sábado, 16 de janeiro de 2010

Grupo Deutsche Post DHL envia equipe de resposta a desastres para apoio logístico no Haiti

Bonn - O Deutsche Post DHL, grupo líder mundial em logística e frete expresso, enviou a primeira equipe de logística ao Haiti para oferecer suporte local aos grupos de ajuda internacional. A Equipe de Resposta a Desastres da DHL Américas (DRT) irá se instalar no Aeroporto Internacional Toussaint L'Overture, na capital Porto Príncipe, de onde pretende administrar as operações de logística e, consequentemente, promover o fluxo contínuo da carga que chega ao local, incluindo a transferência e a distribuição de produtos assim que as estradas forem consideradas seguras. Todas as atividades serão realizadas em conjunto com a Organização das Nações Unidas (ONU).
"A DHL irá oferecer apoio incondicional ao povo do Haiti, bem como aos funcionários da empresa e suas famílias, neste momento de crise. Faremos de tudo para entregar à população do país os alimentos e medicamentos que chegam ao aeroporto", declarou Frank Appel, CEO do Deutsche Post DHL.
A equipe da DHL situada em Porto Príncipe, capital do Haiti, está preparada para manusear uma ampla variedade de itens, como barracas, lonas, alimentos, roupas, medicamentos e purificadores de água. A DHL pretende montar um depósito de cargas temporário no aeroporto, onde irá separar e inventariar tudo o que for recebido. A equipe também é responsável por transferir rapidamente as doações para caminhões e helicópteros. A empresa estima que estas atividades se estendam por semanas.
"Como foi criada especialmente para responder a desastres como este, a DRT está pronta para auxiliar a população do Haiti. Os integrantes da equipe foram treinados para oferecer um apoio logístico prático e efetivo, ajudando as vítimas de desastres naturais quando for necessário", afirmou Chris Weeks, Diretor de Assuntos Humanitários da DHL. "No entanto, este desastre irá exigir habilidades logísticas extraordinárias, já que a infraestrutura do país era considerada problemática antes mesmo do terremoto", conclui.
As Equipes de Resposta a Desastres da DHL - Em 2005, a DHL e o Gabinete das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (UNOCHA) deram início a uma parceria na área de Gestão de Desastres. A rede global de Resposta a Desastres da DHL é composta por três equipes, cada uma responsável por uma região específica, incluindo Ásia-Pacífico, América Latina, Caribe, Oriente Médio e África. Compostos por voluntários vindos de todas as divisões da DHL, inclusive a DHL Express e a DHL Global Forwarding, estes grupos passam por um treinamento especial. As equipes acumularam uma experiência significativa na resposta a desastres naturais de grande porte ao proporcionar auxílio logístico às vítimas do Furacão Katrina, dos terremotos que atingiram o norte do Paquistão e o Peru, e das enchentes em Burma/Myanmar. Cada equipe regional é formada por aproximadamente 80 funcionários altamente capacitados que, além de cumprir com suas funções normais, se voluntariaram para contribuir com os esforços humanitários. Até 15 membros da equipe estarão no local integralmente durante o processo.
A DRT consegue chegar à área afetada em até 72 horas, permanecendo no local o tempo necessário até que o volume de aeronaves internacionais trazendo doações tenha diminuído para níveis gerenciáveis pelas autoridades locais.
www.dp-dhl.com
Perfil do Deutsche Post DHL - O grupo Deutsche Post DHL é líder mundial em logística e frete expresso. As marcas Deutsche Post e DHL oferecem um portfólio exclusivo de serviços de logística (DHL) e comunicação (Deutsche Post). Além de produtos padronizados fáceis de usar, o Grupo oferece aos seus clientes soluções customizadas e inovadoras, que vão desde o marketing de diálogo até cadeias de suprimento industriais. Cerca de 500 mil funcionários distribuídos em mais de 220 países e territórios formam uma rede global focada no serviço, na qualidade e na sustentabilidade. Com programas nas áreas de proteção do clima, resposta a desastres e educação, o Grupo se mostra engajado na responsabilidade social. Em 2008, a receita do Deutsche Post DHL ultrapassou 54 bilhões de euros.
Fonte: Fator Brasil

