sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Cegonheiros protestam em Brasília por segurança

O protesto dos caminhoneiros é para reivindicar segurança para os trabalhadores nas rodovias do país. A data escolhida coincide com os cinco anos do assassinato de Mário Sérgio Gabardo, então com 20 anos, que foi assassinado em Canoas (RS) em ato de represália às denúncias feitas pelos transportadores contra a ação de duas empresas que controlam o segmento de transporte de veículos. "Hoje faz cinco anos que este assassinato está sem solução.
Há duas empresas, uma italiana e uma norte-americana, que atuam como uma verdadeira máfia. Elas dominam o mercado. Transportam quase todas as marcas com exceção da coreana Hyundai e integrantes desta máfia nos ameaçam constantemente para que desistamos da atividade", declarou Afonso Carvalho, McGyver, que é presidente do Sindicato dos Transportadores de Veículos de Goiás (Sintrave-GO).
Dos 43 veículos estacionados em fila indiana, três estão totalmente carbonizados e, segundo McGyver, foram destruídos pela máfia do transporte De manhã, o grupo foi recebido pelo ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, e reivindicou a permissão para que os transportadores possam estacionar e passar a noite no pátio dos postos da Polícia Rodoviária Federal.
"Estamos clamando por segurança. Não nos sentimos seguros nos postos de combustíveis. Estes três carros foram incendiados em postos, colocando em risco não só nós, mas todas as pessoas que passam e trabalham nestes lugares", alertou. Com cartazes de protesto e a foto do colega morto estampado nas carretas, eles alegam terem sido recebidos em março de 2009 pelo então ministro da Justiça Tarso Genro, mas que até agora nenhuma providência foi tomada para garantir-lhes a segurança.
FONTE: Portal Estradas

TALOG inaugura CD em Cajamar (SP) e amplia capacidade de armazenagem no estado

Para dar suporte à crescente expansão do segmento logístico em todo país e ampliar sua participação no mercado nacional, a TALOG - um dos mais modernos operadores logísticos do Brasil - coloca em operação seu novo centro de distribuição, instalado no município de Cajamar, na região metropolitana da capital paulista. O novo CD da empresa, integrante da holding TA - Transportadora Americana -, está localizado estrategicamente às margens da rodovia Anhanguera, entre São Paulo e Jundiaí, próximo do acesso ao Rodoanel, a 37 km do centro da capital paulista e a 70 km do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas.
As novas instalações estão inseridas em um estruturado condomínio logístico, cuja área total construída superará os 100 mil m² quando finalizado. A TALOG ocupará três dos amplos galpões, com a área total dedicada superando os 13 mil m². Com a disponibilidade de cerca de 6,5 mil posições paletes para armazenagem normal e de 600 posições paletes para produtos refrigerados e congelados, estabelece-se um incremento de cerca de 35% na disponibilidade total da empresa, oferecida em localizações privilegiadas das regiões Sudeste e Nordeste do país. A inauguração de mais este CD, o segundo num período de seis meses, reforça a aposta do grupo no crescimento do setor e é uma garantia da oferta de serviços cada vez mais qualificados ao mercado, afirma o diretor da empresa, Maurício Gomes.
"A inauguração deste CD representa a constatação de nossa conquista de mais espaço e do reconhecimento do mercado e também que mantemos nosso planejamento de ter um crescimento acelerado, nos próximos anos, assim como aquele que o país vem registrando", comenta Gomes.
A TALOG mantém armazéns em Campinas, no interior de São Paulo, e na capital paulista, além da região metropolitana do Recife, totalizando cerca de 30 mil metros quadrados de área dedicada aos processos que administra. Como parte da holding TA, conta ainda com toda a infraestrutura das filiais da TA - Transportadora Americana, espalhadas nas regiões sudeste e sul do país.
No último ano, a empresa registrou um crescimento em torno de 48% em seu faturamento. Para manter essa taxa em 2010, aposta na qualidade e diversidade dos serviços prestados, para assegurar a fidelidade dos atuais e a captação de novos clientes.
Solução - No mercado nacional desde 1995, com atuação destacada nos segmentos farmacêutico, químico, veterinário, cosmético, de autopeças e eletrônicos, a TALOG presta serviços de armazenamento, distribuição, operações in-house, gerenciamento de produtos promocionais, montagem de kits, nacionalização de produtos, gestão da cadeia de suprimentos e logística reversa. "Oferecemos soluções personalizadas não apenas em logística; buscamos sempre a melhor solução, dentro da necessidade apresentada pelo cliente, visando otimização de recursos", explica Maurício Gomes.
Holding - Fundada em 1941, a Transportadora Americana (TA) tem sede em Americana (SP) e conta com infraestrutura própria capaz de atender a cerca de 6 mil cidades nas regiões Sul e Sudeste do país. Desde 2002, a holding mantém um acordo comercial com a FedEx que permite acesso a uma rede mundial de transporte e mobiliza duas aeronaves e mais de 100 pontos de distribuição. A TA foi a primeira empresa do setor, na América Latina, a obter a certificação ISO 9001:2008 - Sistema de Gestão de Qualidade, em 1994.
Além da TALOG, integram ainda a holding a TAExpress, especializada em encomendas expressas e urgentes e que incorpora os modais aéreo, rodoviário e marítimo, oferecendo embalagens e condições específicas de coleta, distribuição e acondicionamento; a Wind Express, um agente de cargas para os modais aéreo e rodoviário e que oferece um serviço especializado no transporte de encomendas expressas e emergenciais, com divisões de cargas perecíveis e promocionais e a Universidade do Transporte, a primeira universidade corporativa do setor.
FONTE: Assessoria de Imprensa

