unidos. Entretanto, esse déficit - segundo ele - não está ligado à falta de tecnologia ou expertise em intralogística.
"O Brasil tem capacidade para fornecer qualquer solução que a maioria dos países está utilizando. Basta as empresas deixarem de investir em modelos mais simples e apostarem naquilo que realmente vai fazer a diferença na conta final de seus negócios", explicou o presidente do IMAM.

Terceirização

Embora reconheça que há uma tendência no mercado, Banzato informou que existem empresas que investem para assumir essa atividade e a realizam com muita eficiência. O executivo se esquivou de responder sobre as perspectivas de investimentos nesse setor, mas revelou que feiras do setor, como a Movimat, costumam movimentar mais de R$ 1 bilhão a cada edição.
FONTE: Webtranspo - SP

Intralogística: a diferença para crescer?

Inverter o grau de importância. Esta é a afirmação dada por especialistas ao compararem o processo realizado por algumas empresas atualmente na cadeia logística, que priorizam o transporte em si deixando de lado trabalhos considerados por eles como primordiais e que integram as atribuições do segmento denominado intralogística.
Segundo Percival Margato Júnior, presidente da Abrange Logística, empresa que oferece serviços nessa área, esse tipo de inciativa é muito comum acontecer. "Atualmente, percebemos que ainda existem players que priorizam apenas o transporte final do produto, se esquecendo que 75% da cadeia integra exatamente às ações da intralogística, que é a 'espinha dorsal' de todo o plano de supply chain", salientou o executivo.
De acordo com ele, bem antes de uma mercadoria ser transportada, a empresa deve processar informações, desenvolver fornecedores, acionar o departamento de compras, receber e verificar todos os tipos materiais, embalar e movimentar os produtos e estocá-los apropriadamente.
"Importantes negócios são perdidos, justamente pelo fato de que determinada companhia, por não possuir um trabalho eficaz de intralogística, não consegue colocar o produto certo, na hora certa, nas mãos do consumidor final. O diferencial é se moldar às necessidades do mercado", destaca.
Algumas delas já perceberam isso e já organizaram sua gestão contratando consultorias e terceirizando os trabalhos internos. Essa percepção tem movimentado o setor e grupos como a Abrange já planejam um crescimento para este ano de no mínimo 30% em novos contratos.
Abrange oferece serviços em 14 estadosEspecializada na terceirização de serviços de intralogística, como fornecimento de equipamentos, tecnologia e profissionais, a Abrange possui 62 unidade de negócios em 14 estados brasileiros e capacidade para elevar a carteira para mais de cem clientes em 2011.

Competitividade

Margato destaca que a intralogística ficou muito tempo adormecida e de uns tempos para cá surgiu como ponto fundamental para o crescimento dos negócios. "As grandes empresas passaram a dar importância a partir do momento que sentiram que a competitividade comercial estava ficando ameaçada", frisou.
"O maior desafio é compreender que a área envolve grandes gastos e precisa de soluções inteligentes". Estas palavras foram utilizadas por Eduardo Banzato, presidente do IMAM, para definir a importância da Intralogística para garantir a competitividade das empresas em qualquer área de atuação.
Mesmo revelando que 25% dos custos estão relacionados ao processo de logística interna e admitindo que existe um caminho a ser percorrido para a consolidação do segmento, o executivo prevê um futuro favorável com esse setor, crescendo ao mesmo nível da economia nacional neste ano, perto de 5,5%.
"O crescimento da economia vai puxar o setor", salientou Banzato que estipulou em 30% a defasagem atual do volume de contratos com relação a países europeus e aos Estados Unidos. Entretanto, esse déficit - segundo ele - não está ligado à falta de tecnologia ou expertise em intralogística.
"O Brasil tem capacidade para fornecer qualquer solução que a maioria dos países está utilizando. Basta as empresas deixarem de investir em modelos mais simples e apostarem naquilo que realmente vai fazer a diferença na conta final de seus negócios", explicou o presidente do IMAM.

Terceirização

Embora reconheça que há uma tendência no mercado, Banzato informou que existem empresas que investem para assumir essa atividade e a realizam com muita eficiência. O executivo se esquivou de responder sobre as perspectivas de investimentos nesse setor, mas revelou que feiras do setor, como a Movimat, costumam movimentar mais de R$ 1 bilhão a cada edição.
FONTE: Webtranspo - SP