quinta-feira, 8 de abril de 2010

Empresas de logística buscam crescer também fora do Brasil

As empresas de logística brasileiras começam a alçar novos voos e vislumbram explorar mercados internacionais, com plano de buscar terminais de contêineres fora do País para operar cargas que chegam principalmente na América do Sul. Este é o caso da Santos Brasil, empresa que obteve um faturamento de R$ 660 milhões no ano passado e tem a meta de alcançar crescimento de 10% em 2010. Outra empresa que também pretende ampliar seus horizontes no mercado internacional é a Tito Global Trade Services, provedora de serviços de logística internacional e comércio exterior que estuda instalar escritórios no Chile, no Peru e na China para atender à demanda de produtos chineses que anualmente recebe.
A Santos Brasil, que é a maior operadora de contêineres do País, de acordo com seu novo presidente, Antônio Carlos Sepúlveda, vislumbra a médio e longo prazo explorar terminais de contêirneres em países como Argentina, Chile e Peru, por exemplo. "A meta, ao explorar o mercado internacional, é justamente ampliar ainda mais o nosso foco de atuação. Começamos na América do Sul e ampliaremos para o mundo", comemorou Sepúlveda.
No mercado interno, a companhia também segue em ritmo de expansão, tanto que prevê aplicar R$ 137 milhões este ano, apenas para ampliar o novo terminal da empresa no Porto de Imbituba, em Santa Catarina. O local, que já opera parcialmente, possui dois guindastes, e estão para chegar outros dois até o ano que vem. "Imbituba será um porto moderno e com capacidade para receber navios maiores", afirmou Sepúlveda.
Além disso, o novo executivo da companhia afirmou que a Santos Brasil irá participar de todas as licitações que forem abertas para a construção de novos terminais. "Estamos interessados em ampliar nossos negócios; portanto, se houver uma licitação nós iremos participar", finalizou Sepúlveda.
Outro indicativo de que a área portuária no Brasil deverá ter um dos principais investimentos -para atender à crescente demanda da área de logística e assim evitar o medo do gargalo, que é o fantasma do segmento- veio do ministro dos Portos, Pedro Brito. Ele confirmou um aporte no setor, previsto no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-2), de R$ 5,1 bilhões, dos quais R$ 3,7 bilhões serão destinados apenas à área de dragagem de portos como os de Imbituba, em Santa Catarina, Porto Areia Branca (RN), Porto Rio Grande (RS) e o Porto de Itaguaí, no Rio de Janeiro. "Essas obras fazem parte de um planejamento da secretaria para melhorar a infraestrutura portuária no Brasil", disse o ministro.
De acordo com Brito, presente ontem na abertura da feira Intermodal, que acontece até o dia 8 deste mês no Transamérica Expo Center, em São Paulo, serão aplicados, ainda do montante de R$ 5,1 bilhões do PAC-2, cerca de R$ 500 milhões apenas na área de inteligência em logística - parte de tecnologia da informação (TI), softwares e fim da burocratização com uso contínuo de papéis, com a meta de digitalizar todo o serviço.
A Codesp, que administra o Porto de Santos, o maior da América Latina, por exemplo, terá ainda uma ajuda financeira de R$ 1,5 bilhão, afirmou ontem o ministro dos Portos. Esse valor também virá de uma fatia do PAC-2 destinada a acesso ao porto e aprofundamento do canal, entre outros serviços. "Todas essas obras irão tanto melhorar o acesso ao Porto de Santos como ampliar ainda mais a capacidade do porto", comentou Brito.
Já a empresa Tito pretende encerrar 2010 com um crescimento de 24% nos negócios, já que em 2009 a empresa amargou uma queda de 12,8% em seu faturamento, em relação ao ano anterior. Entretanto, o presidente da companhia, Hermeto Bermúdez, disse que este ano a empresa investirá US$ 600 mil no fortalecimento das unidades comerciais, tanto no Brasil quanto no mundo. "Vamos criar equipes de vendas em cada país de atuação. Queremos ampliar nossa presença junto aos parceiros atuais, prospectando também o aumento da carteira de clientes. Nosso investimento será feito em pessoas e em processos", disse Bermúdez.
O presidente da empresa também comentou que estuda a abertura de novas filiais em outros países. "Temos interesse em abrir filiais no Chile, no Peru e na China, onde temos representantes comerciais", finalizou Bermúdez.
Carga aérea - Na carga aérea, a TAM Cargo registrou queda de 7,5% em 2009, frente ao resultado do ano anterior, faturando R$ 936 milhões. Neste ano, a previsão é retomar os valores obtidos no ano de 2008 e alcançar uma expansão de aproximadamente 10%. Com um projeto que prevê economizar 35% no tempo do embarque e desembarque das mercadorias aéreas, a empresa desenvolveu uma nova embalagem com liga metálica interna.
FONTE: DCI