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Intermodalidade é saída das empresas para driblar gargalo dc

Empresas de logística com forte atuação no setor rodoviário apostam em outros modais de transporte (intermodalidade) para driblar gargalos causados principalmente pela falta de infraestrutura portuária do País. A meta é oferecer agilidade aos clientes.
Pensando nisso, a TNT Brasil lançou um serviço dedicado ao transporte aéreo de carga pesada, com a previsão de que esta área represente 20% de todos os negócios da empresa em cinco anos. Já a Rumo Logística aposta principalmente no transporte ferroviário, e com isso a empresa, que já investiu mais de US$ 100 milhões na compra de vagões desde o ano passado, permitiu ao Grupo São Martinho escoar 66 mil toneladas de açúcar do interior de São Paulo até o porto de Santos, em menos de dez dias.
De olho no atual cenário da economia brasileira, com o incremento das importações e exportações, a TNT que já opera 47 aviões no exterior, lançou um novo produto para o mercado brasileiro, o TNT International Freight, onde serão transportados produtos de alto valor agregado por via aérea, como os tecnológicos, emergenciais, peças industriais e farmacêuticos. O serviço, que estará disponível apenas no Estado de São Paulo, interligará os aeroportos de Viracopos, em Campinas (SP), e Cumbica, em Guarulhos (SP), à Europa, à China e aos Estados Unidos, de onde serão distribuídos pela própria empresa até o ponto final. "A operação é baseada no transporte de carga aérea pesada, a TNT hoje é líder no transporte expresso na Europa, então temos uma rede aérea e rodoviária enorme no continente. O Brasil não poderia ficar fora dessa rede, especialmente em um momento em que a economia nacional está aquecida", disse o diretor de Marketing da empresa, Ricardo Gelain.
Inicialmente a TNT usará a parceria com a companhia aérea alemã Lufthansa, levando as cargas até a Alemanha, e de lá para a principal base da empresa na Bélgica, onde a TNT distribuirá as mercadorias com seus próprios aviões e caminhões. "A nossa maior parceira nesses serviços aéreos é a Lufthansa, pois ela possui um cargueiro que vai de São Paulo direto a Frankfurt. De lá nós conectamos com a base em Liège, na Bélgica, que é onde a TNT mantém todas as suas aeronaves, incluindo um Boeing 747, e voa diariamente para a Ásia".
Gelain, no entanto, não descarta a possibilidade de colocar uma aeronave da própria empresa em conexão com o Brasil, mas ressalta que isso dependerá dos resultados obtidos com este novo serviço. "Nós não descartamos a possibilidade de trazer um avião da TNT ao Brasil, temos a intenção de operar aviões cargueiros aqui, mas isso depende das partes legais e também do crescimento da economia brasileira", acrescentou.
No entanto, quando indagado sobre uma futura fusão, aquisição ou parceria de uma companhia aérea brasileira para o transporte de carga, Gelain afirmou que a empresa não está pensando nisso agora, mas que seria uma ideia interessante. Ele também falou sobre a TNT entrar em parceria junto ao modal ferroviário. "Ainda não estamos estudando essa possibilidade, até porque grande parte do que transportamos são materiais acabados. Mas talvez o faremos, no futuro", refletiu.
Por fim, Ricardo Gelain comentou que a TNT estudou bastante o mercado brasileiro antes de entrar com este novo produto, e, com os recentes gargalos portuários, os clientes terão uma nova opção para enviar e receber suas mercadorias com agilidade e precisão. "Hoje temos muitos gargalos nos portos, filas imensas, tanto de navios quanto de caminhões. Assim, não é só o tempo de viagem de um navio que é demorado, mas os gargalos portuários que o País enfrenta são complicados para as empresas. Então esse serviço acaba compensando, não em todos os produtos, como as commodities, que não justificam o investimento, mas para produtos acabados e cargas mais pesadas a intermodalidade ajuda muito", finalizou Gelain.

