sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

DHL anuncia parceria integrada de marketing e logística com Manchester United

DHL foi nomeada patrocinadora-chave e Parceiro de Logística Oficial do clube.A empresa vai colaborar com a Manchester United Foundation para beneficiar jovens.
Londres / Bonn - A DHL, empresa líder global em transporte e logística, assinou um contrato de três anos para se tornar a transportadora oficial de um dos clubes de futebol mais populares do mundo, o Manchester United. O acordo vai abranger atividades e eventos integrados de marketing dentro de diversas plataformas como publicidade digital em placas nos estádios, programação das partidas, banners no site oficial do clube e eventos exclusivos no estádio Old Trafford, sede do Manchester United.
Além do contrato de marketing, a DHL vai trabalhar em parceria com a Manchester United Foundation no desenvolvimento de uma série de projetos para aperfeiçoar a vida de jovens das comunidades locais. Mais detalhes sobre estas iniciativas serão divulgadas nos próximos meses.
Segundo David Wilson, vice-presidente sênior de Vendas da DHL Express na Europa, "Este acordo vem reforçar mais uma parceria global para o nosso amplo portfólio de parcerias em logística no mundo. Nossa união com parceiros de tanto prestígio como o Manchester United reflete nossa capacidade de fornecer serviços incomparáveis para clientes que prezam pela qualidade”.
O CEO da DHL Express no Reino Unido e Irlanda, Phil Couchman, comenta: "Ao fecharmos a parceria com o Manchester United, nos unimos a uma marca de alcance internacional, como a DHL. Parte importante do nosso negócio é ajudar as empresas a crescer, oferecendo-lhes um trabalho eficaz e eficiente em todo o mundo. O Manchester United foi fundado por um grupo de trabalhadores ferroviários e se tornou uma marca mundialmente conhecida com 333 milhões de seguidores, o que mostra como pequenas empresas podem se tornar líderes mundiais ".
"A DHL é uma organização mundialmente reconhecida e seu compromisso com o alto padrão de atendimento a torna o parceiro ideal para o Manchester United. Estou muito feliz por recebê-los em nosso grupo de patrocinadores e com expectativas positivas para as oportunidades que esta parceria poderá nos trazer", diz o CEO do Manchester United, David Gill.
"Este acordo enfatiza o constante crescimento global do Manchester United. A DHL é uma marca internacional com um histórico de patrocínio esportivo e uma forte presença em muitos países ao redor do mundo. Estamos animados com as oportunidades que esta parceria vai criar para a DHL e para nossos fãs", comenta o diretor Comercial do Manchester United, Richard Arnold.
Manchester United Foundation-A Fundação Manchester United foi criada em 2006 para comemorar os 50 anos do Clube na Europa. A fundação utiliza a paixão pelo Manchester United para beneficiar comunidades e melhorar a vida dos jovens por meio de programas educacionais, promovendo uma maior compreensão das questões sociais através da educação e desenvolvendo parcerias exclusivas com organizações afins. [www.mufoundation.org ].
Perfil-A DHL é líder no mercado global de logística e entrega expressa internacional, especializada em fornecer soluções inovadoras e personalizadas a seus clientes. A DHL oferece serviços e experiência em frete expresso, aéreo e marítimo, transporte terrestre, soluções de logística, bem como serviços postais internacionais, aliados à cobertura mundial e profundo conhecimento dos mercados locais. A rede internacional da DHL conecta mais de 220 países e territórios no mundo todo. Mais de 310 mil funcionários se dedicam a prestar serviços com agilidade e confiança que superam as expectativas dos clientes. A DHL faz parte do Deutsche Post DHL. O Grupo teve receita de mais de 644 milhões de euros em 2009.[http://www.dhl.com].
Fonte: Portal Fator Brasil

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Logística reversa cresce, soma US$ 20 bi e prevê crescer 10%

