sexta-feira, 16 de julho de 2010

Carta-frete - Fim da linha, por Daniela Giopato

Há muitos anos a carta-frete tem sido instrumento de pagamento de fretes e também alvo de críticas de parte dos motoristas autônomos, principalmente aqueles que têm de engolir a exigência de abastecer em determinados estabelecimentos, receber certa quantia em dinheiro e o restante em cheques. Outro ponto em questão é a informalidade do setor gerada pelo documento, pois segundo pesquisa da agência Deloitte, dos R$ 60 bilhões do movimento de cargas realizado anualmente, apenas R$ 16 bilhões são contabilizados. A diferença, R$ 44, que representa 73% do total, ficam na informalidade.
A Lei 12.249, sancionada recentemente pelo Governo Federal e publicada no Diário Oficial dia 14 de junho, altera disposições da Lei 11.442 - responsável por disciplinar o transporte rodoviário de cargas no Brasil-, e vai proibir negociações através de carta-frete e propõem outras formas de remuneração para os autônomos, para facilitar a comprovação de renda e também formalizar o pagamento dos motoristas e acabar com a prática do "caixa 2", sonegação de encargos sociais e impostos.
O texto do artigo 128 da nova lei diz que os contratantes de transportadores autônomos deverão pagar pelo transporte através de depósito ou crédito em conta corrente, ou ainda por sistema oficial definido pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), através de regulamentação que deverá ser finalizada em um prazo de dois meses, a partir da publicação, segundo assessoria de imprensa do órgão.
Para o presidente da NTC (Associação Nacional dos Transportadores de Cargas e Logística, e da seção de cargas da CNT (Confederação Nacional do Transporte), Flávio Benatti, com os novos sistemas de pagamento, o motorista autônomo terá a possibilidade de comprovar a renda, ter acesso ao crédito para trocar o caminhão e contribuir de forma importante para a renovação da frota circulante no País. A iniciativa para as mudanças partiu do próprio Governo Federal, ao ter acesso à pesquisa sobre a informalidade existente durante as contratações de fretes, e também as dificuldades dos autônomos em ter acesso aos programas do governo, como o Procaminhoneiro, mesmo após ter sido divulgada as novas medidas com taxas de juros de 4,5% ao ano. Ao questionar as lideranças do setor, todos foram unânimes em citar a carta-frete como principal motivo de inviabilidade da comprovação de renda por parte dos autônomos. "Como representantes dos empresários do setor, acreditamos que a medida será benéfica para toda a rede, principalmente para os motoristas, que passam a ter liberdade de escolha em relação ao que fazer com o dinheiro do frete, além de aumentar as chances de conseguir o financiamento", acredita Benatti.
Em relação às cobranças tributárias que incidem sobre essas novas regras de pagamento, Benatti, acredita que deverão ser compensadas com o aumento do frete, entre outras medidas que contemplem tanto ao embarcador e transportador quanto aos autônomos.
A Lei 12.249 já está em vigor, e a partir do momento que a ANTT finalizar a regulamentação o motorista de caminhão que for parado em uma fiscalização com a carta-frete deverá sofrer todas as sanções relacionadas as transações informais, assim como quem o contratou. "Acredito que o fim da carta-frete, somado ao RNTRC (Registro Nacional dos Transportadores Rodoviários de Carga) entre outras questões que estão tramitando no senado, o transporte rodoviário de cargas deverá entrar em outro patamar e os carreteiros poderão acompanhar essas mudanças e se atualizar. A profissão será muito mais valorizada e respeitada", finaliza.
FONTE: Revista O Carreteiro

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Mercado de implementos rodoviários cresce cerca de 30% em 2010

