sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Plimor cria Gerência Geral de Logística

Setor irá focar na inovação e desenvolvimento de novos produtos e serviços ao cliente.
Farroupilha– Como pouco mais de sete anos de atuação na Transportadora Plimor, Metrioni de Borba, 30 anos, assumiu em agosto como gerente geral de logística. O cargo foi criado pela empresa a fim de atender a necessidade de destacar um profissional para desenvolver novos produtos e focar na inovação de serviços.
“O desafio será criar e inovar, buscando novas sistemáticas de transporte, alocando a frota nas áreas de distribuição, transferência, observando custos, focando atender as diferentes necessidades de nossos clientes”, observa Borba.
Sob sua coordenação estão quatro profissionais na matriz de Farroupilha, além dos gerentes e coordenadores de 18 unidades da Plimor.
O novo gerente é natural de Alpestre, município do Norte Gaúcho e ingressou na Plimor como analista de sistemas. Durante a carreira atuou também como assessor logístico e coordenador de logística até ser promovido para a atual função. Sua formação acadêmica inclui o curso superior de Processamento de Dados pela Universidade de Caxias do Sul (UCS), estando atualmente cursando Logística no Centro de Ensino Superior de Farroupilha (Cesf).
Plimor - A Transportadora Plimor tem sede em Farroupilha, na Serra Gaúcha, e presta serviços de coleta, entrega e transferência de cargas fracionadas. Em junho deste ano, a empresa completou 35 anos de atuação. Todos os veículos da Plimor contam com sistema de rastreabilidade via satélite e monitoramento 24 horas por central especializada em gerenciamento de risco. Toda a carga é 100% segurada. A empresa atende todo Estado de São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, além da Argentina.
Fonte: Portal Fator Brasil

Congresso reforça a discussão sobre o futuro do transporte de carga no Brasil

A décima primeira edição do Congresso Nacional Intermodal dos Transportadores de Carga que será realizado dias 22, 23 e 24 de setembro, no SERHS Natal Grand Hotel, em Natal, Rio Grande do Norte, debaterá os principais assuntos que norteiam o futuro do transporte de carga no Brasil.
O Congresso terá sete painéis em que serão abordados temais atuais que estão na agenda de discussão do segmento e de vários setores da economia brasileira, considerados de grande relevância para o desenvolvimento do país, tais como: eleições 2010, renovação de frota de caminhões e meio ambiente, linhas de financiamento, economia e investimentos.
Estão confirmadas as presenças do Jornalista Carlos Sardenberg e o Cientista Político Paulo Kramer, do Diretor Executivo da CNT, Bruno Batista, do Coordenador do Gabinete da Presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) do Departamento Regional do Nordeste, Ricardo Rodrigues, do Gerente de Logística da Vicunha Têxtil S/A, José Nivaldo Tornisiello, do Economista e Consultor da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Raul Velloso, do Presidente da consultoria Sapiens Sapiens Desenvolvimento Integral e colunista das Revistas Você S.A. e Vida Simples (Editora Abril), Eugênio Mussak e do Ministro aposentado do TSE e do STJ, José Delgado.
Simultaneamente ao Congresso estará acontecendo a Feira Automotiva com a apresentação das novas tecnologias para caminhões, pneus, combustíveis, implementos e serviços, com participações confirmadas, dentre outras, da Scania, Volvo, Ford, Randon, BGMRodotec, Petrobrás e Sest/Senat.
O evento, organizado pela Associação Brasileira de Logística e Transporte de Carga (ABTC), com um público estimado em mais de 500 pessoas, representa uma possibilidade de atualização do conhecimento sobre as oportunidades e perspectivas do setor. Para o Presidente da ABTC, Newton Gibson, “O XI Congresso Nacional Intermodal dos Transportadores de Carga possibilitará a discussão e articulação no sentido de encontrar soluções para superar os gargalos que ainda atrapalham o desenvolvimento do setor e também para troca de experiências que contribuíram significativamente para as transformações positivas do segmento.”
.[As inscrições para participar do Congresso são gratuitas e podem ser feitas através do site www.abtc.org.br/congresso].
Fonte: Portal Fator Brasil

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Com subsídio ao milho, múltis elevam embarques do Brasil