As empresas que atuam no segmento de logística reversa - ou seja, no transporte de bens, embalagens e de outros materiais dos consumidores às empresas ou do pós-consumo às empresas - movimentaram no ano passado cerca de US$ 20 bilhões. A atividade já atinge a cerca de 10% de tudo que é vendido no País, e a projeção para este ano é que ela cresça de 10 a 12%. Para empresários do setor, o mercado ainda é embrionário e demonstra potencial em áreas como da indústria do plástico, o segmento de combustíveis, setor editorial, além das telecomunicações - especialmente promissoras para a logística reversa, principalmente com o aumento da preocupação das empresas com sustentabilidade.
De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Logística (Aslog) Rodrigo Vilaça, o mercado nacional deste segmento tem muito a crescer. "Nos EUA, por exemplo, a Reverse Logistics Association, que representa o setor naquele país, calcula que a logística reversa movimente mais de US$ 750 bilhões em gastos ao ano", afirmou ele.
No Brasil, as empresas de diversos setores chegam a ter de 5% a 10% dos produtos que colocam no mercado devolvidos por algum motivo - e isto se faz com a logística reversa. Só no caso específico do pós-venda, a área movimenta no País R$ 16 bilhões/ano e há atividades, como o mercado editorial, em que até 50% de tudo que é colocado no mercado é de alguma forma devolvido às companhias. O custo do pós-venda no Brasil equivale a cerca de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, indicam estimativas do setor.
Ao ver tais excelentes perspectivas para a atividade, a empresa Talog irá inaugurar dia 17 de fevereiro um novo centro de distribuição (CD) em Recife (PE). O espaço está localizado ao lado do aeroporto de Guararapes, e fica próximo ao polo industrial da região - considerado um dos maiores do Nordeste do País. A Talog integra as empresas da holdingTA - Transportadora Americana, e é considerada uma das maiores do setor no mercado nacional. A empresa atende ao mercado de transporte nos segmentos farmacêutico, químico, veterinário, cosméticos, autopeças e eletrônicos, dentre outros.

Plástico

Outra companhia - esta de menor porte - que viu no segmento de logística reversa um filão interessante é a TerraCycle, que se foca na reciclagem de produtos. A empresa afirma ter encontrado no transporte de insumos e itens descartados e na sua transformação em produtos de consumo "verdes" uma área nova, e desafiante. Segundo Guilherme Brammer, presidente da empresa, alguns dados dão conta do porte local do setor: "Só a reciclagem de plásticos no Brasil (um das atividades mais representativas da logística reversa) cresce de 7 a 8% ao ano", revela.
Em 2011, a projeção é que esta área de reciclagem movimente em torno de R$ 6 bilhões. O executivo explica que a empresa faz todo o atendimento aos clientes, da retirada do produto, até o processamento. E as palavras dele são complementadas pelas de Miguel Bahiense, diretor executivo da Plastivida - Instituto Sócio Ambinetal dos Plásticos: "É fundamental ressaltar que o índice de reciclagem mecânica no Brasil, 21,2%, é maior do que o índice médio da comunidade européia, que é de 18,3% - e isto levando-se em conta que os europeus contam com bem mais infraestrutura no setor do que nós". Razões O professor Paulo Roberto Leite, presidente do Conselho de Logística Reversa do Brasil (CLRB), dá algumas razões pelas quais a logística reversa vem crescendo tanto no País: "A quantidade de produtos em circulação cresce, acompanhando a própria economia, e muitos são novos e ainda sujeitos a falhas. Há também uma tendência à redução do ciclo de vida dos bens produzidos e legislações cada vez mais duras no que tange à qualidade que os mesmos tem de apresentar para que não sejam passíveis de devolução".
Vilaça, da Aslog, complementa: "A logística reversa no Brasil é uma tendência. O setor será cada vez mais importante, e se uma organização não o levar em conta certamente perderá mercado". E quais as demandas que o setor apresenta? Renata Franco, advogado especializada no assunto, aponta: "O que falta no Brasil é incentivo ao setor empresarial para que este recicle mais e, ao fazê-lo, use mais de logística reversa. Precisamos de redução de tributos na atividade", pede ela. "Sem dúvida alguma, uma menor tributação sobre a logística reversa é essencial para a saúde da atividade no País e, consequentemente, para toda a economia nacional", reforça Rodrigo Vilaça.