Operação de socorro é um pesadelo de logística

The Wall Street Journal - O único porto do país foi destruído. O aeroporto já está lotado. Os hospitais, em ruínas. Até o presidente não tem onde morar. Porto Príncipe é uma capital sem telefone nem eletricidade.
Governos e agências mundiais de socorro corriam ontem para vencer os terríveis desafios para resgatar a população do Haiti, assolada por um forte terremoto.
Ontem, enquanto militares e equipes de resgate começavam a chegar dos Estados Unidos, Brasil e de outros países, veteranos de outros desastres naturais diziam que a trágica realidade do terremoto haitiano o diferencia de várias outras calamidades, como o tsunami de 2004 que devastou comunidades na costa do Oceano Índico e matou cerca de 250 mil pessoas.
"Há muitos aspectos que tornam esta uma situação especialmente complicada", disse Steve Hollingworth, diretor operacional da ONG internacional de operações de socorro Care, sediada em Atlanta, nos Estados Unidos.
Hollingworth e outros veteranos de resgates após tragédias naturais apontam o quase inexistente governo haitiano, a combalida infraestrutura do país e o fato de que o terremoto devastou a capital como alguns dos principais desafios que vão atrapalhar os esforços de socorro nos próximos dias e semanas. Outro problema é a extrema pobreza do país e seu histórico de violência.
"Quando a capital de um país é dizimada, você perde muito em termos de preparação e organização", disse Randy Martin, chefe de operações mundiais de emergência da Mercy Corps International. "Esse será um verdadeiro desafio."
Militares e equipes de socorro começaram a esbarrar em obstáculos enormes para levar mantimentos e pessoal ao país, mais de dois dias após o terremoto. A Cruz Vermelha do Haiti calcula que 45 mil a 50 mil o número de mortos.
Especialistas militares dos EUA restabeleceram as comunicações no aeroporto de Porto Príncipe, mas a falta de combustível e o espaço acanhado levaram o governo do Haiti a barrar o pouso de novos voos. Embora uma pista de decolagem esteja operacional, a torre de controle só conseguia atender a quatro aviões de cada vez, disseram empresas de logística.
"Sem a torre, imagino que qualquer coisa que seja transportada por via aérea provavelmente terá de ser durante o dia", disse Ed Martinez, diretor de filantropia e relações empresariais da UPS Foundation. A empresa americana de encomendas expressas está transportando suprimentos da Unicef, da Care e outras agências de socorro.
O terremoto também destruiu o principal porto de Porto Príncipe, criando um sério obstáculo para levar suprimentos em navios.
O porto "desmoronou e não está operacional", disse Mary Ann Kotlarich, da Maersk Line. A principal doca está parcialmente submersa. Os guindastes que moviam os contêineres estão debaixo d’água ou extremamente empenados.
O caos no porto é um grande obstáculo para os esforços de socorro ao país, já que deixa a Marinha dos EUA e outros navios de suprimentos sem ter onde atracar. Várias empresas marítimas estão tentando desenvolver soluções temporários. "Até o momento não se propôs nada que realmente seja uma solução", disse Mark Miller, da Crowley Maritime, uma empresa de frete marítimo de Jacksonville, na Flórida, que tem uma rede extensa de logística no Caribe.
Grupos de socorro e governos mundiais também estão lutando para coordenar as operações em meio ao vácuo de autoridade no governo haitiano. O colapso do palácio presidencial deixou o presidente René Préval sem ter onde morar. Muitos dos ministros e principais parlamentares do país ainda estão desaparecidos.
Como os serviços de telefonia continuavam sem funcionar, o presidente dos EUA, Barack Obama, não conseguiu falar com Préval ontem - num exemplo das dificuldades que serão enfrentadas ao se tentar coordenar o socorro sem o auxílio de telefones.
Autoridades do governo Obama disseram que estão trabalhando para restaurar o mais rapidamente possível pelo menos um serviço limitado de telefonia móvel. A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, disse ao canal de notícias Fox News que o principal objetivo dos esforços americanos de socorro é "assegurar a autoridade" e "restabelecer o governo" no Haiti.
Louis Belanger, porta-voz do grupo humanitário Oxfam International, disse que o socorro está sendo atrapalhado imensamente pela falta de um meio de as pessoas se comunicarem eletronicamente.
"As autoridades locais têm criticado muito as operações de socorro, mas, para ser sincero, se conseguíssemos estabelecer alguma comunicação, as coisas andariam muito mais rápido", disse Belanger pelo telefone na fronteira entre o Haiti e a República Dominicana. "É extremamente difícil sem linhas fixas, internet ou celular."
Os grupos de socorro também alertaram para uma possível escalada de violência e tumultos, num país em que as armas são amplamente disseminadas e o colapso da principal penitenciária libertou centenas de criminosos. Saqueadores teriam invadido ontem pelo menos um armazém de alimentos - um ato que as agências de socorro temem que pode ocorrer mais se as condições piorarem.
"O principal problema que vai surgir logo é a falta de lei", disse Hollingworth, da Care. "Já há muita criminalidade no Haiti."
Um dado positivo é que várias organizações de socorro já têm uma presença considerável no Haiti. Depois que uma série de furacões arrasou a ilha, em 2008, grupos americanos de socorro armazenaram grandes quantidades de alimentos e outros suprimentos no Haiti, assim como na vizinha República Dominicana.
Mas o terremoto dizimou muitas das operações desses grupos, dispersando e até matando seus funcionários. O colapso do quartel-general da ONU e a morte de ao menos 36 funcionários da ONU, incluindo o chefe da missão de paz no país, já está atrapalhando os esforços de socorro, disseram autoridades das agências de socorro.
Essas autoridades disseram ainda que as lições aprendidas no tsunami de 2004 estão ajudando a agilizar a coordenação entre os grupos de socorro e o governo americano, apesar da dificuldade inicial de levar pessoas e equipamentos ao país. Oxfam, Care, Mercy Corps e outros grupos gastaram boa parte do dia de ontem tentando determinar como vão dividir diversas tarefas, que vão de criar empregos e saneamento a construir abrigos temporários.
Os grupos gostariam muito de evitar uma dor de cabeça que já assolou outros locais de tragédias naturais: a chegada de centenas de toneladas de roupas, enlatados e remédios desnecessários.
FONTE: Valor Econômico

