Um novo contrato fechado para 2012 consolida ainda mais a parceria entre a Vale e a ADM para o transporte de milho, soja e farelo de soja. As empresas acabaram de negociar o volume que será transportado este ano, que soma um total 215% superior às operações realizadas em 2011, quando foram movimentadas 615 mil toneladas para o cliente.
O acordo prevê a utilização de soluções que interliguem linha férrea e terminais ferroviários aos complexos portuários de Ponta da Madeira (MA), Santos (SP) e Tubarão (ES). Segundo Elton Pássaro, gerente geral Comercial da Vale, o contrato propicia não só o transporte de grande volume de carga, mas a utilização constante do sistema logístico da empresa dedicado a terceiros. O acordo foi elaborado de forma a manter estáveis os volumes transportados, considerando os períodos de safra e entre-safra dos produtos.
Complexo de Tubarão
Para o Complexo de Tubarão, por exemplo, a Vale transportará para a ADM soja no primeiro semestre e milho, no segundo.
Já para o Porto de Santos, o transporte de soja será alternado com o de farelo de soja. Dessa maneira, a empresa conseguirá um grande aproveitamento do sistema, levando em consideração fatores sazonais e os picos de exportação do mercado. "Possuímos um grande reconhecimento do mercado pelo transporte de açúcar até Santos. O contrato com a ADM representa nossa entrada em grande escala no transporte de grãos ao mesmo destino", disse Pássaro.
Sistema Norte
Com o contrato com a Vale, a ADM volta a transportar soja no Sistema Norte. O produto será transportado pela Ferrovia Norte-Sul desde Colinas (TO), passando pela Estrada de Ferro Carajás até chegar ao terminal de Ponta da Madeira, em São Luís.
Para a exportação da carga, serão utilizados navios de grande porte, com capacidade para até 85 mil toneladas. Com o contrato, a ADM poderá se tornar uma das primeiras empresas a utilizar o novo galpão que a Vale irá instalar no terminal portuário, com capacidade para 45 mil toneladas.
Monitor Mercantil
FONTE: Monitor Mercantil
BLOG COM FINALIDADE DE ACOMPANHAR E COMPARTILHAR ASSUNTOS LOGÍSTICOS.
sábado, 14 de janeiro de 2012
Frotista quer tolerância maior de peso
O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) prorrogou para 31 de maio deste ano o prazo da tolerância máxima de 7,5% do peso – acima do limite de peso bruto – que pode ser transmitida por cada eixo de veículo à superfície das vias públicas. Apesar da nova data, que já foi prorrogada outras vezes, o setor de transporte de cargas aguarda uma nova posição sobre o tema e reivindica um novo valor de tolerância – considerado mais viável – de até 11%.
“A distribuição da carga de maneira uniforme por todo o veículo é impraticável por causa de uma série de problemas”, explica o diretor da área técnica da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC & Logística), Neuto Gonçalves dos Reis. Segundo ele, esses fatores justificam a reivindicação de que o Contran não deve confiar apenas na exatidão das balanças para fazer a fiscalização.
Entre as dificuldades, Reis cita a existência de irregularidades e desnivelamentos na entrada e saída do local de pesagem, a diminuição da precisão das balanças ao longo do tempo – a lei exige que elas sejam reguladas apenas uma vez por ano –, a variação do peso dos veículos à medida que o tanque de combustível é utilizado e a influência da pressão atmosférica, da temperatura e da umidade do vento.
Outro item que dificulta a distribuição exata por eixo, de acordo com o diretor, “são as cargas que se deslocam durante a viagem, indo de um eixo para outro”. Alguns exemplos são as cargas a granel (soja, milho, trigo e outros grãos), de madeira e de cana-de-açúcar. Além disso, Reis frisa que o remanejamento dos produtos dentro do caminhão, à medida que são descarregados, não é uma tarefa simples.
Sobre o desenrolar do processo até o prazo estipulado - 31 de maio -, Reis acredita que um novo grupo de trabalho seja formado para discutir o assunto e chegar a um acordo com o Contran. Em relação à fiscalização que será executada, diz que “na pior das hipóteses, a situação fica como está, nos 7,5%”. Mas garante que o setor vai batalhar por mais: uma média de 9% ou algo maior.
FONTE: Webtranspo - SP
“A distribuição da carga de maneira uniforme por todo o veículo é impraticável por causa de uma série de problemas”, explica o diretor da área técnica da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC & Logística), Neuto Gonçalves dos Reis. Segundo ele, esses fatores justificam a reivindicação de que o Contran não deve confiar apenas na exatidão das balanças para fazer a fiscalização.
Entre as dificuldades, Reis cita a existência de irregularidades e desnivelamentos na entrada e saída do local de pesagem, a diminuição da precisão das balanças ao longo do tempo – a lei exige que elas sejam reguladas apenas uma vez por ano –, a variação do peso dos veículos à medida que o tanque de combustível é utilizado e a influência da pressão atmosférica, da temperatura e da umidade do vento.