Açúcar

A operadora Rumo Logística pertence ao Grupo Cosan e é especializada na logística de açúcar e grãos. A empresa acaba de colher os frutos decorrentes da intermodalidade. Em uma parceria com a empresa São Martinho, produtora de açúcar e etanol, para o transporte de açúcar da Usina São Martinho, em Pradópolis (SP), até o Porto de Santos, foram economizados cerca de 15%, tanto em tempo de transporte, quanto em custos. "Esta parceria é o resultado do interesse mútuo da São Martinho e da Cosan, por meio da Rumo, em desenvolver processos mais eficientes e com menor custo para exportação de açúcar", afirmou o presidente da operadora Rumo, Júlio Fontana Neto.
Nesta operação 70% de todo o açúcar foi transportado por ferrovia, e 30% por rodovia, e, segundo o presidente da companhia é uma alternativa muito interessante, já que se evitam as grandes filas de caminhões do porto e garantem-se os prazos de entrega.
Os gargalos logísticos causados pela falta de infraestrutura dos portos brasileiros estão fazendo com que operadores logísticos comecem a completar a rota com transporte rodoviário e busquem soluções em outras modalidades de transporte. É o caso da TNT Brasil, que estuda trazer uma aeronave para carga pesada ao País, das 47 que tem em seu portfólio, pois lançou o serviço de transporte aéreo de carga pesada, visando a driblar os problemas enfrentados pelo setor. "A TNT lidera o transporte expresso na Europa, e tem rede aérea e rodoviária enorme naquele continente. O Brasil não poderia ficar fora, em um momento em que a economia nacional está aquecida", disse o diretor de Marketing da empresa, Ricardo Gelain.
Na Rumo Logística, do Grupo Cosan, a ideia foi aumentar parcerias para o transporte férreo. Especializada na logística de açúcar e grãos, a empresa encontrou solução no setor ferroviário. Segundo seu presidente, Júlio Fontana Neto, a modalidade chega a reduzir até 15%, em tempo e custos, no transporte.
FONTE: DCI - SP

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Crise nos Correios chega às empresas