Responsável por quase 63 mil empregos diretos e indiretos e um investimento da ordem de R$ 700 milhões nos últimos anos, a indústria de implementos rodoviários - a exemplo do que aconteceu com o segmento de caminhões, que registrou aumento de 53,7% nas vendas do primeiro semestre e reavaliou sua meta de crescimento para cima - também está trabalhando com perspectivas maiores do que as previstas no início do ano.
"Iniciamos 2010 com meta otimista de crescer entre 8 a 10% sobre 2009, mas o bom desempenho obtido no primeiro semestre, quando fechamos com 75.515 unidades emplacadas e um crescimento de 52,91% sobre as 49.386 unidades do ano passado, nos fez reavaliar nossas projeções para cerca de 30%", explica Rafael Wolf Campos, presidente da ANFIR - Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários, entidade que está comemorando 30 anos de atividades em 2010.
Segundo ele, atualmente o setor está com uma carteira de pedidos da ordem de 60 até 120 dias dependendo da linha de produtos. No seu entender, o desempenho do segmento de implementos rodoviários é o reflexo do que acontece na economia brasileira, que apresentou significativa melhora em 2010. "O Brasil foi o primeiro País a sair da crise mundial e setores como do agronegócio, construção civil, infraestrutura foram fundamentais na retomada do crescimento", diz Campos.
De acordo com o presidente da ANFIR, o PIB (Produto Interno Bruto), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no Brasil estava estimado em 6% em 2010 e agora a previsão é superar 7% no exercício.
"É importante destacar a atuação do governo, que interveio em tempo hábil e por meio de isenções de impostos e redução de juros, permitiu que setores estratégicos dessem continuidade aos seus negócios. Em junho, recebemos com satisfação a notícia de que a isenção do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para os implementos rodoviários seria prorrogada até 31 dezembro. A volta desse imposto, certamente afetaria o desempenho do nosso setor".

EMPLACAMENTOS 1º SEMESTRE

GERAL - Com capacidade instalada para fabricar 170 mil implementos/ano, a indústria de implementos rodoviários fechou o primeiro semestre de 2010 com 75.515 equipamentos emplacados. O volume representou um crescimento de 52,91% sobre as 49.387 unidades de igual período do ano passado.
LINHA PESADA - De janeiro a junho de 2010 foram comercializados no mercado interno 26.746 unidades de reboques e semirreboques fazendo com que o setor registrasse um crescimento de 38,56% sobre as 18.440 unidades vendidas no primeiro semestre de 2009.

LINHA LEVE - Ainda no mesmo período, janeiro a junho de 2010, conforme dados contabilizados pelo Departamento de Estatísticas da ANFIR foram feitos 48.769 emplacamentos de carroçarias sobre chassis de caminhão, o que representou um resultado 57,59% maior sobre as 30.946 unidades emplacadas em igual período de 2009.

FATURAMENTO - Em termos de faturamento, o setor está trabalhando com perspectivas de fechar o exercício com valores da ordem R$ 6 bilhões, contra R$ 5 bilhões faturados em 2009.

EXPORTAÇÕES - De janeiro a maio de 2010, a indústria de implementos rodoviários exportou 1.750 unidades da linha pesada. Este volume representou um crescimento de 71,07% sobre as 1.023 unidades exportadas nos cinco primeiros meses de 2009.

As exportações do ano passado alcançaram 3.163 unidades e a previsão para o ano em curso a expectativa é superar a casa das 5 mil unidades.
FONTE: Anfir

Expresso Mirassol inaugura centro logístico

O Expresso Mirassol, por meio de sua divisão logística, investiu R$ 500 mil e inaugurou, na primeira quinzena de junho, um Centro Logístico na cidade de Guarulhos (SP) a fim de atender às operações de montagem dos caminhões e ônibus Volkswagen na fábrica da MAN Latin America em Resende (RJ). O centro conta com uma área total de total de 18 mil m², com pátio de manobras de 10 mil m² quadrados.
O centro de consolidação de peças e partes funciona 24 horas por dia e já recebe cerca de 100 veículos de diversos fornecedores. Lá, as cargas são consolidadas, acondicionadas em racks ou embalagens tipo KLT , utilizadas nas operações de Milkrun, e enviadas à fábrica da montadora. Por dia, cerca de 15 carrretas são expedidas rumo à MAN.
O trabalho do Expresso Mirassol consiste, ainda, em realizar as operações de recebimento, conferência, identificação das embalagens por fornecedor para facilitar o trabalho de conferência e descarga dos sistemistas na planta da MAN, consolidação e transferência de peças e partes em carretas do tipo High Capacity. Além disso, o operador logístico faz toda a gestão das embalagens.
Segundo o diretor do Expresso Mirassol, Celso Rodrigues Salgueiro Filho, a operação da MAN exige um controle extremo no recebimento e identificação das peças e partes e alta rotatividade das carretas. "A Mirassol investiu em frota e estrutura logística para consolidar sua participação no mercado de Operadores Logísticos e a inauguração deste Centro vem coroar esta grande parceria com o cliente", diz.
Sem revelar detalhes, a empresa anuncia que já tem projetado a construção de outro Centro Logístico, na matriz da empresa, também em Guarulhos, que terá uma área de armazenagem de 14 mil m².
FONTE: Portal Tecnologística