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

A importância da Logística Enxuta nas corporações, por Aldo Albieri*

A logística enxuta é uma extensão do conceito de produção enxuta ou "lean manufacturing", palavra que foi criada para designar o sistema de produção desenvolvido pela Toyota nos anos 70 baseado no princípio do combate a todo e qualquer desperdício.
Desperdício pode ser entendido como qualquer esforço ou iniciativa que não adicione valor ao produto ou serviço. Ou seja, aquilo que o cliente não reconhece como uma atividade ou algo que mereça ser remunerado, afinal, ele não vê o seu valor.
Ao analisar a cadeia de suprimentos tradicional constatamos que a mesma convive com todos os tipos de desperdícios e ineficiências, pois subestima a amplitude e os custos dessas perdas. Aplicar os conceitos "lean" à cadeia de suprimentos é investir nos fluxos de valor eliminando todos os desperdícios e perdas, resultando na "Logística Enxuta".
Podemos resumir que Logística Enxuta (LE) baseia-se na aplicação dos conceitos Lean (Enxuta) à Logística. A base da LE é o Kaizen, levando à melhoria contínua através da mudança de mentalidade. Apesar de ser um projeto de longo prazo, os primeiros resultados não levam tempo para aparecer.
Para otimizar os processos é preciso que o mais alto escalão da empresa entenda o que é Lean e dar total apoio aos projetos, pois essa metodologia não é uma ferramenta para redução de mão de obra, ao contrário, ela é uma otimizadora de funções dentro de uma organização.
Agora, como podemos colocar em prática a Logística Enxuta?
Para começar podemos estudar e entender os sete princípios definidos por Taiichi Ohno na procura e identificação dos desperdícios.
Taiichi nasceu na China em 1912 e começou a trabalhar na Toyota em 1932 após obter graduação em Engenharia Mecânica. Em 1949 tornou-se gerente da Produção passando por vários cargos até assumir a vice-presidência executiva em 1975 e foi o maior responsável pela implantação do sistema Lean na Toyota.
A base de sustentação de produção da Toyota foi a eliminação total do desperdício. O conceito listou os sete desperdícios que devem ser eliminados da empresa. A superprodução, foi considerada uma das maiores fontes de desperdício. A produção de produtos defeituosos também gera desperdícios e retrabalhos, o estoque, produz itens a mais do que o necessário.
O transporte, não agrega valor ao produto, e não sendo utilizado também é desperdício. A operação em alguns processos que poderiam nem existir também são considerados inadequados, materiais que aguardam em filas para seu processamento, é perda de tempo, e a movimentação desnecessária de pessoas também é considerada inviável dentro do conceito.
A partir da identificação dos desperdícios, Taiichi desenvolveu vários métodos de combate a fim de proporcionar os resultados esperados, como o just in time, Kanban, Poka-Yoke, dentre outros. Tais técnicas são consideradas simples, no entanto, denotam alta eficiência nos resultados.
O kanban, por exemplo, trata-se de um registro ou placa de sinalização que controla o fluxo de produção, isso permite a agilidade da entrega e a produção necessária de peças. Já o poka-yoke é um dispositivo de inspeção, que paralisa o processo até a identificação e correção de qualquer erro, e o just in time, consiste no conceito de se produzir e estocar somente o necessário.
Hoje, muitas pessoas ao ouvirem o termo enxuta ou "lean" argumentam que são técnicas antigas e já conhecidas. A questão é que essas técnicas ainda são válidas e o grande desafio é colocá-las em prática e obter seus resultados.
Quantas dessas pessoas realmente utilizam estes conceitos no seu dia a dia?
É necessária uma mudança de mentalidade e quebra de paradigmas para superarmos antigos e ineficientes modelos para assimilarmos os conceitos Lean e colocá-los em prática.
Por isso, além dos aspectos de eficiência, redução de custos e aumento da competitividade, a consciência "lean" é sempre bem vinda e o planeta agradece! Em tempos de economia de baixo carbono, como dizem os especialistas em sustentabilidade, a logística enxuta é mais que um aliado. A LE trabalha a favor da conservação do planeta!
*Aldo Albieri é engenheiro eletrônico formado pele FEI e especialista em logística. Com mais de 20 anos de experiência na área industrial, atualmente é consultor de negócios da ABC71 Soluções em Informática.
FONTE: O autor