As principais multinacionais do agronegócio, conhecidas pela sigla ABCD, arremataram mais de 60 por cento dos contratos negociados em leilões de um programa do governo brasileiro que subsidia o transporte de milho e que vem sendo utilizado para impulsionar as exportações do grão do país.
Os embarques do milho nacional, que vinham patinando nos últimos meses, aumentaram mais de quatro vezes em agosto ante julho para 1,19 milhão de toneladas, com as tradings começando a tirar proveito do subsídio num momento do ano em que as exportações de soja (mais lucrativa) sazonalmente perdem força, liberando espaço nos portos para o cereal.
Segundo dados compilados no website da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), as subsidiárias brasileiras da ADM, Bunge, Cargill e Louis Dreyfus arremataram contratos para subvenção ao frete de um volume de 6,5 milhões de toneladas do cereal, de um total negociado de 10,6 milhões de toneladas.
Com a atuação dessas quatro importantes multinacionais nos leilões, somada à participação de outras tradings como a Multigrain e a Noble e também de companhias de capital nacional, como a Amaggi, as vendas externas de milho devem manter o bom ritmo de agosto nos próximos meses.
Para os chamados leilões de PEP (Prêmio para o Escoamento do Produto), como é conhecido o subsídio, governo destinou desde maio cerca de 700 milhões de reais, mais que o dobro dos 322 milhões de reais gastos com o programa no ano passado.
Tais recursos são a única maneira de viabilizar as exportações de milho, segundo produtores e exportadores, diante dos atuais custos logísticos e da taxa de câmbio no Brasil.
"Tem alguns problemas que não estão resolvidos (para exportar milho), o primeiro deles é o da logística. Se para a soja pesa imagine para o milho, que tem a metade do preço da soja e vai pagar o mesmo frete... o segundo problema é câmbio", disse à Reuters o diretor-geral da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), Sérgio Mendes.
Ele explicou que o produtor brasileiro, com um real valorizado frente ao dólar no Brasil, acaba tendo um desconto maior no preço do que concorrentes como os argentinos, que contam com um câmbio mais favorável a exportações. E, sem o PEP, as vendas externas não ocorriam nessa conjuntura.
O Brasil, que tem figurado entre os três maiores exportadores de milho do mundo, exportou 3,4 milhões de toneladas no acumulado do ano até agosto, contra 3,9 milhões no mesmo período de 2009. O mercado acredita que até o final de 2010 as vendas externas do país atinjam de 8 a 10 milhões de toneladas, contra 7,7 milhões de toneladas em 2009, com o reforço do PEP.
"A preocupação é se vamos conseguir mandar tudo isso em tempo hábil. O Brasil tem problemas logísticos, e se não tomar cuidado, vamos acabar perdendo para os EUA. Em novembro, os americanos já estarão com produto da safra nova disponível", avaliou o analista da AgraFNP, Aedson Pereira, temendo que a competição do maior exportador mundial afeta as previsões.

REFORÇO NO SUBSÍDIO

O governo reforçou os leilões de PEP este ano por conta dos preços baixos no mercado interno, em meio a estoques abundantes do grão no país. Por meio do programa, a Conab exige que os compradores dos contratos (tradings e indústrias) paguem um preço mínimo aos agricultores, que assim conseguem cobrir ao menos os custos de produção.
Só pagando um piso aos produtores, os participantes dos leilões podem efetivamente receber o prêmio do governo, que em média ficou em torno de 80 reais por tonelada -o valor varia de acordo com a operação -foram realizadas dez desde maio-, a região produtora e com o deságio verificado no leilão.
A maior parte dos contratos do programa foi arrematada pela Bunge, que ganhou nos leilões papéis em um volume equivalente a mais de 3 milhões de toneladas.
A também gigante do agronegócio Cargill conquistou contratos para transportar o equivalente a 1,4 milhão de toneladas, seguida pela Louis Dreyfus (1 milhão de toneladas) e ADM (745 mil toneladas).
Tradings que arremataram prêmios de regiões mais distantes de portos exportadores, como o Mato Grosso, deverão receber valores mais elevados, mas terão custos proporcionalmente mais altos, uma vez que os fretes daquelas áreas também são mais altos.
Segundo o executivo da Anec, que representa as tradings, embora as companhias tenham participado ativamente dos leilões, não devem ter grandes benefícios financeiros, pois os prêmios disputados nas operações sofreram deságios significativos, justamente pela grande demanda.
"Diria que os leilões foram fantásticos", observou João Birkhan, coordenador do Centro-Grãos, órgão ligado aos produtores de Mato Grosso, lembrando que o milho não é a principal cultura no Estado, mas é muito importante para a rotação de cultura e para o plantio direto da soja.
O governo brasileiro, tradicionalmente um questionador de subsídios agrícolas, não admite que na essência o programa tem o objetivo alavancar as exportações.
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Procuradas, autoridades não estavam disponíveis para comentar. Mas costumam dizer que o governo não pode se responsabilizar pelo destino do produto negociado nos leilões -pelas regras, o arrematante do PEP, para efetivamente ganhar o prêmio, é obrigado somente a escoar o grão para regiões geralmente distantes da área produtora.
Os participantes dos leilões têm até o final de fevereiro de 2011 para comprovar o escoamento do produto e receber seus prêmios.
FONTE: O Globo

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Manaus é a nova aposta da Penske

