sábado, 23 de outubro de 2010

Braspress totaliza 100 filiais em todo o Brasil

A Braspress, transportadora de encomendas expressas com atuação nacional, acaba de inaugurar sua 100ª filial. A unidade localizada no município de Itumbiara (GO) conta com área total de 2.573 m², sendo 965 m² de área construída e 725 m² de terminal com quatro docas.
O diretor-presidente da Braspress, Urubatan Helou, acredita que é fundamental ter uma malha logística tão ampla como a da empresa. Com isso, a Braspress permanece sendo a única transportadora privada do Brasil que atua capilarmente por seu próprio meio todo o território nacional.
"Nós pensamos exatamente o contrário do que pensam outras transportadoras. Quanto maior for o número de filiais estrategicamente localizadas, você diminui o tamanho das viagens, diminui a distância com o cliente e também diminui as ociosidades", afirma o executivo.
Ainda de acordo com Helou, a Braspress já está preparada para a demanda do final de ano. "Fizemos a lição de casa. Tendo em vista que nós já investimos neste ano R$ 110 milhões em prédios, frota, capacitação e contratação de pessoas. Assim poderemos ter um final de ano à altura do conceito de qualidade da nossa empresa. Até o presente momento, nós estamos registrando um aumento significativo nas operações, está tudo correndo em ordem", conclui.
Além disso, a transportadora deve abrir mais três filiais até o final de 2010.
FONTE: Transporta Brasil

Pesquisa sobre transportes no país definirá investimentos no setor

O governo federal vai investir R$ 10 milhões para atualizar o banco de dados do Plano Nacional de Logística e Transportes (PNLT), responsável por definir o rumo dos investimentos da União na área de transportes. Um dos objetivos do estudo é verificar, em alguns trechos, a inversão da matriz de transportes, dando mais ênfase ao uso de ferrovias e hidrovias. Outro é mapear o transporte de carga e de passageiros nas rodovias.
O PNLT pretende inverter a matriz de transportes do país, dando prioridade aos investimentos em ferrovias e hidrovias, mas os técnicos garantem que o transporte rodoviário não vai perder importância. "Hoje, um razoável número de caminhões faz longas viagens, com cargas de baixo valor, o que não é desejável para esse modal. Viagens desse tipo têm menor custo utilizando-se os modais aquaviário e ferroviário", explicou Marcelo Perrupato, secretário de Política Nacional de Transportes.
O foco do estudo é estimar os trechos em que ocorre o maior movimento de veículos e qual a carga transportada. A parte de pesquisa de campo será feita pelo Exército em 120 postos de coleta espalhados pelo país. Na nova matriz prevista pelo PNLT, os caminhões farão mais viagens de pequena e média extensão, com cargas de maior valor agregado.
A parte de campo da pesquisa será realizada durante uma semana nos meses de abril e setembro. O espaço de tempo de quatro meses entre abril e setembro para a realização da coleta nas rodovias é explicado como uma forma de evitar que algum fenômeno temporário interfira nos resultados.
O estudo inclui pesquisas de engenharia de tráfego, visando a coleta de dados, o tratamento e a consolidação das informações sobre o tráfego diário médio anual nas rodovias federais e a elaboração de matrizes de origem e destino de mercadorias e passageiros no país. "A atualização é fundamental para prever a necessidade de investimentos no setor", disse Marcelo Perrupato.
Essa será a segunda pesquisa realizada pela entidade desde sua criação em 2006. A previsão é que o resultado final seja divulgado no início de 2012. "O planejamento tem que ser permanente. Já passaram cinco anos da primeira pesquisa e sentimos que seria necessário refazê-la e atualizar os dados. Com isso, o PNLT será fundamental para os futuros investimentos, inclusive do Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2)", explicou Perrupato.
FONTE: Valor Econômico - SP

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Rio se prepara para sediar o maior congresso sobre transportes públicos da América Latina