Outro item que dificulta a distribuição exata por eixo, de acordo com o diretor, “são as cargas que se deslocam durante a viagem, indo de um eixo para outro”. Alguns exemplos são as cargas a granel (soja, milho, trigo e outros grãos), de madeira e de cana-de-açúcar. Além disso, Reis frisa que o remanejamento dos produtos dentro do caminhão, à medida que são descarregados, não é uma tarefa simples.
Sobre o desenrolar do processo até o prazo estipulado - 31 de maio -, Reis acredita que um novo grupo de trabalho seja formado para discutir o assunto e chegar a um acordo com o Contran. Em relação à fiscalização que será executada, diz que “na pior das hipóteses, a situação fica como está, nos 7,5%”. Mas garante que o setor vai batalhar por mais: uma média de 9% ou algo maior.
FONTE: Webtranspo - SP
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
Lei federal autoriza criação de pedágio urbano por prefeituras
Os municípios poderão cobrar pedágio para diminuir o trânsito de automóveis, segundo a Lei de Mobilidade Urbana, sancionada na última semana pela presidente Dilma Rousseff. Um dos principais objetivos é estimular o transporte coletivo e reduzir a emissão de poluentes.
A nova lei autoriza a cobrança de tributos pelo uso da infraestrutura urbana, "visando a desestimular o uso de determinados modos e serviços de mobilidade". A receita gerada pelo pedágio ou outra forma de tributação deve ser destinada ao transporte coletivo, como a concessão de subsídio público à tarifa. O uso de bicicletas também precisa ser estimulado, segundo o texto.
As novas regras de incentivo ao transporte coletivo podem não entrar em vigor antes da Copa do Mundo de 2014, porque os municípios têm prazo até 2015 para se adequarem a elas. As 1.663 cidades brasileiras com mais de 20 mil habitantes terão de elaborar planos de mobilidade urbana. E as cidades que não cumprirem o prazo de três anos para os planos podem ser punidas com a suspensão dos repasses de recursos federais ao setor.
Desafio. Hoje, apenas municípios com mais de 500 mil habitantes eram obrigados a ter planos de mobilidade e nem todas as 38 cidades com esse perfil têm políticas para o setor. Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) alerta que "fazer a lei pegar" é um dos principais desafios da Lei de Mobilidade Urbana. Atualmente, os municípios já são autorizados a subsidiar os transportes coletivos, mas o subsídio só vale na Região Metropolitana de São Paulo e nos metrôs, segundo o Ipea.
O estudo considera a lei um avanço, depois de 17 anos de debate no Congresso. Já o presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski, apontou contradições nas políticas públicas. "Ao mesmo tempo em que o governo estimula a compra de automóveis para ajudar a indústria automotiva a enfrentar a crise internacional, a nova lei autoriza a cobrança de tributos para limitar sua circulação nas cidades", afirmou.
O presidente da confederação prevê que poderá ser criada uma guerra fiscal entre os municípios, com estímulo aos motoristas para que licenciem seus automóveis em cidades que tributem a circulação de carros em suas ruas. "Poderemos até questionar a constitucionalidade, porque sobre a propriedade de veículos já incide a cobrança do Imposto de Circulação de Veículos Automotores (IPVA) e poderia ser caracterizada uma dupla tributação."
Táxis. A lei também determina que os municípios fixem a tarifa máxima cobrada pelos táxis. A medida estimularia a competição por meio de descontos.
FONTE: O Estado de São Paulo - SP
A nova lei autoriza a cobrança de tributos pelo uso da infraestrutura urbana, "visando a desestimular o uso de determinados modos e serviços de mobilidade". A receita gerada pelo pedágio ou outra forma de tributação deve ser destinada ao transporte coletivo, como a concessão de subsídio público à tarifa. O uso de bicicletas também precisa ser estimulado, segundo o texto.
As novas regras de incentivo ao transporte coletivo podem não entrar em vigor antes da Copa do Mundo de 2014, porque os municípios têm prazo até 2015 para se adequarem a elas. As 1.663 cidades brasileiras com mais de 20 mil habitantes terão de elaborar planos de mobilidade urbana. E as cidades que não cumprirem o prazo de três anos para os planos podem ser punidas com a suspensão dos repasses de recursos federais ao setor.
Desafio. Hoje, apenas municípios com mais de 500 mil habitantes eram obrigados a ter planos de mobilidade e nem todas as 38 cidades com esse perfil têm políticas para o setor. Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) alerta que "fazer a lei pegar" é um dos principais desafios da Lei de Mobilidade Urbana. Atualmente, os municípios já são autorizados a subsidiar os transportes coletivos, mas o subsídio só vale na Região Metropolitana de São Paulo e nos metrôs, segundo o Ipea.
O estudo considera a lei um avanço, depois de 17 anos de debate no Congresso. Já o presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski, apontou contradições nas políticas públicas. "Ao mesmo tempo em que o governo estimula a compra de automóveis para ajudar a indústria automotiva a enfrentar a crise internacional, a nova lei autoriza a cobrança de tributos para limitar sua circulação nas cidades", afirmou.
