sábado, 14 de agosto de 2010

Kuehne+Nagel fecha contrato de operações logísticas para o Grupo Seb

A Kuehne+Nagel fechou contrato de três anos com o Grupo Seb - indústria de eletroportáteis - para realizar operações de logística nas Unidades da Mooca e de Jordanésia (depósito de 56.000 m2), em São Paulo.

Neste projeto, o principal objetivo do Grupo Seb, que no Brasil comercializa as marcas Arno, Clock, Krups, Panex, Penedo e Rochedo, foi implementar um conceito em que transparência e auditabilidade fossem fatores preponderantes, visando melhorar o nível de serviço atual, satisfazer os pré-requisitos internos e reduzir custos.

Um total de 186 funcionários realizará as atividades de movimentação e armazenagem, sendo responsáveis por: gerenciamento de inventário; nível de serviço no centro de distribuição; expedição dos produtos na fábrica da Mooca; recebimento, conferência, armazenagem e picking na operação da unidade de Jordanésia; armazenagem e movimentação de peças para atendimento da rede pós-venda.

Será feito um investimento de quase R$ 2 milhões em equipamentos de movimentação e outros para viabilizar um aumento de produtividade nas operações.

O WMS da operação será o SAP do Grupo Seb, que foi recentemente implantado e que opera 100% com radiofrequência. A operação, que atualmente tem somente a mão de obra terceirizada, passa para um conceito de terceirização total de operação e gerenciamento, incluindo mão de obra, equipamentos, manutenção predial e insumos.
FONTE: Logweb

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Completa logística inteligente investe em nova operação

Operadora logística voltada para os setores e-commerce e promocional implementa software de gestão de depósitos da Store para suportar o aumento da produção e dos serviços prestados.
São Paulo – Para atender ao crescimento da demanda no mercado por serviços especializados de logística, a Completa Logística Inteligente, empresa do Grupo Sequoia Soluções Logísticas, atuante na armazenagem e distribuição de mercadorias comercializadas por lojas virtuais e artigos de ações promocionais, dá início a uma nova fase de expansão.
A companhia está investindo na aquisição do STORE/WMAS, solução de gerenciamento de armazéns desenvolvida pela Store Automação, uma das principais fornecedoras de soluções para a área de logística, e em toda a infraestrutura de TI e operacional que abrange porta-pallets, empilhadeiras, hardware, software, coletores de dados e código de barras, além de uma nova sede em Cajamar, São Paulo, para alcançar a máxima produtividade.
Com a meta de obter de 25 a 30 mil transações por dia, a Completa aposta na nova tecnologia da Store para acompanhar seu crescimento. “Decidimos implementar uma ferramenta de WMS para termos o máximo controle na armazenagem dos produtos, no aumento da produtividade de separação e faturamento e no cumprimento do nível de serviço (SLA)”, comenta Atilio Bonfiglioli Grimaldi, diretor de marketing do Grupo Sequoia.
Atuante em duas grandes plataformas: operação logística para lojas de e-commerce e logística promocional, o objetivo da operadora é dispor de uma operação totalmente sistematizada, que assegure aos clientes um prazo de entrega rápido, em alguns casos abaixo de 24 horas. A nova solução também permite a visibilidade do status da mercadoria por meio do aplicativo de ERP (Enterprise Resource Planning), que informa quando a mercadoria está pronta para ser distribuída ao ponto de venda ou ao domicílio do comprador, conforme seu destino.
O STORE/WMAS é responsável pelo recebimento e endereçamento dos produtos, pela otimização do espaço para armazenagem, emissão da Ordem de Serviço, atualização dos estoques no software de gestão empresarial, embalagem e condução às docas.
O sistema detém a interface STORE/COMnect, que realiza os agendamentos para a entrega das mercadorias e conecta-se à solução de ERP, que gera as notas fiscais. “Um diferencial do STORE/WMAS é sua conectividade com outros aplicativos e a transparência com a qual conduz os processos, que podem ser acompanhados por meio da ferramenta de gestão”, destaca Grimaldi.
O go-live do sistema ocorreu no dia 19 de julho de 2010, sendo que a implementação iniciou na segunda metade de maio deste ano. A Store Automação disponibilizou dois consultores para treinamento diário dos usuários e, após a conclusão do projeto, fornecerá suporte remoto e on site. “Adquirimos 25 licenças simultâneas do software que introduziremos conforme a ampliação de nossas operações, a qual temos certeza que acontecerá rapidamente”, ressalta o executivo.
Com a nova sede instalada em Cajamar, que possui 8.000 metros quadrados e capacidade para 6.000 posições pallets, junto à tecnologia recém adquirida da Store, a Completa espera obter maior produtividade e agilizar a entrega dos pedidos. Como o STORE/WMAS atende às necessidades de qualquer segmento, além do e-commerce e promocional, a empresa planeja ampliar sua atuação para os mercados farmacêutico e alimentício.
Para Wagner Tadeu Rodrigues, presidente da Store, a parceria firmada com a Completa, que conta atualmente com seis clientes de e-commerce e seis de logística promocional, representou uma troca de conhecimento e experiência que resultou em uma expansão nos negócios para ambas as partes. “Também pudemos incrementar a performance de nossa solução aprendendo com as particularidades de seu modelo de atuação, consolidando o software para o segmento promocional e firmando o alicerce no crescente comércio eletrônico”, afirma Rodrigues.
Perfil- A Store Automação, uma das líderes brasileiras de TI para a área de logística e desenvolvedora da solução Store/WMAS (Warehouse Management System), sistema de gerenciamento de depósitos e armazéns, completa 19 anos com a marca de mais de 1.200 licenças do aplicativo comercializadas.
Com uma estrutura constituída por sua sede na capital de São Paulo e uma fábrica de software no interior do Estado, em Barra Bonita, a empresa conta com 40 profissionais especializados no desenvolvimento de sistemas e no suporte aos usuários.
Detentora de um portfólio completo de produtos e serviços voltados para a automatização dos processos logísticos de diversos segmentos, a companhia tem como foco o aperfeiçoamento e a inovação constantes para atender plenamente a todas as necessidades de cada modelo de negócio.
A desenvolvedora possui hoje mais de 40 clientes em todo o País e mantém um crescimento médio de 25% ao ano.
Fonte: Portal Fator Brasil