terça-feira, 13 de julho de 2010

Fechamento do porto evidencia fragilidade logística do PR

Interdição arranha imagem do terminal paranaense, que já vem perdendo cargas para SC, RS e SP - A nova queda de braço entre o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a Adminis­tração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) por falta de licenças ambientais trouxe novamente à tona a fragilidade logística do Paraná. Em um setor cada vez mais competitivo também pela maior participação do Brasil na economia internacional, a interdição por quase 10 horas do terminal na última quinta-feira arranha novamente a imagem do porto paranaense - em um momento em que estados vizinhos ampliam sua capacidade portuária.
Os danos institucionais de Paranaguá foram destacados pelo próprio superintendente da Appa, Mário Lobo Filho, na sexta-feira. "Os prejuízos para a imagem são muito fortes porque o Porto de Paranaguá é importante para o mundo inteiro", admitiu, adicionando ainda que o embargo gerou um "embaraço que deixou os exportadores nervosos."
Enquanto isso, Santa Catarina deve ampliar a competição na movimentação de contêineres na região até o fim do ano, quando deve entrar em operação o Porto de Itapoá (Tecon SC). Distante 130 quilômetros de Curitiba, deve atrair cargas das mesmas áreas de influência dos portos de Parana­guá, São Francisco do Sul, Itajaí e Navegantes - este último inaugurado há poucos anos.
Enquanto o estado vizinho amplia os investimentos, desde 2008 estão interrompidos os planos do governo estadual de construir, em Pontal do Paraná, o chamado Porto do Mercosul. O governador Roberto Requião tinha o objetivo de desapropriar áreas particulares para instalar um segundo terminal marítimo público, porém a 22.ª Vara Federal anulou metade das declarações de utilidade pública coletadas pelo Exe­cuti­vo estadual.
No serviço de cargas a granel, vocação de Paranaguá, o Rio Grande do Sul também é um competidor importante. Ao noticiar o embargo no porto paranaense, o jornal gaúcho Zero Hora destacou que a interdição beneficiaria diretamente o porto de Rio Grande, uma vez que, temporariamente, ele havia se tornado o único da Região Sul com estrutura para exportação de grãos.
Além disso, o maior terminal brasileiro, Santos (SP) continua atraindo importadores que atuavam no Paraná. "As alternativas a Paranaguá são Santos e Itajaí, com uma certa vantagem para Itajaí", diz Eduardo Lucas da Silva, sócio-administrador da Ideal Assessoria em Comércio Exterior. A vantagem se dá pela maior agilidade nos trabalhos da Receita Federal catarinense.

Pedágio

Nilson Hanke Camargo, assessor técnico e econômico da Federação da Agricultura do Paraná (Faep), lembra que em outras ocasiões de paralisia no estado a produção paranaense ficou dividida entre Santos e São Francisco do Sul. Para ele, São Francisco é a solução mais natural, ainda com a vantagem de menor pedágio rodoviário. Já a Star­trade Assessoria em Comércio Exte­ri­or, em outras ocasiões, transferiu as operações para Itajaí, que tem frete mais próximo do que se paga hoje em Paranaguá. "Mas Para­na­guá já vem perdendo navios para Itajaí e Santos", diz o diretor Luís Maurício Gar­dol
FONTE: Gazeta do Povo

segunda-feira, 12 de julho de 2010

50 maneiras de cortar custos

Confira a seguir ideias de como reduzir despesas em todas as áreas da empresa: gestão estratégica, recursos humanos, compras, tecnologia, marketing, vendas, tarifas bancárias, impostos, linhas de crédito, produção, frota, logística, material de escritório, contas de água, telefone e energia. Um melhor uso dos recursos significa produtos ou serviços mais competitivos, ganho no posicionamento de mercado e margem de lucro mais alta.

GESTÃO

1>>> FAÇA UMA ANÁLISE DOS CUSTOS
Quando se veem em um momento de apuro, muitas empresas começam a reduzir custos sem avaliação prévia e acabam limando recursos importantes para os resultados da companhia. Por isso, a regra é elencar todos os custos da empresa e manter um histórico deles, realizando cortes naqueles que têm menos participação no lucro. Na multimarcas virtual OQVestir, as sócias Rosana Sperandéo e Mariana Mendes Medeiros reúnem-se mensalmente com a área financeira para analisar as despesas. "Cortamos aquilo que não afeta a produtividade e o bem-estar dos funcionários", afirma Rosana.