A crise na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), que já fez suas vítimas na arena política, começa agora a incomodar o setor privado que depende de seus serviços. Diversas empresas, preocupadas com disputa jurídica entre os Correios e suas lojas franqueadas, começaram a buscar apoio em companhias privadas de logística para garantir que suas encomendas serão entregues no prazo.
Se o prazo atual não for alterado, daqui a 41 dias centenas de franquias dos Correios fecharão as portas por não terem feito os processos de licitação que regularizam a situação com a estatal. A ECT já colocou na rua um plano de contingência para evitar transtornos aos usuários e garante que tudo vai funcionar regularmente. Mas empresas ouvidas pelo Valor não parecem dispostas a pagar para ver.
"De uns seis meses para cá o serviço de entrega está um caos, o atraso é permanente", diz Fernando Banas, diretor da Epse Editora e da Editorial Latina. "O material, que teria de ser entregue em 24 horas, está chegando em seis dias."
Segundo Banas, suas empresas entregam cerca de 80 mil exemplares de revistas por mês, todas com data certa para chegar ao leitor. Por causa dessa situação, a empresa antecipou o prazo de edição das revistas, de distribuição e de rodagem na gráfica. "Já estamos com cotações de empresas para entrega porta a porta".
A situação é a mesma na Timepress Comunicação, que distribui 10 mil revistas por mês. "Essa história toda já foi longe demais. Sou obrigado a procurar outra empresa para não ficar na mão", diz João Carlos Bodeo, diretor financeiro e administrativo da Timepress.
No último sábado, foi a vez de a empresa de cosméticos Natura, que soma 941 mil consultores em todo o Brasil, enviar uma carta a seus colaboradores do Rio de Janeiro e do Espírito Santo para informar que o contrato com os Correios para entrega de materiais de comunicação foi rompido. Os documentos passaram a ser entregues pela empresa de logística Treelog. No comunicado, a empresa informa que a substituição "possibilitará maior agilidade e garantia de cumprimento dos prazos de entrega."
Em Minas Gerais, parte do serviço de entrega de caixas de pedidos da Natura também saiu dos Correios e agora será feito pela empresa Patrus Transportes Urgentes.
Um dos fundadores da Natura é o empresário Guilherme Leal, vice na chapa de Marina Silva, candidata do PV à Presidência da República. Segundo sua assessoria, ele está afastado da gestão da Natura desde maio e não teve nenhum tipo de participação na decisão da empresa. Por meio de nota, a Natura informou que iniciou um "projeto piloto" de logística e que os Correios continuam sendo parceiros em outros Estados e também para outros serviços. "Estas são decisões puramente comerciais, estrategicamente estudadas por uma equipe que busca constantemente aperfeiçoar a qualidade de serviço prestado às suas consultoras e consultores".
O receio dos Correios e franqueados é de que haja uma debandada de grandes clientes para o setor privado. Só em São Paulo, conforme apurou o Valor, cerca de 40 empresas já enviaram cartas às franquias informando que estudam propostas de empresas privadas para evitar o risco de atraso nas entregas do último trimestre do ano. A lista inclui companhias como o Grupo Iguatemi e a Unimed São Paulo.
Em agosto, a ECT enviou uma carta a cerca de 200 clientes considerados estratégicos - com faturamento superior a R$ 3,4 milhões - com informações sobre o plano para evitar o colapso postal. Ele prevê gasto de R$ 425 milhões em 400 lojas temporárias no país, das quais 140 em lojas da própria ECT e 260 em imóveis alugados.
FONTE: Valor Econômico - SP

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Multas para caminhões a mais de 70 km/h na marginal Pinheiros começam em outubro

Fiscalização com autuações começa no próximo dia 13 A CET (Companhia de Engenharia e Tráfego) começará a multar veículos pesados --caminhões e ônibus-- que estiverem acima do limite de 70km/h na marginal Pinheiros a partir de outubro, em São Paulo.
O limite será reduzido de 90 km/h para 70 km/h em toda a pista expressa da marginal. A fiscalização com autuações do novo limite de velocidade começa no próximo dia 13.
A medida já vinha sendo estudada e já foi implantada semanas atrás na marginal Tietê, com a intenção de reduzir os riscos de acidente.
A CET informou nesta sexta-feira (24) que, desde sábado (25), flexibiliza a restrição ao trânsito de caminhões em vias como marginal Pinheiros e avenida dos Bandeirantes.
Veículos pesados que realizam serviços urbanos, como a entrega de alimentos, serviços de mudança, e atuação na construção civil estão liberados para rodar durante a maior parte do dia em todas as pistas que estavam restritas e nas vias do bairro do Morumbi (zona oeste) que estão restritas a partir desta segunda-feira.

