segunda-feira, 9 de maio de 2011

Expresso Jundiaí recebe prêmio "Fornecedor Ouro" do Boticário

Pela sexta vez em dez anos, o Expresso Jundiaí, uma das maiores empresas de prestação de serviços logísticos do país, recebe o prêmio "Fornecedor Ouro" do Grupo Boticário. O evento, que este ano teve como tema principal "Empreender para realizar mais", ocorreu em Curitiba e reuniu os representantes de fornecedores da empresa paranaense.
Realizado anualmente, o principal objetivo é alinhar as expectativas do Boticário com sua cadeia de abastecimento, além de premiar os que alcançaram o melhor resultado em diversos aspectos. A premiação contempla tanto Fornecedores de Serviços - PADFS - quanto Produtivos - PADF.
E pela sexta vez, o Expresso Jundiaí foi eleito "Fornecedor Ouro", na categoria transportes. Para chegar a esse nível de excelência, a prestadora de serviços logísticos de Jundiaí (SP) foi avaliada em critérios como performance de entrega, qualidade de atendimento, pontualidade, estabilidade dos preços, recursos tecnológicos, inovação, segurança e responsabilidade social, entre outros.
"Nossa satisfação pelo reconhecimento do trabalho é muito grande. Iniciamos nossa parceria há dez anos e desde então, sempre procuramos nos diferenciar e atender com muita qualidade esta conceituada empresa com soluções logísticas eficazes, inovadoras e sustentáveis. E receber o prêmio pela sexta vez só nos mostra que estamos no caminho certo", destaca Kleber Lazarini, gerente nacional comercial.
A empresa de Jundiaí iniciou a parceria de sucesso com o Boticário em 2001 realizando a distribuição de seus produtos no estado de São Paulo. Atualmente, realiza também operações nos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, além de transportar matérias-primas e embalagens para suprimento da fábrica do Grupo Boticário localizada em São José dos Pinhais.
Comprovando a eficácia nas operações com o Boticário, além de 2010, o Expresso Jundiaí recebeu o prêmio "Fornecedor Ouro" também nos anos de 2003, 2004, 2006, 2007 e 2008.
Sobre o Expresso Jundiaí: com 51 anos de operações no mercado de logística e transporte, a empresa localizada em Jundiaí, no interior de São Paulo, opera nas regiões Sul e Sudeste com uma frota de mais de 800 veículos, movimentando um volume médio anual de 600 mil toneladas e mais de 2,2 milhões entregas/ano. São mais de 1,4 mil colaboradores espalhados em 43 unidades de negócio atuando no transporte rodoviário de cargas fracionadas e prestação de serviços logísticos. A empresa também possui três unidades de logística onde oferece diversas soluções específicas e personalizadas às necessidades de seus clientes. Alguns serviços oferecidos são: armazenagem, montagem de kits, consultoria para projetos logísticos customizados, etc. A empresa também se destaca pela responsabilidade sócio-ambiental, oferecendo vários programas voltados à comunidade onde atua e para o meio ambiente, sendo a primeira do setor a receber o selo da Fundação Abrinq e também conquistar a certificação ISO 14001.
FONTE: Divulgação