terça-feira, 10 de agosto de 2010

ANTT realiza operação de fiscalização de registro ao RNTRC

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) realiza de 09 a 13 de agosto a operação Comando Nacional do Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTRC). O objetivo é orientar os transportadores rodoviários de cargas sobre a necessidade de regularização do RNTRC. Duzentos servidores da ANTT estarão envolvidos na operação, distribuídos em 56 postos de fiscalização. A operação terá apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em 49 rodovias federais e do Departamento de Estradas e Rodagem de São Paulo (DER/SP) em sete postos na malha rodoviária paulista.
Durante a operação, os transportadores rodoviários registrados serão orientados sobre a necessidade de recadastramento. Serão autuados casos de ausência do certificado de registro e irregularidades como registro falso, adulterado ou cancelado. Transportadores ainda não cadastrados ficam sujeitos à autuação pela ausência do RNTRC.
Em março do ano passado, a Resolução ANTT nº. 3056 estabeleceu o recadastramento das empresas transportadoras rodoviárias de cargas, das cooperativas de transporte rodoviário de cargas e dos transportadores autônomos que integram o transporte rodoviário de cargas no Brasil. Definiu ainda as condições para a solicitação do registro. A inscrição é obrigatória para o exercício da atividade de Transporte Rodoviário de Cargas realizado em vias públicas no território nacional.
A ANTT ampliou o número de postos para o recadastramento gratuito de transportadores por meio de acordos de cooperação técnica com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Confederação Nacional dos Transportadores (CNT) e Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC).
Cronograma de recadastramento
Final do número do registro do RNTRC Data final do recadastramento

1 31 de março de 2010
2 30 de abril de 2010
3 31 de maio de 2010
4 30 de junho de 2010
5 31 de julho de 2010
6 31 de agosto de 2010
7 30 de setembro de 2010
8 31 de outubro de 2010
9 30 de novembro de 2010
0 31 de dezembro de 2010
FONTE: ANTT

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Gargalo logístico eleva custo e pode travar a produção

