sábado, 5 de junho de 2010

Feira de Logística movimenta SC

As características de Santa Catarina, principalmente de Joinville, cidade mais populosa (500 mil habitantes), com maior PIB do estado e o terceiro maior pólo industrial do Sul do Brasil, foram os motes para a organização da 3ª Logística 2010 (Feira e Congresso de Logística e Movimentação de Carga), que será realizada de 8 a 11 de junho.
Para se ter uma ideia da importância da região para o País, grandes conglomerados do setor metal-mecânico, químico, plástico e têxtil formam o universo da indústria local. Estão instaladas lá empresas como Amanco, Busscar, Ciser, Docol, Döhler, Embraco, Krona, Lepper, Schulz, Tigre, Totvs,Tupy, Universal Leaf’Tabacos, Wetzel, Whirpool, Viqua entre outras.
Todas, como não poderia ser diferente, geram grandes volumes de produtos e movimentam a logística da região no Brasil e exterior. De acordo com a Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários), Joinville encontra-se em situação privilegiada em relação ao escoamento de produtos.
Segundo a entidade, aproximadamente 95% do comércio exterior circula por via portuária. Em um raio de 80 quilômetros existem quatro portos com amplo poder de movimentação de cargas.
Para a Euro Feiras de Negócios, empresa responsável pela organização, a Logística 2010 se alia a este momento favorável, se transformando em oportunidade ideal para que empresas de todos os segmentos troquem experiências, realizem intercâmbios, ativem relacionamentos e construam uma vasta rede de serviços e negócios.
Segundo a empresa, “a perfeição e a agilidade no processo de movimentação de cargas, o controle e a inovação nas operações logísticas – compras, produção, armazenamento e estocagem, expedição e entrega são pontos da maior importância para os negócios”.
Além disso, “durante todo o período, o evento será freqüentado por um público altamente qualificado, com alto poder de decisão nas empresas que representa e real interesse em novas soluções”, destaca Walter Khairalla, diretor da Euro Feiras de Negócios.
Para esta edição, os organizadores esperam superar o volume de negócios realizados e a presença de público, que atingiu mais de seis mil visitantes em outubro de 2008.

Setores em destaque

Estarão presentes na feira importantes empresas dos segmentos de armazenagem, movimentação de cargas, transportes, implementos rodoviários, softwares e soluções de impressão para aplicações industriais.
A Braslift e a Diferencial Máquinas trarão novidades em empilhadeiras de famosas marcas; a Dicave estará presente com seus veículos da marca Volvo; a Emplaca vai mostrar placas de sinalização e a Furgões Joinville divulgará carrocerias de sua fabricação e o bitrem como novidade.
A GKO apresenta soluções em software, a Transligue traz serviços de transporte no âmbito da exportação e importação; a Boxcar mostrará seus reboques para áreas urbana e rural e a ID Logistics mostrará suas soluções em operações e gestões on line do setor de logística.

Congresso de tecnologia

Em paralelo à Feira haverá o 3º Congresso de Logística e Tecnologia Empresarial organizado pela Ajorpeme – Associação de Joinville e Região da Pequena e Micro Empresa, realizado na sede da Entidade.
No dia 8 de junho, das 8 às 18 horas, palestrantes de renome apresentarão soluções para diminuir custos e otimizar resultados nos processos logísticos, além de dicas de Marketing e divulgação para serem aplicados nas empresas.
A 3ª edição da Logística 2010 acontecerá no Megacentro Wittich Freitag (Complexo Expoville), localizado ao lado da BR-101, em Joinville, Santa Catarina. Mais informações no site: www.eurofeiras.com.br.
Fonte: Redação webtranspo

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Ecorodovias compra controle acionário da Columbia

A Ecorodovias Infraestrutura e Logística S.A. e o Grupo Esteve realizaram no início de maio a compra do controle acionário da Columbia Logística e da Eadi Sul, tradicionais operadores do mercado com forte atuação em estruturas portuárias e de armazenagem.
Segundo nota, as empresas ainda aguardam o cumprimento de requisitos contratuais e a aprovação do processo pela Receita Federal. As estruturas operacionais da Columbia que entram na aquisição são as de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo e as da Eadi Sul são as do Paraná e Rio Grande do Sul.
As operações que passarão ao controle do Grupo Esteve serão as dos negócios logísticos das coligadas Eadi Salvador, com atuação no Nordeste, Interporti, em Santa Catarina, e Columbia Trading, com atuação nacional.
FONTE: Transporta Brasil