MORUMBI

A partir desta segunda, dez vias na região do Morumbi (zona oeste de São Paulo) passam a ser consideradas VER (Vias Estruturais Restritas) e terão o tráfego de caminhões proibido das 5h às 21h nos dias úteis e das 10h às 14h aos sábados, segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego).
A medida não vale para os VUCs (veículos pesados de até 6,3 m) e algumas atividades e não vigora durante os feriados
FONTE: Folha de São Paulo - SP

Aprovada legislação de motofrete em Campinas - SP

A Câmara de Campinas aprovou ontem em segunda votação (mérito) o projeto de lei de autoria do Executivo que regulamenta a profissão de motofretes em Campinas. Com maioria absoluta, o projeto segue com 13 emendas para ser sancionado pelo prefeito Hélio de Oliveira Santos (PDT). Os profissionais devem se adequar às normas no prazo de um ano, contado a partir da Resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), de 2 de agosto de 2010, sobre a função.
Pelo projeto, o serviço poderá ser prestado por autônomos, cooperativas ou pessoas jurídicas cadastradas na Secretaria de Transporte. A Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) deverá padronizar somente a identificação do motofretista, cabendo às empresas a padronização de cores.
O autônomo terá de se cadastrar, além de apresentar o certificado de participação em curso de treinamento básico; licenciamento do veículo e cursos de segurança no trânsito. Não poderão ser transportados produtos que possam oferecer riscos à saúde ou à segurança das pessoas e ao meio ambiente. O motoboy deve obedecer à Resolução 356 do Contran, que torna o colete um item obrigatório e exige que os capacetes tenham sinalizadores retrorrefletivos e fluorescentes.
Outra emenda define que o autônomo terá de optar por uma atividade específica - seja entrega de água, alimentos, documentos etc. Os motofretistas poderão utilizar bolsas isotérmicas para transporte de alimentos e mochilas para o transporte de mercadorias. As empresas prestadoras de serviço devem fazer seguro de vida em favor de seus empregados, no valor mínimo de R$ 20,8 mil por empregado. A Câmara introduziu no projeto o conceito da multa de caráter educativo e não arrecadatório. Estipulou desconto de 50% para multa que seja paga sem apresentação de recurso e reduz à metade as taxas cobradas, como renovação e vistoria veicular. As motos deverão ter no mínimo 125 cilindradas.
FONTE: Correio Popular - SP

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

A logística quase sem o rodoviário, por Ana Sofia Almeida Amarante

A logística é a administração e operacionalização de atividades que interrelacionam produtores, fornecedores, clientes, prestadores e tomadores de serviços. É a logística que, ao fazer uso de infraestrutura, meios de transporte, profissionais, tecnologias e modais de transporte, possibilita a distribuição de insumos de produção e de prestação de serviços para a geração de bens e serviços. Esses bens e serviços, em um segundo momento, são entregues aos clientes em diferentes destinos e em diferentes instantes. Por isso, a logística é uma ação integrada de diversas ferramentas, diversos atores e diversas finalidades.
A multidisciplinaridade e a multidimensionalidade da logística exige responsabilidade socioambiental, política e econômica de cada um dos atores interrelacionados, com o objetivo de realizar práticas sociais e produtivas para satisfazer necessidades. Por isso, os governos (municipal, estadual e federal) devem desenvolver as suas atividades relacionadas à construção e manuteção de infraestrutura de transportes (meios e vias) de forma responsável, porque somente assim os empresários podem cuidar das suas atividades específicas de produção. E, somente assim, a logística se efetiva e os consumidores terão suas necessidades satisfeitas e qualidade de vida mais elevado.
Os cuidados com a infraestrutura, responsabilidades dos governos, subordinam-se às condições geográficas (hidrografia, relevo, distância dos grandes centros produtores e consumidores), modais de transportes disponíveis (aéreo, marítimo, rodoviário, ferroviário, fluvial), vias de transporte (estradas, hidrovias, ferrovias) e construções físicas (portos marítimos, aeroportos, portos fluviais, armazéns, postos de distribuição); essas responsabilidades podem ser assumidas com parcerias público-privadas e outras soluções adequadas a casos específicos.
Independentemente das diferenças e das condições de cada lugar, a logística necessita de planejamento e estratégias pensadas antecipadamente para evitar os tão comentados apagões logísticos. A velocidade das comunicações e o aumento constante das necessidades das empresas e das pessoas não dão chance a logística do cometimento de erros, da falta de planejamento. As variáveis envolvidas em qualquer processo de produção, consumo e distribuição de bens e serviços precisam ser conhecidas ou imaginadas previamente pelos atores em questão, de modo a interligar ações e não interroper o funcionamento de cadeias produtivas, sob pena de comprometer a satisfação dos consumidores nos locais, momentos e condições exigidos.
Nos locais onde há escassez de estradas, e porisso o modal rodoviário tem pouca expressividade, a logística deve especializar-se nos modais aéreo e fluvial. A infraestrutura desses dois modais, além de ser planejada e estruturada conforme as necessidades de clientes e produtores. A estrutura de portos e aeroportos, por exemplo, pode ser construída de acordo com a classe de carga a utilizar tal estrutura. Portos fluviais de grande porte tendem a ter seus pisos construídos com materiais que suportem grande quantidade de peso, em decorrência do uso de equipamentos pesados e grande volume de cargas a ser transportado em determinadas áreas do porto. Da mesma forma, os armazéns de cargas desses portos devem ser adequadamente construídos de acordo com os tipos de cargas e a periodicidade de armazenamento das mesmas.
Em relação ao modal aéreo, a estrutura dos aeroportos dos locais onde há escassez do modal rodoviário representa espaço estratégico e político, porque é por ele que passa a maioria dos insumos (importados e exportados) e a maioria dos produtos (importados e exportados). Quando a estrutura aeroportuária é adequada ao volume de carga transportado, revela-se a excelência da administração pública e privada do local e, principalmente, a responsabilidade diante das funções sociais, ambientais e econômicas da logística.
Finalmene, verifica-se a necessidade de planejamento estratégico, pessoas habilidadas e tecnologias da informação para a gestão logística que proporciona melhor qualidade de vida, independentemente das distâncias entre produtores e grandes centros consumidores. Sem a eficiência dos canais de distribuição logística e sem a eficácia do atendimento a clientes e a produtores, a logística perde as suas finalidades e acelera o subdesenvolvimento da localidade e do país.
FONTE: Portal Administradores