Evento

O Centro Empresarial de São Paulo receberá, em 24/03, o 2º Fórum Internacional e Expo de Logística Reversa, para discutir o tratamento e a destinação de resíduos sólidos no Brasil.
FONTE: DCI - SP

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Pallets descartáveis são transformados em móveis e artesanato em Barueri (SP)

Projeto é uma parceria da operadora logística Golden Cargo com a Cooperativa Unindo Forças da cidade. Cerca de 500 pallets são entregues mensalmente à entidade, que produz móveis, objetos e artesanatos com a madeira.
A operadora logística Golden Cargo está trabalhando em parceria com a Cooperativa Unindo Forças, de Barueri (SP), em um projeto de sustentabilidade ambiental e social. Para evitar o descarte de pallets em aterros sanitários, a companhia entrega por mês cerca de 500 unidades descartáveis para a cooperativa (equivalente a 3.500 kg), que transforma a madeira em móveis, objetos e artesanatos.

“Além de garantir o descarte seguro dos materiais e contribuir com o reaproveitamento, a parceria apoia e mantém o compromisso com a comunidade do entorno onde está localizada, gerando emprego e renda aos locais”, afirma Marcos Franco, do subcomitê de Sustentabilidade da Golden Cargo.

Os cooperados têm o apoio dos alunos de design da Universidade de São Paulo (USP). Depois de confeccionados, a Golden Cargo promove a exposição e venda dos móveis e objetos. No início de fevereiro, os produtos ficaram expostos na Feira Sustentabilidade da empresa, disponibilizados para que os colaboradores e funcionários pudessem adquirir.
Fonte:Transportabrasil

Hidrovia Juruena/Tapajós é vital para reduzir custos logísticos na região Norte

Redução considerável no custo logístico e aumento de competitividade. Esses são os principais benefícios que a criação da hidrovia Juruena/Tapajós traria para a região Norte do país. A constatação veio de um profundo estudo realizado pela consultoria Macrologística, a pedido da Confederação Nacional da Indústria (CNI), e que culminou no “Projeto Norte Competitivo”.
O projeto identificou 42 eixos de integração de transporte (ferrovias, hidrovias, rodovias e portos) para melhorar a infraestrutura logística dos nove estados que compõem a Amazônia Legal (Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins). Desses, selecionou nove considerados prioritários. “Já que não há verba suficiente para a execução de todas as obras, essa escolha é essencial para que sejam concentrados esforços nos eixos mais eficientes, com previsão rápida de retorno dos investimentos”, explica Olivier Girard, sócio da Macrologística e responsável direto pelo estudo.
Nessa seleção, a hidrovia Juruena/Tapajós foi o eixo de integração de transporte que apresentou maior potencial de redução no custo logístico para a região. A produção de grãos mato-grossense poderia ser escoada pelos rios Arinos e Juruena e depois pelo Tapajós, até o porto de Vila do Conde (PA). O custo do frete por tonelada de milho produzido em Lucas do Rio Verde (MT) para Xangai, por exemplo, seria quase 40% menor do que é hoje para se atingir o mesmo destino – dos R$ 226 atuais contabilizados no trajeto até o porto de Paranaguá (PR), por onde é exportado para a China, para R$ 136, valor que seria gasto caso a região tivesse a hidrovia Juruena/Tapajós, que levaria o produto até Vila do Conde, seguindo de lá para o mercado chinês.
O investimento para esse eixo de integração é estimado em R$ 2,8 bilhões e inclui, entre outras obras necessárias, a construção da eclusa da Cachoeira de Meia Carga (MT), algumas dragagens, sinalização e balizamento dos rios Juruena, Arinos e Tapajós, além de outras construções de infraestrutura portuária, de acordo com a análise feita pela consultoria Macrologística.
Para viabilizar o desenvolvimento dos considerados nove eixos prioritários do Projeto Norte Competitivo, são necessários investimentos de R$ 14,1 bilhões, que trariam uma economia anual de R$ 3,8 bi no custo de logística total (transporte e armazenamento de carga) da Amazônia Legal. Atualmente, o custo do transporte de todos os produtos originados ou destinados à região é de R$ 17 bilhões ao ano e chegará a R$ 33,5 bi com o volume de produção previsto para 2020.
“Somos um dos países mais competitivos do mundo em vários produtos. Porém, basta que eles saiam de seus locais de origem e já começamos a perder competitividade, o que torna urgente a necessidade de mudanças na infraestrutura. O investimento total previsto com os nove eixos propostos no Norte Competitivo se pagaria em menos de quatro anos com a economia gerada por uma logística mais eficiente”, diz Olivier. O projeto já foi apresentado em oito dos nove estados que compõem a Amazônia Legal e, em março, deve ser entregue à presidente Dilma Rousseff.
Fonte: Portal Fator Brasil