Rodolatina atinge a marca de um milhão de toneladas de cimento transportadas

Milionésima tonelada do produto foi transportada para a empresa catarinense Concreto Urussanga. Rodolatina comemora crescimento de 32% nas operações e aproveita o aquecimento da economia e o bom momento da indústria da construção civil, com participação de 23% no mercado de transporte de cimento no País
A transportadora e operadora logística paranaense Rodolatina, com sede em Cascavel e quase 15 anos de atuação no mercado, acaba de atingir a impressionante marca de 1 milhão de toneladas de cimento transportadas. A milionésima tonelada foi transportada para o cliente Concreto Urussanga, de Santa Catarina. A Rodolatina, que é especializada em operações de granéis sólidos, aproveita o bom momento do segmento de construção civil e comemora um crescimento de 32% no volume transportado em relação ao ano passado. Segundo a empresa, sua participação no mercado de transporte e movimentação de cimento brasileiro é de 23%.
"O setor de infra-estrutura como um todo está aquecido. Isso acarreta maior demanda de cimento em qualquer obra que seja construída, desde casas populares até usinas hidrelétricas", diz Bruno Zibetti, diretor Financeiro da Rodolatina.
Com 14 filiais em todas as regiões do Brasil, a empresa planeja aumentar ainda mais o volume transportado e amplia sua capacidade operacional para dar conta da demanda de seus clientes. "Há programação para novas aquisições de frota, assim como expansão para regiões brasileiras onde não atuamos com tanta força, o que acarretará no aumento do volume carregado durante este ano", revela Zibetti.
A Rodolatina espera fechar 2010 com o transporte de 3,5 milhões de toneladas de cargas. "Será um recorde para nós. Teremos grande satisfação de atingir essa marca representativa, o que significa novos clientes procurando nossos serviços e antigos parceiros renovando e ampliando contratos conosco", diz o diretor.
Com uma frota de 490 veículos, na maioria cavalos mecânicos da marca Volvo e implementos do tipo carretas silo, a Rodolatina atua também na logística e no transporte internacional para países como Argentina, Paraguai, Chile e Uruguai. O segmento de transporte de cimento a granel e de produtos que estão em seu ciclo de produção corresponde a 98% do volume transportado pela empresa.
FONTE: Transporta Brasil

terça-feira, 1 de junho de 2010

Frota de SP cresce 43,2% e rodízio de veículo perde efeito

Quase 13 anos após entrar em vigor, o rodízio municipal de veículos de São Paulo perdeu praticamente toda a eficácia. A velocidade média dos veículos caiu 33% no horário de pico da tarde entre 1997, último ano antes da regra, e 2009 no corredor Consolação/Rebouças/Eusébio Matoso, o único monitorado pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) para avaliar os efeitos da restrição.
Antes da vigência do rodízio, o tráfego fluía a uma média de 17,5 km/h entre as 17h e as 20h. No ano passado, o índice caiu para 11,7 km/h. Os dados fazem parte do relatório informativo 12.ª Avaliação da Operação Horário de Pico, elaborado pela CET. Desde 1997, a companhia realiza medições da velocidade média dos veículos nas avenidas que compõem esse corredor.
A própria CET reconhece que os resultados obtidos estão abaixo do esperado. "No que se refere à velocidade média do corredor monitorado, os resultados de 2009 foram positivos apenas no período da manhã, pois a velocidade média no horário das 7h às 10h continua superior a antes da Operação Horário de Pico", diz um dos trechos do relatório.
O que levou a companhia a essa conclusão é o fato de a velocidade média dos veículos no pico da manhã estar atualmente apenas 1% acima do registrado em 1997 - passou de 18,5 km/h para 18,7 km/h. A tendência, no entanto, é de queda desse índice ao longo dos anos, se considerado que no primeiro ano após a implantação do rodízio o mesmo horário de pico teve ganho de 24% na velocidade média.
Frota. "A eficácia do rodízio vai se perdendo diariamente porque a demanda de veículos cresce em um ritmo muito acelerado. Por outro lado, o viário permanece o mesmo", diz Jaime Waisman, professor do Departamento de Transportes da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP).
O relatório aponta que a frota da capital cresceu 43,2% entre 1997 e o ano passado. No mesmo período, o aumento da população foi bem menor, de 8%. A cidade possui atualmente um índice de 61 veículos para 100 habitantes. Já o sistema viário paulistano cresceu de 13 mil quilômetros para aproximadamente 16 mil quilômetros desde 1976.
Ontem, a CET não comentou a queda de velocidade no corredor nem explicou por que ele é usado como parâmetro para avaliar o rodízio. Também não respondeu nenhuma das perguntas enviadas pela reportagem. Só divulgou uma nota informando o crescimento do respeito à restrição, que atingiu os maiores índices da década: 90% no pico da manhã e 84%, à tarde.