2>>> DEFINA METAS DE REDUÇÃO
O planejamento estratégico da empresa deve incluir não só as metas de aumento de vendas como também as de diminuição de gastos, obtidas com o estudo dos custos. Assim é possível definir os caminhos para alcançar os índices determinados.

3>>> ENVOLVA A EQUIPE
Os funcionários são protagonistas da redução de custos e a comunicação interna deve ser reforçada para que os colaboradores façam parte dessa causa. Uma maneira de otimizar os cortes é envolver a equipe na definição de metas e usar parte da economia para premiar o time quando elas forem atingidas, sugere Luís Lobrigatti, consultor do Sebrae-SP. Essa estratégia pode ser aplicada na redução de itens como material de escritório, energia e manutenção de equipamentos.

4>>> CUIDE DO ATENDIMENTO AO CLIENTE
Ao planejar quais custos devem ser diminuídos, é preciso manter a atenção na qualidade e na eficiência do atendimento, para que o corte não cause uma percepção negativa nos clientes. Uma padaria que reduz a iluminação no salão, por exemplo, pode causar incômodo aos fregueses e, com isso, perder vendas.

RECURSOS HUMANOS

5>>> OTIMIZE A JORNADA DE TRABALHO
Quando o horário de trabalho é bem aproveitado, o funcionário passa menos tempo na empresa. Ganham a companhia, que economiza com hora extra e energia elétrica, e o trabalhador, que tem mais qualidade de vida. Essa foi a aposta da OQVestir. As sócias Rosana Sperandéo e Mariana Mendes Medeiros orientam os empregados a não acessar redes sociais durante o horário de trabalho e a moderar nas pausas para almoço e cigarro. "Em vez de trabalhar por longas horas, fazemos um período mais compacto e eficiente", afirma Rosana.

6>>> CALCULE OS CUSTOS DA DEMISSÃO
Antes de demitir funcionários, coloque no papel os custos da rescisão de contrato. Devem-se somar a isso os gastos com contratação e treinamento de novo pessoal no futuro, quando as condições permitirem. Se o plano for trocar empregados antigos por mais jovens, também se deve considerar o tempo que estes levarão para chegar ao nível de expertise daqueles demitidos. "E, se os processos de trabalho não forem bem registrados, aqueles que deixam a empresa poderão levar embora o conhecimento construído", diz Liana Bittencourt, diretora de marketing do Grupo Bittencourt.

7>>> ADOTE O BANCO DE HORAS
Uma alternativa para reduzir os gastos com horas extras é registrar o tempo excedente de trabalho em um banco de horas, sugere Lobrigatti, do Sebrae-SP. O empregado pode recuperar as horas trabalhadas a mais em folgas, emendas de feriados ou férias mais longas. Entretanto, a empresa deve fazer essa compensação no ano corrente. Caso contrário, é preciso remunerar o funcionário pelas horas extras, alerta Sônia Mascaro Nascimento, doutora em Direito do Trabalho pela USP.

8>>> CONSIDERE A TERCEIRIZAÇÃO
A terceirização pode ser uma maneira de economizar com pessoal, desde que as funções não incluam a atividade-fim da empresa. Profissionais requeridos esporadicamente, como especialistas em seleção e recrutamento, podem ser retirados do quadro fixo e contratados somente quando necessários, diz Dariane Castanheira, professora do Programa de Capacitação da Empresa em Desenvolvimento da Fundação Instituto de Administração (ProCED/FIA). Se alguns serviços terceirizados forem muito procurados, poderá ser mais barato manter um profissional para a função.

9>>> REVEJA A CESTA DE BENEFÍCIOS
Diversas empresas gastam mais do que o necessário com benefícios pouco utilizados pelos colaboradores, aponta Luis Augusto Lobão, professor de estratégia da Fundação Dom Cabral. A solução é reavaliar o que é oferecido, calibrando os itens de acordo com o perfil do quadro de funcionários. Se são jovens, dão mais importância a subsídio para cursos, por exemplo. Já os mais velhos querem plano de saúde completo e previdência privada. Antes de fazer essa mudança, verifique quais benefícios fazem parte de acordo sindical.