Rio de Janeiro - Representantes do setor de transporte público do estado do Rio de Janeiro realizam no dia 18 de outubro (segunda-feira), a primeira reunião técnica preparatória para o 18º Congresso da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), que a capital fluminense vai sediar em outubro de 2011. Considerado o maior evento do setor na América Latina, o congresso da ANTP deverá reunir mais de 3 mil técnicos e especialistas brasileiros e estrangeiros, para discutir os rumos, tendências e inovações nos transportes públicos.
“O congresso da ANTP é uma oportunidade de debate consistente sobre os rumos das políticas públicas para o transporte, e ocorrerá num momento em que as atenções do mundo estão voltadas para a cidade que vai sediar jogos da Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016”, destacou o secretário estadual de Transportes, Sebastião Rodrigues.
Juntamente com o secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão, ele participa da discussão sobre o evento com representantes da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor), que congrega as empresas de ônibus, e das concessionárias Metrô Rio, Barcas S.A. e SuperVia.
De acordo com a Secretaria Estadual de Transportes, a escolha do Rio para sediar o evento é oportuna, porque a cidade deverá passar por uma ampla reforma no transporte urbano. Serão implementados, tanto pelo governo do estado quanto pela prefeitura do Rio, vários projetos, como a Linha 4 do metrô, até a Barra da Tijuca, a melhoria no sistema de trens, os corredores expressos de ônibus Transcarioca, Transoeste, Transolímpica e da Avenida Brasil, a reformulação do sistema de ônibus da cidade e o bilhete único municipal.| Paulo Virgílio/ABr
Fonte: Portal Fator Brasil

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Santos Brasil inaugura CD em SP

"Queremos associar cada vez mais opções logísticas a operações que tenham origem ou fim no porto. O negócio logístico não tem limite no tempo e no espaço, diferentemente da concessão pública de terminais de contêineres. E a nossa grande tarefa é desenvolver a Santos Brasil como grupo nessa área e novos negócios. Isso vai garantir a perenidade da empresa", diz o diretor administrativo da companhia, Mauro Salgado.
A decisão de contar com um segundo centro de distribuição em São Paulo - o primeiro fica em São Bernardo do Campo - vinha sendo estudada com afinco, mas foi desencadeada a partir da chegada de um novo cliente: a Mercedes-Benz, que já importa pelo terminal portuário da empresa em Santos.
Depois de quase um ano de negociação, a Santos Brasil assumirá também a logística do fluxo de cargas da montadora envolvendo a fábrica da empresa no ABC paulista.
Só na importação, onde está concentrado o maior volume movimentado, são cerca de 300 contêineres por mês que desembarcam do navio e sobem a Serra do Mar com destino à fábrica da empresa em São Bernardo. "Depois de a carga ser nacionalizada no porto, transportamos para o centro. Ali, separamos os lotes, reagrupamos esses lotes de acordo com a sequência que a fábrica nos pede, colocamos em um caminhão menor e levamos esse produtos para nove pontos diferentes dentro da linha de montagem da Mercedes-Benz ", descreve Salgado.
Na exportação, com as devidas adaptações, será feito o caminho inverso. A estimativa é que o contrato com a Mercedes gere por mês 45 mil pedidos. Para adaptar o centro a essa operação, estão sendo investidos cerca de R$ 10 milhões, que incluem a compra de 21 caminhões, 35 semi-reboques e quatro empilhadeiras.
Como a demanda da Mercedes ocupará quase a metade da capacidade do centro de São Bernardo (de 40 mil posições paletes), a companhia decidiu apostar na segunda unidade, que ampliará em 65% a oferta de armazenagem da Santos Brasil Logística.
O centro do Jaguaré abarca até 23.500 paletes e fica ao lado da Marginal Pinheiros, rota estratégica de caminhões com destino ao porto de Santos. A estrutura foi alugada por 10 anos com possibilidade irrestrita de prorrogação, por isso os investimentos, que somam R$ 6 milhões, recairão na aquisição de uma nova frota de caminhões, equipamentos e sistemas.
Outro contrato recém-fechado que impulsionou o novo empreendimento foi com a +Próxima, distribuidora multicanal (B2B e B2C). Inicialmente a operação deve começar com até 2 mil posições paletes mensais de produtos da linha marrom (que reúnem aparelhos de TV, som e eletroeletrônicos, entre outros) e itens de cama, mesa e banho.
O trabalho inclui a armazenagem e distribuição para mais de 20 mil clientes da +Próxima, composto por varejistas localizados em todo país. "É uma empresa que pretende crescer muito e estamos sendo os primeiros parceiros logísticos", diz Salgado. De acordo com ele, a companhia permanece de olho em potenciais novos Centros de Distribuição em Santos, Vila do Conde e Imbituba.
FONTE: Valor Econômico - SP