ALTERNATIVAS

Rodízio par-ímpar

Uma das medidas já cogitadas foi ampliar o rodízio e adotar o esquema de restrição a partir de placas pares e ímpares

Pedágio Urbano

A gestão Gilberto Kassab chegou a enviar para a Câmara o pacote de mudanças climáticas prevendo a medida, que depois acabou retirada

Fim da Zona Azul

Desde 2008, teve início na cidade uma política de proibir estacionamento em alguns lados das vias e acabar com Zona Azul para dar mais fluidez

Caminhões restritos

A Prefeitura determinou restrições à circulação de caminhões na cidade. Por causa da inauguração do Trecho Sul do Rodoanel, estão previstas novas medidas para esses veículos.
FONTE: O Estado de São Paulo

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Bezerra volta a criticar custo do frete em MT

deputado Carlos Bezerra (PMDB-MT) voltou a ocupar o espaço para breves comunicações da sessão plenária da Câmara, para criticar os altos preços do frete cobrados pela América Latina Logística (AAL), detentora da concessão de exploração do transporte ferroviário no estado de Mato Grosso.
Bezerra citou reportagens da imprensa nacional e do estado, apontando que o frete da soja cultivada em Sorriso (maior produtor do Brasil, no Médio Norte de Mato Grosso), até Santos gira em torno de R$ 230 por tonelada, mais da metade do valor da cotação na cidade, atualmente R$ 377 por tonelada.
"É impressionante, mas o transporte rodoviário da soja mato-grossense até o porto santista custa três vezes mais do que o frete para levá-la até a China. Um absurdo: é mais barato mandar a soja brasileira para o outro lado do mundo do que transportá-la aqui dentro...", observou.
Bezerra criticou o chamado "custo Brasil", com rodovias em péssimo estado de conservação, ferrovias insuficientes, fretes absurdamente altos, grandes perdas no transporte, na armazenagem e no tratamento das matérias-primas, que leva os produtos nacionais a perdem competitividade no exterior.
"Mato Grosso é o maior produtor brasileiro de soja, com 17,4 milhões de toneladas colhidas na última safra. Desse total, 8 milhões de toneladas serão consumidas pelo frete, que se tornou 25% mais caro neste ano. Eis aí um exemplo do verdadeiro 'apagão logístico' que, mais do que desfavorecer o presente, compromete o futuro do País", criticou.
"O remédio contra esse mal seria o trem, responsável pela circulação de grande parte do que se produz nos Estados Unidos e na Europa. Não é, infelizmente, o que se vê em Mato Grosso, tantas são as críticas e reclamações feitas à América Latina Logística (ALL), que detém a concessão para explorar o transporte ferroviário no estado", disse Bezerra.
A ALL - segundo os produtores - ressaltou Bezerra, cobra US$ 100 por tonelada, frete que poderia ser de US$ 60, para tornar-se competitivo com relação ao rodoviário. Como não há concorrência, os valores são praticamente os mesmos.
Conforme dados da ALL, o frete ferroviário é 15% menor do que o cobrado em rodovias, ganho a que se acrescenta outro: desde que se tornou concessionária na região, em 2006, o tempo de percurso do trem até o Porto de Santos caiu de 240 horas para 96 horas. Vantagens que, na opinião dos sojicultores, poderiam ser mais numerosas e mais expressivas.
Para Glauber Silveira, presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Mato Grosso (Aprosoja), "urge mudar a legislação brasileira que regulamenta a exploração do transporte ferroviário". Ricardo Tomczyk, vice-presidente do Sindicato Rural de Rondonópolis, pensa de maneira idêntica: "Falta um marco regulatório para a concessão de ferrovias. No Brasil, a empresa obtém a concessão e a explora da maneira que acha conveniente, mesmo quando o dinheiro público financia e arca com as despesas da ferrovia."
FONTE: Divulgação