Ação cobra prejuízos da União

Os prejuízos causados pela interdição da ponte sobre o rio das Velhas, na BR-381, em Sabará, na região metropolitana de Belo Horizonte, poderão recair sobre o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Ontem, uma comissão de deputados estaduais que compõem o bloco Transparência e Resultado protocolou ação civil contra o órgão na Procuradoria da República em Minas Gerais. Os parlamentares exigem ressarcimento financeiro aos moradores e ao patrimônio histórico dos municípios afetados pelos desvios, além de pagar pelos danos ambientais.
O valor da causa deverá ser calculado pela Justiça. "É inconcebível que milhares de pessoas, entre usuários e moradores dos municípios vizinhos sejam prejudicados pelo descaso e incompetência administrativa do Dnit", destacou o deputado Bonifácio Mourão (PSDB), líder da comissão.
Na representação, os parlamentares exigem que o governo federal, por meio do Dnit, realize vistorias em todas as pontes, viadutos e elevados situados nas rodovias sob sua jurisdição.
Em relação aos ressarcimento financeiro, João Leite (PSDB) diz que os municípios foram penalizados pelo aumento do tráfego. "Isso resultou na deterioração das condições de circulação e conservação das vias urbanas e, principalmente, do patrimônio histórico", afirmou. Para ele, os problemas poderiam ter sido evitados caso o Dnit realizasse regularmente a manutenção das rodovias federais.
Os parlamentares esperam que a Procuradoria da República determine também agilidade na construção de uma ponte provisória, em estrutura de aço, destinada aos veículos leves. A definitiva tem previsão de sair do papel em seis meses. "A população está passando por muitos transtornos. Estamos preocupados, principalmente, com a segurança das pessoas que precisam atravessar aquele trecho", disse o deputado estadual Rômulo Viegas (PSDB).
Placas - A iniciativa de acionar judicialmente o Dnit foi tomada após o sucesso de outra ação civil pública, em que o órgão foi obrigado a realizar manutenção de limpeza e conservação das placas de sinalização de toda a extensão da BR-262, em agosto do ano passado. "A situação da 381 é de calamidade pública", ressaltou o deputado Bonifácio Mourão.
Para os parlamentares, a falta de planejamento na execução de obras de melhorias e a falta de comprometimento em realizar manutenção nas rodovias favorecem a degradação.
Procurado pela reportagem, o Dnit declarou que desconhece a ação e que não irá se pronunciar até que seja notificado oficialmente pela Justiça.
Frete - Custo para cargas perecíveis encarece. Enquanto a população de Sabará espera pelo início da construção da ponte metálica provisória, destinada aos veículos leves - que deve demorar em média 60 dias para ficar pronta -, caminhoneiros que realizam o transporte de cargas perecíveis na cidade calculam os prejuízos.
Com o aumento no tráfego nos desvios e os congestionamentos constantes, mercadorias que precisam chegar cedo em supermercados e sacolões da cidade histórica se perdem no meio do caminho. "Hoje (ontem) tive um carregamento de bananas e hortaliças que não suportou a demora no transporte e acabou se estragando. Se não tivermos uma solução rápida, o transporte de alimento para essa região ficará muito difícil", disse o caminhoneiro Eustáquio da Silva, 42.
Outro prejuízo estimado pela classe diz respeito à diminuição na contratação de fretes na região, em decorrência do custo mais elevado no transporte. Segundo o Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga no Estado de Minas Gerais (Sind-Tac), após o afundamento da ponte, o transporte de materiais como aço e ferro passou de R$ 23 para R$ 40 no trajeto. "Tememos que muitas empresas paralisem o transporte, já que a distância aumentou", disse o presidente do sindicato, José Carneiro. (GS)
Autorização temporária - Carretas voltam a circular hoje. A Prefeitura de Santa Luzia, na região metropolitana da capital, começa hoje a distribuir um selo que servirá como autorização temporária para o tráfego de carretas utilizadas em operações de carga e descarga nos distritos industriais do município e da cidade vizinha de Sabará.
Os veículos pesados estavam proibidos de circular pela AMG-145, na altura do entroncamento com a BR-381, desde anteontem. Com a identificação especial, que será fixada no vidro dianteiro, caminhões com até 15 m de comprimento e 30 toneladas poderão passar pelo bloqueio.
Ao todo, serão entregues 1.200 selos às cerca de 50 transportadoras cadastradas, que terão a responsabilidade de distribuí-los aos caminhoneiros.
Segundo o Superintendente de Trânsito e Transporte de Santa Luzia, Schneider Carvalho, a medida emergencial pretende amenizar os impactos causados pela interdição da ponte sobre o rio das Velhas, na BR-381. "Até que a ponte provisória seja concluída, precisamos de uma solução para que não haja tantos prejuízos", declarou.
As carretas articuladas ou que não estejam dentro dos critérios para a permissão temporária seguem proibidas de circular no trecho. A decisão foi tomada em conjunto com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e a Polícia Militar Rodoviária (PMRv), que fará a fiscalização do tráfego no local.
FONTE: O Tempo - MG