O presidente da confederação prevê que poderá ser criada uma guerra fiscal entre os municípios, com estímulo aos motoristas para que licenciem seus automóveis em cidades que tributem a circulação de carros em suas ruas. "Poderemos até questionar a constitucionalidade, porque sobre a propriedade de veículos já incide a cobrança do Imposto de Circulação de Veículos Automotores (IPVA) e poderia ser caracterizada uma dupla tributação."
Táxis. A lei também determina que os municípios fixem a tarifa máxima cobrada pelos táxis. A medida estimularia a competição por meio de descontos.
FONTE: O Estado de São Paulo - SP
Empresas de transportes seguirão ritmo da economia
Questões relacionadas com a economia doméstica e a retração do comércio exterior estão entre os fatores que deverão movimentar os setores no próximo ano, de acordo com o Bradesco BBI.
No segmento ferroviário, por exemplo, a instituição aposta nos negócios da América Latina logística (ALL).
"A ALL deve continuar mostrando crescimento médio de 10% em termos de volume como resultado da migração do transporte por rodovia para ferrovia. Este movimento deverá continuar por pelo menos mais três anos", ressaltaram os analistas do Bradesco BBI, Edigimar Maximiliano e Luiz Peçanha.
Neste sentido, o banco de investimentos do Bradesco afirmou que a ALL deverá se manter como um importante player no mercado da América do Sul. As ações da companhia foram classificadas "outperform" (acima da média do mercado), com preço-alvo de R$ 16,00 em 2012.
Passando para a área de logística, a instituição destacou a Tegma, afirmando que está otimista com os negócios da companhia, diante do comportamento do mercado automotivo brasileiro.
Isso porque, segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), o Brasil deverá expandir sua produção doméstica de veículos em 5%, para 3,7 milhões de unidades em 2011.
Apesar disso, o Bradesco BBI espera que a Tegma diminua gradualmente sua exposição no segmento automotivo, estimando que a participação do setor na receita da empresa cairá a 60% em 2021, lembrando que em 2011 o percentual está em 78%.
"Dentre os principais riscos para a Tegma estão um possível declínio da produção de veículos e piora da economia doméstica", destacaram os analistas da instituição.
Os papéis da empresa também foram classificados como "outperform" e o preço-alvo estabelecido foi de R$ 36,50.
E por fim, em relação ao setor portuário, a instituição mencionou a Wilson Sons, classificada como "market perfom" (na média do mercado), com preço-alvo de R$ 35,50.
"Vemos a Wilson Sons como um caso de investimento diversificado e forte", considerou o Bradesco BBI.
Essa consideração foi feita mesmo sabendo que as companhias que operam no setor portuário podem enfrentar grandes desafios em termos de crescimento de volume com a piora das condições macroeconômicas e diminuição do comércio global.
FONTE: Brasil Econômico - SP
No segmento ferroviário, por exemplo, a instituição aposta nos negócios da América Latina logística (ALL).
"A ALL deve continuar mostrando crescimento médio de 10% em termos de volume como resultado da migração do transporte por rodovia para ferrovia. Este movimento deverá continuar por pelo menos mais três anos", ressaltaram os analistas do Bradesco BBI, Edigimar Maximiliano e Luiz Peçanha.
Neste sentido, o banco de investimentos do Bradesco afirmou que a ALL deverá se manter como um importante player no mercado da América do Sul. As ações da companhia foram classificadas "outperform" (acima da média do mercado), com preço-alvo de R$ 16,00 em 2012.
Passando para a área de logística, a instituição destacou a Tegma, afirmando que está otimista com os negócios da companhia, diante do comportamento do mercado automotivo brasileiro.
Isso porque, segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), o Brasil deverá expandir sua produção doméstica de veículos em 5%, para 3,7 milhões de unidades em 2011.
Apesar disso, o Bradesco BBI espera que a Tegma diminua gradualmente sua exposição no segmento automotivo, estimando que a participação do setor na receita da empresa cairá a 60% em 2021, lembrando que em 2011 o percentual está em 78%.
"Dentre os principais riscos para a Tegma estão um possível declínio da produção de veículos e piora da economia doméstica", destacaram os analistas da instituição.
Os papéis da empresa também foram classificados como "outperform" e o preço-alvo estabelecido foi de R$ 36,50.
E por fim, em relação ao setor portuário, a instituição mencionou a Wilson Sons, classificada como "market perfom" (na média do mercado), com preço-alvo de R$ 35,50.
"Vemos a Wilson Sons como um caso de investimento diversificado e forte", considerou o Bradesco BBI.
Essa consideração foi feita mesmo sabendo que as companhias que operam no setor portuário podem enfrentar grandes desafios em termos de crescimento de volume com a piora das condições macroeconômicas e diminuição do comércio global.
FONTE: Brasil Econômico - SP
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