terça-feira, 6 de abril de 2010

AGV anuncia fusão com empresa do Sul

Com o objetivo de ampliar os seus negócios no Brasil, a AGV Logística se uniu à AGR, empresa do segmento de logística que atua na região Sul do País. A operadora também adquiriu as empresas G-Tech, G-Log e Revitech.
As novas negociações, segundo Vasco Carvalho Oliveira Neto, presidente da AGV, devem render um faturamento da ordem de R$ 625 milhões à empresa, “um crescimento expressivo em relação a 2009”, disse o executivo.
“Os novos negócios posicionam a AGV como o operador logístico integrado com o mais completo portfólio de serviços do mercado, ampliando o atendimento nos setores estratégicos”, completou.
De acordo com o presidente da empresa, a partir das novas operações, a AGV ampliará sua área de armazenagem alcançando mais de 370 mil metros quadrados. Além disso, ampliará em 100% o seu quadro de funcionários, chegando a quatro mil colaboradores, com 39 unidades em 14 estados.
O portfólio de clientes passará para mais de 190 empresas, em 4.380 municípios; a empresa comporta, agora, uma frota própria de 640 equipamentos. “A AGV passará a ter um maior domínio em relação aos serviços de transporte a serem prestados, tornando a empresa ainda mais competitiva e diferenciada no mercado nacional”, observou Eltamar Salvadori, sócio da AGR que ocupará um assento no conselho de administração da AGV.
A AGV tem como meta “alcançar a liderança no segmento de logística integrada nacional até 2011. Cada empresa, AGR, G-Tech, G-Log e Revitech, agregam valor à AGV através de expertise em segmentos específicos e novos serviços que complementam nosso atual portfolio”, considerou Thomas McDonald, sócio e Chief Strategic Officer da Equity International.
Fonte: Escrito por Redação Webtranspo.

Intermodal 2010 começa hoje, no Transamérica Expo Center

Em sua 16ª edição a Intermodal segue impressionando com seus números. Em 2010 serão cerca de 490 expositores, mais de 45 mil visitantes e uma área de exposição de mais de 28 mil m². Nessa trajetória de sucesso, um detalhe que chama a atenção é a capacidade não apenas de fidelizar quem participa do evento, mas também de atrair novas empresas e novos profissionais do setor.
Um exemplo disso é que mais de 40 novas empresas expositoras, entre elas Ardelt, Axle Tech International, Bayern International, Community4you, Dachser, EBCO Systems, Gelog GPLN, Gross Cargo, Locar Guindastes, Logistics Council Germany, Moeda Agenciamento de Cargas, Racional, Repom, Steelbro Sventruck AB, Trans-China, Trans Falls e Transportadora Americana confirmaram participação, aumentando ainda mais a gama de produtos e serviços oferecidos na feira.
Isso sem falar em expositores tradicionais como ABSA, ALL, CMA CGM, Columbia, Craft, Deicmar, DHL, Grupo Libra, Hamburg Süd, Júlio Simões, LLX, Localfrio, Lufthansa, Maersk, Marimex, MRS, MSC, Panalpina, Santos Brasil, TAM Cargo, Tecondi, Termares, TNT, Tropical e Vale, além de diversos portos nacionais e internacionais, que ao longo dos 16 anos de sucesso da Intermodal, vêm marcando presença.
No universo de 45 mil visitantes da feira e participantes do congresso a realidade não é diferente. Pesquisa realizada após a Intermodal de 2009 mostrou que mais de 17 mil profissionais do setor visitaram o evento pela primeira vez, enquanto 14,8 mil haviam marcado presença na Intermodal de uma a três vezes, e 13,2 mil já haviam visitado a feira quatro ou mais vezes.
Esses números, mais que demonstrarem a capacidade do evento em manter e conquistar expositores e visitantes, trazem à tona a razão de todo esse sucesso, ou seja, o perfil da Intermodal como plataforma de fomento aos negócios e networking, além do ambiente propício ao intercâmbio de idéias por meio do programa de conferências, que reúne os maiores experts do mercado.
Daí a importância da Intermodal que, quer pela troca de experiência realizada durante a programação de conteúdo, quer pelo aumento da rede de contatos, garante às empresas - expositoras ou visitantes - a possibilidade de novos caminhos, novas parcerias e novos negócios.
A Intermodal reúne toda a cadeia de produtos e serviços envolvidos no transporte de cargas e promove, sob a bandeira da multimodalidade, a discussão sobre o equilíbrio na matriz de transporte nacional e internacional, e consegue aproximar a oferta da demanda e assim alavancar os negócios com a presença dos principais players dos setores de transportes, logística e comércio internacional. Entre o público visitante da feira, embarcadores de praticamente todos os segmentos econômicos participam do evento em busca da melhor solução logística para fazer chegar sua carga ao destino pretendido.
FONTE: Divulgação