Standard investe R$ 35 milhões em estrutura logística

Para o ano de 2010, a Companhia anuncia investimentos de R$ 35 milhões em sua estrutura logística no país. Os aportes são direcionados para as Unidades de Cambé/PR, Cubatão/SP e Esteio/RS.
Ao atingir a marca de 10 anos de atuação, a Standard Logística marcha contra as previsões do mercado e registra crescimento na armazenagem e movimentação de cargas em 2009, se posicionando como a maior operadora especializada em logística intermodal frigorificada. Cerca de 1000 colaboradores operam as Unidades e Terminais Intermodais Rodoferroviários da Companhia nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Mato Grosso que somam mais de 90 mil posições paletes, crescendo em média 55% ao ano. Para o próximo ano, investimentos na ordem de R$ 35 milhões serão direcionados para ampliações das Unidades de Cambé/PR, Cubatão/SP e Esteio/RS.
O volume de investimentos anunciados para o próximo ano já está direcionado. Na área do Terminal Intermodal Rodoferroviário de Cambé/PR a Standard fará a instalação de um armazém frigorificado com 5 mil posições paletes e a ampliação do pátio para estufagem de contêineres dry. O depot para contêineres vazios fará a sinergia com os armadores. A Unidade irá operar como REDEX – Recinto Especial para Despacho Aduaneiro de Exportação para facilitar as operações, permitindo que a carga do cliente já saia desembaraçada para os portos do Paraná e São Francisco do Sul/SC.
“São R$ 15 milhões para a logística de Cambé. A obra começará em janeiro, com previsão de início de operações em abril de 2010. “Com esta infraestrutura a Companhia aumentará a sua participação na região norte do Paraná, oferecendo além dos serviços hoje prestados de intermodalidade, também a armazenagem e estufagem de produtos frigorificados e secos”, afirma José Luis Demeterco, presidente da Standard. Ao utilizar a nossa Unidade de Armazenagem e a ferrovia, proporcionaremos aos nossos clientes uma economia significativa, estocando em Cambé e escoando diretamente para Paranaguá através da malha ferroviária da ALL, sem a necessidade do uso de transporte rodoviário na operação”, ressalta Demeterco.
“Este importante, valente e estratégico passo dado pela Standard vem consolidar ainda mais o Corredor de Congelados do Paraná, lançado em 2007, potencializando o Sistema Portuário Paranaense como um dos mais relevantes no escoamento de produtos refrigerados, do país e do mundo” afirma Juarez Moraes e Silva, diretor Superintendente do TCP e presidente da ABRATEC – Associação Brasileira dos Terminais de Contêineres.
Para o prefeito de Cambé, João Pavinato, esse novo investimento da Standard, além de representar maior oferta de mão-de-obra e aumento de arrecadação, consolida o município como um importante corredor de exportação por meio do Terminal Intermodal Rodoferroviário instalado na cidade em 2006. “O armazém frigorífico amplia a capacidade da Standard em atrair novas empresas exportadoras. Enxergamos aí a possibilidade de Cambé receber novos investimentos de indústrias que certamente vão querer estar próximas do Terminal Intermodal e Unidade de Armazenagem da Standard pela facilidade de logística que oferece”, explica o prefeito.
O investimento anunciado para o Terminal Intermodal Rodoferroviário em Cubatão/SP é de 13 milhões. A previsão do início das operações é ainda no primeiro semestre e faz parte do Corredor Intermodal Mato Grosso – Santos, que liga os exportadores do Centro-Oeste através do Terminal Intermodal da Standard em Alto Taquari, até o Porto de Santos. “Mais uma vez pensando em nossos clientes, ofereceremos uma grande vantagem competitiva, pois a intermodalidade pela ferrovia aliada aos serviços de armazenagem, transporte, terminal de contêineres e Redex em nossa Unidade de Cubatão, permite aos exportadores escoarem seus produtos pelo Porto de Santos com redução de custos e opções de negócios no mercado internacional”, declara Linda Machado, diretora Comercial da Standard.
A Unidade da Standard em Esteio/RS também receberá investimentos na ordem de R$ 7 milhões para ampliação da sua estrutura. Com este aumento de área, a Unidade adiciona 6.500 posições paletes em armazenagem frigorificada, totalizando 25 mil posições paletes para o atendimento aos mercados interno e externo. “Este aumento de capacidade de armazenagem associado ao Terminal Intermodal Rodoferroviário do complexo em Esteio, irá melhorar ainda mais a logística de escoamento de produtos frigorificados para o porto de Rio Grande, além da vantagem competitiva que reduz em até 20% a conta frete, finaliza Alan Fuchs, diretor de Gestão da Standard.
Fonte: Fator Brasil