Após desempenhar um papel produtivo nos estados de São Paulo e Bahia, regiões em que possui nove CDs (Centros de Distribuição), atendendo aos clientes dos setores eletroeletrônico, automotivo e farmacêutico, a Penske Logistics enxergou grandes possibilidades de crescimento na cidade de Manaus (AM).
Considerando o mercado como um aliado estratégico para as suas pretensões de negócios, a empresa investiu R$ 2,3 milhões em um armazém na região dedicado às operações da marca Whirlpool, empresa americana que adquiriu as marcas Brastemp e Consul.
“Ainda não tínhamos a oportunidade de operar em Manaus e a Whirlpool será a nossa porta de entrada lá. Acreditamos que esse novo serviço de armazenagem e distribuição representará 15% de nosso faturamento anual, em pouco tempo”, revelou Paulo Sarti, diretor-geral de operações da Penske na América do Sul. No Brasil, a companhia fatura R$ 80 milhões por ano.
A escolha pela instalação de um CD na zona de livre comércio industrial não foi por acaso. A Penske estudou o cenário e identificou a ausência de concorrentes à altura.
Penske investiu R$ 2,3 milhões em armazém“O grande diferencial nessa operação é a falta de concorrentes multinacionais. A concorrência é bem menor da verificada no restante do território nacional. É um mercado de grande potencial justamente por isso, não existem grandes competidores”, frisou o executivo.
Os serviços operados nesse armazém atenderão os clientes de varejo da Whirpool em todo o Brasil. O local possui 11 mil metros quadrados e capacidade de armazenar 15 mil metros cúbicos de produtos, no caso, ar-condicionado e micro-ondas. De acordo com Bill Scroggie, presidente da Penske Logistics América do Sul, de início, o local gerará 37 empregos diretos.
“Esse número dará suporte ao começo dos trabalhos, mas pretendemos dobrar a quantidade de funcionários até dezembro”, avaliou o executivo, que planeja recuperar o investimento realizado no CD em três anos de contrato. Segundo ele, a empresa buscará outros tipos de clientes da região de Manaus para atender nos próximos meses.

Novos CDs

A busca pelo crescimento dos negócios no Brasil não se resumirá a este armazém de Manaus. Sarti afirma que, atualmente, a Penske tem projetos de expansão em andamento.
“Estamos com vários projetos para abrir novos empreendimentos em cidades como Recife (PE), Curitiba (PR e até no Estado de São Paulo. Até o fim do ano deveremos ter dois ou três novos CDs no País, Com esse incremento na estrutura vamos elevar em 20% o nosso faturamento”, conclui o diretor.
Fonte: Escrito por Redação Webtranspo

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Modal marítimo deve ser explorado

Com mais de dez mil quilômetros de costa marítima, mas com o transporte de cargas internas realizado praticamente pelo modal rodoviário, o Brasil começa aos poucos a discutir e a buscar os meios adequados para dinamizar e expandir o transporte de cabotagem - movimentação de cargas entre portos de um mesmo País. Para tanto, muitos fatos, ou remadas, ainda precisam ser dados para quebrar, inicialmente, a cultura do caminhão, que subsiste apesar das péssimas condições das estradas brasileiras.
A observação é do consultor e professor de logística, Heverson Inamar Souza, para quem o transporte de cabotagem não crescerá sozinho, sem antes assegurar uma maior interface com os modais rodoferroviários e até aeroviário. Nesse sentido, ele aponta a necessidade de se melhorar os acessos aos portos para caminhões e trens; bem como equipá-los com melhor estrutura de logística, com equipamentos modernos para agilizar os procedimentos de carga e descarga, além de uma legislação mais ágil e menos burocrática. "Continuamos a praticar o intermodalismo, em vez do multimodalismo", alerta Souza.
Palestrante da Feira de Transporte Intermodal e Logística (Transmodal Brasil) que transcorre até amanhã, em Fortaleza, ele avalia ainda que as relações trabalhistas também precisam ser melhor discutidas, como forma de melhor capacitar e elevar a produtividade dos trabalhadores portuários.
Mar calmo - Souza ressalta no entanto, que nem tudo é só dificuldades e que muitos dos problemas poderiam ser facilmente resolvidos, tendo em vista a boa disposição e localização dos portos brasileiros. "Nossos portos são de fácil acesso, nosso mar é calmo e o clima é bom e sem intempéries, o que torna a navegabilidade mais segura e tranquila", (em relação ao transporte rodoviário), ressalta o professor.
Apesar de tudo, reconhece que "as tarifas portuárias ainda são muito elevadas" e os custos para transporte de cabotagem entre portos de uma mesma região também não são ainda, competitivos. "Mas entre regiões, em distâncias maiores, os custos se diluem e pode se tornar mais competitivo", defende.
Opinião semelhante tem o diretor da Transmodal, Feliciano Monte Ramos, para quem a interface entre os vários modais beneficiará a todos, à medida em que favorece a ampliação do volume de cargas transportadas. "A melhoria do ferroviário favorece até as transportadoras, que podem operar em trechos menores, a partir da criação dos centros de distribuição", diz.
FONTE: Diário do Nordeste - CE