sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Governo reduz imposto da linha branca para estimular o consumo

Depois de cortar a taxa Selic em meio ponto percentual na noite de ontem, hoje o governo anunciou um pacote de medidas para estimular a economia brasileira. Uma das ações é a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre os produtos da linha branca.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou em entrevista coletiva alguns números da desoneração. No caso dos fogões, a alíquota de 4% foi zerada e para as geladeiras, o imposto passou de 15% para 5%. Máquinas de lavar roupa também tiveram 10% de isenção.

“Temos uma forte produção da linha branca. Eu falei com produtores e constatei isso. Por isso estamos estimulando o consumo”, disse o ministro.

Ele acrescentou que pode haver novas medidas no futuro, “à medida que forem necessárias. Queremos garantir um mercado forte, uma geração de empregos forte, e manter investimentos ocorrendo no país”.

Mantega afirmou ainda que vai desonerar a produção de massas. O governo zerou a alíquota de PIS/Cofins sobre massas, que era de 9,25%. A isenção de imposto sobre a farinha de trigo e pão, que vencia no dia 31 de dezembro, foi prorrogada por mais um ano.

Outra medida anunciada foi a redução do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A alíquota caiu de 2% para zero sobre os investimentos externos em ações, capital de risco (venture capital). O governo também reduziu de 6% para zero o imposto cobrado sobre aplicações de não-residentes em títulos privados de longo prazo com duração acima de quatro anos.
FONTE: Portal Exame

Ticket lança produto e entra no mercado de gestão de fretes

A Ticket, atuante no mercado de frota pesada com o Ticket Car para a gestão das despesas com abastecimento, expande seus negócios e lança produto voltado ao mercado de gestão de fretes a fim de facilitar o gerenciamento de pagamentos realizados aos motoristas autônomos que prestam serviços as transportadoras. O Ticket Frete utiliza bandeira MasterCard e foi criado com o objetivo de ser uma ferramenta prática, moderna e segura para agilizar o pagamento do serviço, combustível, alimentação, oficinas e demais despesas de viagem com a garantia de um meio eletrônico de pagamento.

Com disponibilidade para saques na rede Cirrus, bandeira exclusiva da MasterCard para utilização em caixas eletrônicos, o cartão pré-pago Ticket Frete conta com toda a experiência Ticket de gestão de frota, sendo adaptável a qualquer solução de pedágio. Além disso, poderá ser utilizado em mais de 1,8 milhão de estabelecimentos comerciais credenciados à MasterCard no Brasil, que vão desde grandes redes até pequenos estabelecimentos na beira da estrada, passando pelos centros comerciais e os vilarejos do interior.

Homologado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT, o Ticket Frete também contribui para o novo mercado de frete que movimenta cerca de R$60 bilhões ao ano, segundo estimativas da ANTT.
Fonte:Portal Guia do Transportador

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Presentes comprados online - ou varejo e devoluções

Todo mundo tem uma Tia Maria (ou tio, vó, amigo) que tem gosto duvidoso pra presentes. Sempre aparece com aquele livro ruim, roupa com estampa que você odeia, perfume que deixa você alérgico e coisas assim. Vocês entenderam a ideia.

Em época de Natal, é comum termos que trocar alguns presentes. Esse é um assunto especialmente importante para as lojas online, pois elas gastam com manuseio e envio, para depois ter que receber um telefonema do presenteado perguntando como devolver e trocar, aí receber o produto num centro de distribuição, reestocar, enviar um produto diferente… é um retrabalho enorme.

Além disso, muitas pessoas simplesmente não querem passar pelo trabalho de reembalar, enviar, aguardar e receber um novo produto, então acabam ficando com uma pantufa de lã verde e vermelha, pequena e com os dizeres “Feliz Natal 2011”.

Pois a Amazon tem uma patente que promete acabar com esse problema. Mais do que isso, a ideia deve revolucionar o mercado de presentes comprados online. A gigante do varejo online patenteou a ideia que possibilita que o presenteado devolva o presente mesmo antes de recebê-lo! Você poderia por exemplo “converter todos os presentes da Tia Maria em vale-compras”.

Você poderia criar essa regra pois já sabe que a Tia Maria sempre vem com presentes que você nunca gosta e sempre precisa trocar. Em outras palavras, você manteria uma lista online de “maus presenteadores”, cujas escolhas são vetadas mesmo antes de a loja enviar qualquer coisa.