10>>> DÊ FÉRIAS COLETIVAS
Se houver necessidade de uma redução acentuada na produção, considere dar férias coletivas aos funcionários. Isso pode ser feito no final do ano ou quando há sazonalidade na demanda pelos produtos ou serviços. Assim, a empresa economiza com as despesas de manutenção da infraestrutura, como luz e água. "O período pode ou não ser descontado das férias normais dos empregados", diz a advogada Sônia Nascimento.

11>>> OTIMIZE OS PROCESSOS
Ao fazerem um diagnóstico do negócio, os donos da NGO, que presta serviços de assessoria e gerenciamento de risco, verificaram que faltava visão dos funcionários nos processos amplos do negócio. "Cada um se concentrava mais no seu departamento, e o fluxo de trabalho muitas vezes empacava na dependência de uma pessoa", diz Daniel Cossi, diretor administrativo. Com a troca de parte dos colaboradores e a reciclagem de outros, foi possível otimizar processos, ganhar qualidade e reduzir o tempo - e, portanto, o custo - da operação.

12>>> ATENTE ÀS FORMAS DE CONTRATAÇÃO
A empresa deve sempre tomar cuidado com as formas de contratação dos funcionários para evitar despesas com multas e processos trabalhistas. "É comum contratar quem é empregado como prestador de serviço e vice-versa", afirma Sônia Nascimento. Dependendo da situação, a pessoa pode trabalhar como autônoma, com contrato eventual, como celetista, como temporária e por prazo determinado.

INFRAESTRUTURA

13>>> CORTE NAS PEQUENAS COISAS
Alguns itens, isolados, não representam um custo muito grande, mas quando somados podem pesar bastante nas finanças da empresa. Desde que foi inaugurada, a sede do site OQVestir passou por algumas mudanças: a cafeteira sofisticada, cujos sachês custavam R$ 130 por mês, foi trocada pelo clássico sistema de coador, e o gasto, reduzido a R$ 30 mensais. O material de limpeza, que era adquirido em um hipermercado, passou a ser comprado a granel.

14>>> DIMINUA A FROTA DE CARROS
Possuir uma frota de veículos gera custo com manutenção mecânica, seguro, IPVA e depreciação. Considere a possibilidade de trabalhar com carros alugados ou com uma frota gerenciada por uma empresa terceirizada, que se encarrega da manutenção e dos demais cuidados. Outra opção é o leasing, em que se paga pelo uso do produto e é possível comprá-lo ao final do contrato.

15>>> ECONOMIZE NO TELEFONE
Após ter constatado um custo de telefonia elevado, José Roberto de Arruda Filho, sócio-diretor da JR&M Assessoria Contábil, instalou um software que, ligado à central telefônica, registra quais funcionários falam mais ao telefone e quais clientes demandam mais ligações. Com isso, foi feito um programa de conscientização e se obteve uma economia de 35% na conta do telefone. Outra opção para reduzir essa despesa é negociar com a empresa de telefonia um pacote mais ajustado ao perfil das ligações da empresa.

16>>> REDUZA PERDAS NA PRODUÇÃO
Para economizar no processo produtivo, minimize as perdas. Além de investir em máquinas mais modernas, é preciso conscientizar e qualificar os profissionais da linha de produção. A alta rotatividade dos funcionários colabora para a perda de qualidade de produtos de maior valor agregado, destaca Fernando Macedo, CEO Brasil da Expense Reduction Analysts.

17>>> INVISTA EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
Quando as máquinas da empresa estão defasadas ou lentas demais, geram gastos com manutenção e com horas extras dos funcionários. "Muitas vezes, vale a pena considerar um financiamento para adquirir equipamentos novos", diz Dariane Castanheira, do ProCED/FIA. Os bancos oferecem linhas de crédito subsidiadas, como o Finame.

18>>> OTIMIZE O GASTO COM ENERGIA
O gasto com energia elétrica pode ser reduzido a partir de mudanças na estrutura da empresa, nos equipamentos e nos hábitos. Na sede da OQVestir, para aproveitar melhor a luz natural, foram abertas duas janelas. As luminárias velhas foram trocadas por modelos que usam lâmpadas mais eficientes e têm espelhos para refletir a luz. A geladeira foi substituída por uma que gasta menos energia. Além disso, os funcionários são orientados a desligar a luz quando saem de um ambiente. A economia tem sido de R$ 60 mensais, mesmo com a chegada do verão, quando o ar-condicionado fica ligado constantemente.

