quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Brado Logística se prepara para operar dentro do novo marco regulatório ferroviário

Em um ano, a Brado vai investir R$ 150 milhões em infraestrutura e ativos rodantes. Em encontro que reuniu autoridades, empresas privadas e entidades, a Companhia anunciou que está pronta para atuar de acordo com as normas da nova regulamentação.

A Brado Logística, criada pelas parceiras América Latina Logística (ALL) e Standard Logística, está apta para atuar dentro das exigências do novo marco regulatório ferroviário. O assunto foi debatido durante o Seminário Concessão de Ferrovias – Impactos do Novo Modelo para a Infraestrutura, realizado em São Paulo. Desde a criação da Companhia, em abril de 2011, serão realizados no período de um ano, investimentos de R$ 150 milhões em ativos rodantes como vagões e locomotivas, além da ampliação de Unidades, Terminais e compra de equipamentos.

O processo para a aquisição de vagões e locomotivas está em andamento. Um dos destaques é o projeto de implementação de vagões long-stack, no corredor Mato Grosso - Santos, por onde irão passar 50% das mercadorias e onde estão os Terminais de carga e descarga da Brado Logística. A meta é conquistar cerca de 12% a 15% do mercado de contêineres no período de cinco anos. Hoje, a Brado é responsável por 2,5% das operações conteinerizadas via ferrovia em todo o País.

A Brado Logística participou do Seminário Concessão de Ferrovias ao lado de empresários e autoridades do Governo como o Ministério dos Transportes e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Durante o evento, foram discutidas questões importantes, em especial, o novo Marco Ferroviário Ferroviário brasileiro. O gerente comercial intermodal da Brado Logística, Theo Camurça, esteve presente no evento e também ministrou uma palestra sobre a Companhia para o público presente.

O gerente comercial afirmou que a Brado está preparada para operar dentro das exigências do novo marco, podendo replicar o modelo de negócios em qualquer ferrovia do Brasil que haja demanda de contêineres. Além disso, Theo Camurça apresentou cases de sucesso da Companhia, expondo quais são os serviços que compõe a Brado e como são realizadas as operações dentro das Unidades e Terminais Intermodais, estrategicamente localizados, com know how especializado e diferenciado para a cadeia de contêineres, oferecendo melhor transit time e custo benefício.

“A missão da Brado é ser a melhor operadora logística intermodal rodoferroviária da América Latina. É bacana ver a reação de nossos clientes, de fora para dentro. Estamos conseguindo suprir as necessidades do cliente e perceber como nosso crescimento tem sido positivo. A Brado une o poder da ferrovia com a sinergia de serviços. Estamos preparados para atuar dentro das normas do novo marco regulatório”, comenta o gerente comercial intermodal da Brado, Theo Camurça.

O Seminário reuniu os maiores players do mercado com o objetivo de expor as experiências nacionais, trocar informações sobre o setor e oferecer soluções jurídicas para entraves de transição. Além disso, foi apresentado o novo modelo de administração do sistema de transporte ferroviário brasileiro, com o foco de abordar as oportunidades que surgirão para a iniciativa privada com as mudanças determinadas pelo marco regulatório.
FONTE: A Tribuna - Santos

Prejuízo com roubo de cargas no estado de São Paulo cresce 6,5%

Os transportadores rodoviários de cargas do estado de São Paulo contabilizam prejuízo de R$ 148,976 milhões com roubo de mercadorias apenas neste ano. O valor supera em 6,5% o registrado no mesmo período do ano passado.

De acordo com o balanço divulgado por meio da Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado de São Paulo (Fetcesp) e do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do Estado de São Paulo (Setcesp), com dados da Secretaria da Segurança Pública, mesmo com prejuízo maior neste ano, o número de ocorrências entre janeiro e junho de 2011 é 8,28% menor do que do primeiro semestre de 2010, totalizando 3.345.

“Nós tínhamos um volume muito grande de pequenos roubos na região da 25 de março. Reiteramos, assim, pedidos à Secretaria da Segurança para reforçar as ações no local, o que reduziu muito a quantidade de eventos. No entanto, aumentaram os grandes roubos em Campinas, Araraquara, na Bandeirante, entre outras. Estamos fazendo reuniões com todas as polícias para buscar alternativas de como combater o roubo naquela região”, explica o vice-presidente do Setcesp, Roberto Mira.

Segundo ele, diversas medidas estão sendo tomadas para diminuir a criminalidade. Uma delas é a reativação do programa Pró-Carga, da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, em 2009. O programa atua na prevenção e combate aos roubos a partir da ação conjunta de todas as polícias e da sociedade civil. Além disso, a Comissão Nacional de Combate ao Roubo de Cargas, presidida por Roberto Mira, também tem conquistado bons resultados aos longos dos últimos 13 anos. “De quatro delegacias especializadas em roubo de cargas, passamos a contar com 22 em todo o Brasil”, comemora.

Rodovias
O relatório da Fetcesp/Setcesp mostra ainda que o mês de janeiro registrou o maior número de ocorrências do ano, com 693. Em fevereiro foram 591 e, em cada mês seguinte, o número variou entre 500 e 525 delitos.

A capital paulista concentrou a maioria dos casos de roubo, com 51,63% do total. Na região metropolitana ocorreram 17,25%, nas rodovias, 21,97% e, no interior, 9,15% das ocorrências.

A rodovia Anhanguera lidera o ranking de casos no estado, com 130 ocorrências. Logo depois está a Dutra, com 96 e a Fernão Dias, com 76.

Na capital, a zona leste conta com a maior parte dos delitos registrados (31,79%), seguida pela zona norte (27,97%) e a zona sul (25,48%). A zona oeste registrou 9,49% do total e, o centro, 5,27%.
De acordo com o levantamento, os principais dias de ocorrências são as quartas-feiras (21,58% dos casos), seguidas pelas terças (20,24%) e quintas (18,51%). Os criminosos agem, principalmente, entre 8h e 16h, período que concentra 61,46% das ocorrências registradas no primeiro semestre do ano.

Em relação aos valores, as cargas mais visadas são os eletroeletrônicos, carga fracionada, produtos alimentícios, metalúrgicos e têxteis.
FONTE: Redação CNT