O problema é que isso acaba com a surpresa de receber presentes de Natal, pois você é avisado por email sobre o presente que a Tia Maria escolheu, podendo ver tudo antes, inclusive o preço, e decidir se quer aceitar o item ou não.

A patente menciona ainda a possibilidade de banir alguns tipos de presente (por exemplo, nada de regatas, ou CDs da Lady Gaga) e ainda dá a opção de enviar uma nota de agradecimento a quem lhe comprou o presente que você nunca recebeu! Você sabe, a Tia Maria poderia ficar ressentida…

A ideia é inteligente e mostra uma tensão que existe entre eficiência operacional e convenção social. A eficiência vem do fato de evitar enviar e retornar um produto que o presenteado nunca quis. Pesquisas indicam que até 30% dos presentes enviados online são devolvidos. A convenção social é óbvia: damos presentes aos nossos amigos.

Desconfio ainda que a Amazon poderia usar esse sistema para incentivar os consumidores a criar listas de compras (ou listas de desejos), o que tornaria muito simples a criação de uma regra: “se o presente não está na minha lista de desejos, converta-o em vale-compras”. Isso criaria ainda mais fidelidade ao site e poderia aumentar as vendas futuras.

Então a antecipação das devoluções vai beneficiar tanto a Amazon quanto ao presenteado, mas limita muito a flexibilidade e criatividade de quem dá o presente. É aí que a eficiência operacional massacra a convenção social. O programa é bom para a Amazon, mas requer que os usuários sejam, digamos, rudes. Se este serviço realmente aparecer no mercado, desconfio que será como o uso de redes sociais no trabalho: muita gente usa, mas poucas admitem em público!

Baseado no texto “Retailers and Returns” de Martin A. Lariviere, publicado no blog The Operations Room. Tradução e adaptação feitas por Leandro Callegari Coelho e autorizadas pelos autores exclusivamente para o logística Descomplicada.
Fonte: Logística Descomplicada

Estado de São Paulo necessita investir em logística

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse que a expansão da atuação da Petrobras no Estado vai exigir novos investimentos em infraestrutura logística, como reforço nas rodovias do litoral e nos aeroportos.

Alckmin citou a rodovia para Caraguatatuba, para atender a unidade de tratamento de gás, uma rodovia para São Sebastião, para atender os terminais da Petrobras e o porto, e um túnel ligando Santos ao Guarujá, porque não tem mais como passar balsa com a quantidade de navios. Ele também citou a ampliação dos aeroportos na Baixada Santista e no Vale do Paraíba.

O governador comentou que o aeroporto de Itanhaém, já ampliado, é hoje uma base importante para helicópteros. Mas o governo pretende transformar o aeroporto, que hoje é militar. "Queremos que tenha um compartilhamento militar e civil e que seja ampliado".

Segundo ele, existem estudos para um novo aeroporto, mas é um projeto privado e ainda inicial. Investimentos em outras áreas, como saneamento básico, universidades e centro de pesquisa, também foram citados pelo governador para fazer frente ao plano de investimentos da Petrobras. Alckmin se reuniu ontem, no Palácio dos Bandeirantes, com o presidente da estatal, José Sergio Gabrielli, para discutir um programa de desenvolvimento do setor de petróleo e gás no Estado de São Paulo.

Participaram do encontro o secretário estadual de Energia, José Aníbal, o senador Eduardo Suplicy, deputados estaduais e federais da bancada paulista. Durante o encontro, Gabrielli detalhou os mais de US$ 20,9 bilhões que a Companhia aplicará no Estado de São Paulo até 2015 - somando se o investimento da Petrobras e seus parceiros, o montante alcança US$ 29,9 bilhões no período.

As áreas de Exploração e Produção (E&P) e Refino, Transporte e Comercialização (RTC) serão as mais beneficiadas, com investimentos de US$ 8,248 bilhões e US$ 9,851, respectivamente. O presidente ressaltou a importância de São Paulo para o setor de petróleo e gás e afirmou que o estado "possui uma ampla infraestrutura logística e está diante de um enorme potencial de crescimento nos setores industrial e de serviços.

Com a exigência de conteúdo nacional de 65%, São Paulo deve se preparar para atender não apenas os fornecedores estaduais, mas a cadeia de petróleo e gás em todo o país". Uma das principais demandas do governo paulista à Petrobras é a criação, no Estado, de um Parque Tecnológico de Petróleo e Gás da estatal, Cenpes.