domingo, 17 de outubro de 2010

Indústria do Sul propõe obras para logística no Orçamento da União 2011

Federações das Indústrias dos três estados encaminham documento defendendo obras estratégicas para subsidiar trabalho dos parlamentares da região.
Florianópolis(SC) - O Fórum Industrial Sul, integrado pelas Federações das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), do Rio Grande do Sul (FIERGS) e do Paraná (FIEP), acaba de encaminhar aos parlamentares das bancadas dos três estados em Brasília documento com propostas de obras prioritárias na área de logística e transporte. O objetivo é subsidiar o trabalho dos deputados e senadores na proposição de emendas ao Orçamento Geral da União para 2011, com a retomada das atividades no Congresso. O documento também foi encaminhado aos ministros do Planejamento e dos Transportes.
As obras defendidas pelo Fórum somam R$ 7,8 bilhões, dos quais R$ 2,5 bilhões para Santa Catarina, R$ 2,8 bilhões para o Rio Grande do Sul e R$ 2,4 bilhões para o Paraná. No ofício que acompanha a publicação, o Fórum destaca que o levantamento contempla obras de todos os modais, "com o objetivo de sensibilizar para a necessidade premente de amenizar as graves distorções apresentadas no atual cenário dos transportes no Brasil".
"Mesmo não sendo possível destinar no Orçamento 2011 o total de recursos que seria necessário para infraestrutura, as propostas e dados apresentados se referem a projetos urgentes e constituem um subsídio fundamental para que os parlamentares possam se posicionar de forma mais ativa na defesa do Sul, que precisa mais atenção" diz o presidente da FIESC, Alcantaro Corrêa.
No caso catarinense, os valores propostos pela indústria somam R$ 1,3 bilhão no modal rodoviário, R$ 422 milhões no marítimo, R$ 461 milhões no ferroviário e R$ 345 milhões no aeroviário. Estão contempladas as BRs 101, 116, 290, 285, 386, 392, 471, 153, 448, 468, 470, 472, com projetos de sinalização, construção de trechos, adequação, recuperação e manutenção. (Veja a lista completa das obras no arquivo anexo à matéria no portal FIESCnet). Para o Rio Grande são R$ 1,9 bilhão no rodoviário, R$ 371 milhões no ferroviário, R$ 350 milhões no marítimo e R$ 250 milhões no aeroviário. No Paraná a demanda apresentada soma R$ 1,4 bilhão para o modal rodoviário, R$ 384 milhões para o modal aeroviário, R$ 360 milhões para o ferroviário e R$ 300 milhões para o marítimo.
As Federações argumentam que o setor industrial da região contribuiu com 16,6% do Produto Interno Bruto do Brasil, a preço de mercado corrente (dados de 2007 do IBGE), 25,7% do saldo da Balança Comercial Brasileira (dados de 2009 da SECEX), 18,5% dos empregos gerados no País (dados do Ministério do Trabalho e Emprego de 2009) e 11,49% da arrecadação das receitas federais a preços correntes (dados de 2009 da Receita Federal). [ www.fiescnet.com.br ].
Fonte: Portal Fator Brasil

Escoamento pelo Chile poderia baixar custo do frete em MS

O escoamento dos produtos sul-mato-grossenses pelo Corredor Bioceânico até o Porto de Arica no Chile poderia reduzir em até 7 mil quilômetros a distância até o mercado asiático, além de diminuir em até 5% o valor do frete pago. As afirmações foram feitas hoje pela manhã pelo coordenador do CIN (Centro Internacional de Negócios) da Fiems, Fábio Fonseca, durante seminário realizado no 6º andar do Edifício Casa da Indústria, as vantagens para os empresários sul-mato-grossenses do uso do porto de Arica, no Chile, para importação e exportação de produtos do e para o mercado asiático.
De acordo com o presidente da Fiems, Sérgio Longen "discutimos aqui o que precisamos fazer para avançar na questão de logística de transporte para levar e trazer produtos para a Ásia via Oceano Pacífico. Penso que o Estado passa por um amadurecimento econômico com as exportações batendo recorde e nós precisamos construir ações como as de hoje para desenvolver o nosso Estado".
O coordenador do CIN (Centro Internacional de Negócios) da Fiems, Fábio Fonseca, acrescenta que "hoje, todos os segmentos do setor industrial do Estado poderiam ser beneficiados com o uso dos portos chilenos, entre eles, o de alimentos, de metalmecânica, de celulose e papel, de soja e derivados, de carne e seus subprodutos", garantiu, ressaltando que os governos da Bolívia, Chile, Argentina e Paraguai têm unido esforços para a criação de infra-estrutura necessária para as exportações via corredor bioceânico.
De acordo com Fábio Fonseca, esses esforços compreendem a pavimentação de rodovias e o investimento na infra-estrutura ferroviária. "Os governos desses países já assinaram um protocolo de intenções, dos quais 90% tem sido cumprido. Para se ter uma idéia, o único país que falta cumprir as exigências é a Bolívia, que precisa pavimentar 200 quilômetros de rodovia para possibilitar a integração do Brasil ao corredor bioceânico", informou, acrescentando que a finalização desse trajeto os empresários do Estado que exportam para a China seriam os maiores beneficiados.
FONTE: Correio do Estado - MT