Problemas e desequilíbrios na infraestrutura, gargalos e nós na logística e pesada burocracia. Esse diagnóstico não é de hoje, mas vem se acirrando com a rápida expansão econômica. "Faltou alguém dizer que o Brasil cresceria como está crescendo e que o mundo compraria como vem comprando", diz Reinaldo Moura, fundador e diretor do Grupo IMAM, especialista em gestão industrial e técnicas ligadas a ela, como qualidade e produtividade, logística, movimentação, armazenagem e embalagem de materiais, entre outras.
Para ele, o impacto dessas deficiências é visível na dificuldade de escoamento da produção, que, nos últimos anos, vem se multiplicando. "Produzir é relativamente fácil. O problema é ver-se diante de filas de navios e caminhões nos portos", diz. Pior, segundo ele, "é que esses problemas entram numa reação em cadeia cujos resultados são custos elevadíssimos."
Um navio parado à espera para atracar, dependendo da época do ano, pode custar, por exemplo, entre US$ 30 mil e US$ 80 mil por dia. E eficiência nesse setor, afirma Moura, se mede pelo menor tempo de permanência no porto. Esses e outros problemas de infraestrutura em aeroportos, rodovias e ferrovias fizeram com que os custos logísticos no Brasil consumam anualmente cerca de 15% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo a Secretaria Especial de Portos (SEP). Nos Estados Unidos, que estão longe de ser exemplo em logística, como a Holanda, Bélgica ou a Alemanha, o custo é de 8% do PIB.
Embora o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) estime que os investimentos em portos, ferrovias e transporte rodoviário cheguem a R$ 76 bilhões nos próximos três anos, há uma série de fatores que precisam ser contornados para a concretização efetiva. Para o setor portuário, que é responsável por 75% a 85% do total das exportações e das importações brasileiras, em termos de valor, o banco acredita que R$ 14 bilhões serão direcionados. Mas esses recursos parecem não ser suficientes.
O Instituto de Pesquisas Econômicas (Ipea) avalia que serão necessários pelo menos R$ 43 bilhões para atacar os gargalos. E apenas R$ 10 bilhões, ou cerca de 23% desse montante, estão previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Ou seja, faltam R$ 33 bilhões, montante que terá de ser desembolsado pela iniciativa privada. "Precisamos de segurança jurídica, de menos burocracia e da não interferência política no setor", diz Wilen Manteli, presidente da Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP).
O Ipea avalia que são necessárias novas instalações portuárias, além de acessos terrestres aos terminais. Afirma ainda que há urgência de espaços para movimentação de cargas, dragagens, sistemas de segurança, sinalização, saneamento e eletrificação dos portos.
Em 2009, os portos movimentaram 760 milhões de toneladas entre exportações e importações, 70% acima do apurado dez anos antes, de acordo com a ABTP. A estimativa para os próximos quatro anos é movimentar pelo menos 1 bilhão de toneladas por ano. Esse crescimento pode ser afetado pela carência de acessos rodoviários e ferroviários. Estimativas do Ministério da Agricultura apontam que 20% da safra de grãos (mais de 20 milhões de toneladas) são embarcados em portos distantes dos locais de produção.
Para reduzir em parte os custos logísticos para pelo menos 10% do PIB, a SEP elaborou, em 2007, o Plano Nacional de Dragagem (PND), que receberá R$ 1,6 bilhão do PAC. "Trata-se de um dos maiores programas de dragagem do mundo, mas deveria estar muito mais adiantado", diz Manteli, da ABTP.
O PND deve receber R$ 1 bilhão do PAC 2, parte de um total de R$ 3,78 bilhões destinados a obras gerais em portos. Entre os projetos está o da ampliação do Porto de Santos, orçado em R$ 1 bilhão. O investimento permitirá dobrar a capacidade do porto.
Indagado sobre como as empresas estão enfrentando essas deficiências e gargalos em logística - responsável por prover infraestrutura necessária, equipamentos e informações para poder escoar a produção e, claro, exportar parte dela - Moura, do IMAM aponta três saídas. Primeiro, antecipar as necessidades para não interromper a produção. Depois, construir mais e maiores armazéns e centros de distribuição. E, finalmente, investir em equipamentos e sistemas para administrar o excesso de produtos.

Vladimir Goitia, para o Valor, de São Paulo
FONTE: Valor Econômico