"Isso é importantíssimo e vejo todas as condições para que ocorra", disse Alckmin, após a reunião, citando o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), "grande parceiro da Petrobras em estudos e ensaios em águas profundas", e as unidades das universidades estaduais Unesp e USP instaladas na Baixada Santista.

Já Aníbal, sinalizou que uma decisão poderia ocorrer rapidamente e que o novo centro poderia ser localizado na Baixada Santista ou no ABC. Gabrielli reforçou no encontro que a Petrobras já tem realizado, historicamente, grandes investimentos em São Paulo e esta participação deve aumentar sensivelmente nos próximos anos com o desenvolvimento da Bacia de Santos.
Fonte: Agências Estado e Petrobras

domingo, 27 de novembro de 2011

Produção do agronegócio brasileiro deve crescer 40% até 2020

Até 2020, o Brasil deve aumentar sua produção do agronegócio em 40%. Foi o que afirmou o ex-ministro da Agricultura e atual presidente do Conselho Superior do Agronegócio da Fiesp, Roberto Rodrigues, nesta quinta-feira, durante o XXI Congresso Fenabrave.

Segundo ele, é necessário criar um projeto de interesse global. Em sua palestra, Rodrigues apresentou os cenários para o agrobusiness e defendeu a segurança alimentar e energética com sustentabilidade para que o País cumpra sua missão.

De acordo com o ex-ministro, nas projeções da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a oferta de alimentos precisa crescer em 20% no mundo até 2020, e somente o Brasil deve aumentar a sua produção em 40% neste período.

Com a população mundial crescendo e a melhoria da renda nos países emergentes, ele defendeu um novo modelo de gestão para o agronegócio. “Podemos assumir a liderança desse projeto, mas precisamos ter estratégias claras e de parcerias internacionais”, afirmou Rodrigues.

Atualmente, o agronegócio brasileiro representa 22% do PIB nacional e responde por 38% das exportações do País. Além da importância que os números representam para a economia, Roberto Rodrigues também destacou o avanço tecnológico em áreas da biotecnologia, nanotecnologia e agroenergia entre fatores que credenciam o Brasil como celeiro do mundo.
FONTE: Revista Carga Pesada

Cobrança de frete de transporte terrestre prescreve em um ano

O prazo prescricional para ajuizamento de ação de cobrança de frete de transporte terrestre de mercadorias é de um ano, assim como o de transporte marítimo. A decisão da Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) sepultou a alegação de que o artigo 449, inciso III, do Código Comercial – que fixa a prescrição do direito de cobrar – não se aplicaria ao transporte terrestre, só ao marítimo.

A ação de cobrança de frete foi ajuizada pela Transportadora Isto É contra a Total Distribuidora. A distribuidora, porém, contestou alegando a prescrição do direito, argumento reconhecido pelo acórdão estadual. Segundo o Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), o prazo de prescrição é de um ano, contado a partir do recebimento da mercadoria.

Inconformada, a transportadora recorreu ao STJ argumentando que esse prazo prescricional se aplica apenas ao transporte marítimo, único regulado pelo Código Comercial. Para ela, o prazo prescricional para transporte terrestre seria de 20 anos, no caso, conforme a regra do Código Civil de 1916.

Para a ministra relatora, Nancy Andrighi, a ausência do transporte terrestre no Código Comercial é “perfeitamente justificável”. O código foi promulgado em 1850, época em que os meios de transporte terrestre eram precários. O transporte marítimo foi tratado mais profundamente por ser a forma predominante de transporte à época. As demais formas de transporte são tratadas apenas de maneira genérica.

Ao tratar da prescrição, o código não distingue o transporte marítimo do terrestre, apenas determina que as ações de frete prescrevem em um ano. O frete, no artigo 449, é uma “contraprestação pelos serviços prestados” ligada ao contrato de transporte em geral, e não ao de transporte marítimo.

Segundo a ministra Nancy Andrighi, “não há como afastar a prescrição anual, afinal, o Código Comercial trouxe regra específica acerca da prescrição para cobrança do frete, a qual deve ser aplicada em detrimento da regra geral sobre prescrição do Código Civil de 1916″. Resp: 1082635
Fonte: www.stj.jus.br