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Rodovias do Rio terão operação contra roubo de cargas, contrabando e sonegação fiscal

O governo do estado do Rio de Janeiro vai apertar o cerco contra o roubo de cargas, o contrabando e a sonegação fiscal em território fluminense. Uma operação de fiscalização será desencadeada pelo governo estadual no início de fevereiro nas quatro rodovias que ligam o Rio de Janeiro a São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo.
A mega-operação, chamada Barreira Fiscal, contará com oito pontos fixos de fiscalização, além de seis equipes volantes que vão circular pelo estado.
Entre as rodovias que contarão com fiscalização estão a Presidente Dutra (BR-116), mais conhecida como Rio-São Paulo, a Rio-Santos (BR-101), que também liga os dois estados, a BR-101 norte, que liga o Rio ao Espírito Santo, e a Rio-Juiz de Fora (BR-040), que liga o Rio de Janeiro a Minas Gerais.
Cerca de 600 servidores vão se revezar 24 horas por dia nos postos de fiscalização do estado. Nas blitzes, os agentes vão cobrar as notas fiscais, pesar caminhões e vistoriar as cargas. Em alguns casos, os caminhões poderão ser monitorados até o seu destino final, escoltados por uma viatura. Está sendo negociado também o empréstimo de um scanner (aparelho de raio-X) com a Receita Federal.
Fonte: Agência Brasil

Prazos para licenciamento de caminhão de carga e caminhão-trator são os mesmos

Todos os anos, o DETRAN de São Paulo publica Portaria com o calendário para o licenciamento de veículos para o ano seguinte, que começa a vigorar a partir do dia 1º de janeiro. Em 2009, o calendário estabelecia prazos diferenciados para o licenciamento de veículos de carga e caminhão trator, o que ocasionou interpretações distintas de agentes fiscalizadores. Em conseqüência disso, algumas empresas tiveram os veículos autuados e apreendidos sob a alegação de falta de pagamento do imposto.
A NTC&Logística, FETCESP e outras entidades representativas do transporte rodoviário de cargas acionaram os órgãos competentes e pediram que a Portaria fosse alterada. Assim sendo, em 2010, o termo “caminhão-trator” foi inserido no texto, pondo fim às interpretações equivocadas.
De acordo com o presidente da NTC e FETCESP, Flávio Benatti, a nova redação da Portaria nº 2.405, publicada dia 31/12/2009 no D.O.E, esclarece que tanto o caminhão quanto o cavalo mecânico são beneficiados pelos prazos de pagamento do imposto em São Paulo. “Buscamos adequar o texto para tranqüilizar os empresários que operam no setor”, explica.
Os prazos de licenciamento para cada grupo de veículos:Placas com finais 1 e 2 - até setembro
Placas com finais 3, 4 e 5 - até outubro
Placas com finais 6, 7 e 8 - até novembro
Placas com finais 9 e 0 - até dezembro.
Fonte: Fator Brasil