domingo, 26 de setembro de 2010

Autofax e Pamcary lançam o Pamcert

A Autofax e Pamcary disponibilizam para o mercado um produto inovador e completo, trazendo uma nova era para o setor logístico, pronto para combater as principais falhas e fragilidades dos processos atuais. A solução visa pontos chaves como o recebimento e certificação digital, nos padrões da ICP - Brasil, dos canhotos fiscais, pagamento de frete, gestão da frota, trazendo mais lucros e facilidades para seus clientes.
O Pamcert promove o envio de dados por meio de um terminal wireless que aperfeiçoa a comunicação entre os participantes da cadeia. Através de um portal, os clientes têm acesso a informações logísticas que permitem obter um panorama de gestão de toda a cadeia de entrega para a tomada de decisão.
A solução oferece segurança e confiabilidade em todo o processo de assinatura digital ICP - Brasil, com o Carimbo do Tempo do Observatório Nacional - instituto científico responsável pela hora oficial do Brasil e pela localização GPS no território nacional.
A plataforma Pamcert é composta pelas funcionalidades m-Canhoto, m-Frete, m-Cargo e m-Averba, que tem características especificas para atender as necessidades de cada segmento deste mercado. A partir destas soluções, é possível a certificação em tempo real e de forma precisa para cada etapa do processo, uma vez que todo o procedimento é on-line, gerando mobilidade na captura e processamento das informações.
Uma das características do Pamcert é a interação entre os participantes da cadeia: embarcador, transportador, motorista, clientes e bancos. Sendo que para o motorista, esta função será disponibilizada direto no próprio terminal móvel, que permite o acesso a todas as operações, tornando-se o elo entre os envolvidos.
O Pamcert, um produto que nasce baseado na excelência de tecnologia, estudos e know-how de processos logísticos. Esta plataforma fecha todas as pontas do processo, passando pela contratação do frete, embarque da mercadoria, averbação, entrega certificada, pagamento do frete e retorno do canhoto fiscal, com validade jurídica e de não repúdio. Tudo realizado de forma on-line.
O Pamcert desenvolvido no conceito cloud computing é composto por 4 elementos:
FONTE: Assessoria de Imprensa