19>>> REAVALIE A LOGÍSTICA
O transporte de funcionários e o serviço de entrega de materiais podem ser administrados por uma mesma empresa terceirizada. Assim, o número de viagens é otimizado e o gasto, reduzido. Essa foi a solução encontrada pela JR&M Assessoria Contábil para organizar a logística do negócio. Na FastFrame/Moldura na Hora, um dos três motoristas foi cortado, e a rede passou a utilizar mais os serviços de entrega de fornecedores. "Eles absorveram os custos", afirma Rodrigo Pitangui Viegas, diretor da rede.

20>>> TERCEIRIZE A GESTÃO DOS PAGAMENTOS
Em empresas em que há gastos excessivos com combustível, uma solução é contratar um serviço de controle de frota. Essa foi a iniciativa da NGO, que presta serviços de assessoria e gerenciamento de risco. A firma costumava pagar o combustível quando o funcionário apresentava notas fiscais, mas se deparava com oscilação de custos e dificuldade para justificá-los aos clientes. Com a contratação do Ticket Car, os funcionários receberam cartões com créditos pré-definidos. A economia com combustível foi de 36%, segundo Daniel Cossi, diretor administrativo da NGO.

21>>> DIGITALIZE DOCUMENTOS
Para reduzir o consumo de suprimentos, como papel e toner de impressora, a JR&M Assessoria Contábil incentiva a digitalização. "Temos muita emissão de relatórios, então adotamos o formato PDF", afirma Arruda Filho. Há ainda um ganho em segurança, pois os documentos ficam em rede, e não só em um arquivo físico.

22>>> CONSIDERE A VENDA DE ATIVOS
Empresas que são proprietárias de prédios podem vendê-los para, além de economizar com manutenção e impostos, colocar dinheiro no caixa. De acordo com Macedo, da Expense Reduction Analysts, esse capital extra pode ser investido para atualizar a linha de produção, por exemplo, o que tem impacto positivo direto no resultado.

FINANÇAS


23>>> VERIFIQUE O REGIME TRIBUTÁRIO
É possível diminuir a quantia gasta com impostos verificando se a empresa está no enquadramento tributário adequado. Os regimes de Lucro Real, Lucro Presumido e Simples Nacional têm alíquotas diferentes, além de créditos e deduções próprios, e vale simular, com um contador, em quais enquadramentos a empresa poderia entrar e quanto pagaria neles.

24>>> RENEGOCIE DÍVIDAS
Se a empresa tem dívidas, uma maneira de honrá-las economizando é renegociá-las com os credores e tentar obter a menor taxa de juros possível. É preciso, no entanto, calcular a real capacidade que a empresa tem de pagar esse débito nas condições pleiteadas, levando em consideração o prazo de pagamento e as parcelas.

25>>> ANALISE O FLUXO DE CAIXA
Para não ter de recorrer ao endividamento, faça uma análise do fluxo de caixa dos últimos 12 meses e verifique em quais períodos há baixa de vendas e necessidade de capital. Com isso, negocie com os fornecedores um remanejamento dos prazos de pagamento, propõe Liana Bittencourt, do Grupo Bittencourt. O segredo é fazer isso com antecedência - se o remanejamento é pedido em cima da hora, quando o fornecedor já aguarda o pagamento, as chances de conseguir uma prorrogação são menores.

26>>> PLANEJE O ENDIVIDAMENTO
O endividamento pode ser um trampolim para o crescimento da empresa, mas deve ser planejado. Organize-se para pagar juros menores, evitando as opções de acesso mais fácil, porém com taxas mais altas, como o cheque especial. Compare as condições de financiamento em diversos bancos.

27>>> APRESENTE BONS PROJETOS AO BANCO
Os planos de negócios não servem só para dar início à empresa. Quando tiver projetos de expansão, estruture-os antes de ir ao banco. Com uma boa proposta, conseguem-se condições melhores de pagamento dos empréstimos.

29>>> NEGOCIE AS TARIFAS BANCÁRIAS
Uma boa fatia da receita da empresa é usada para pagar tarifas bancárias. "Elas podem chegar a quase 1% do faturamento", diz Dariane Castanheira, do ProCED/FIA. No entanto, as tarifas podem ser renegociadas com o banco. Para conseguir uma redução, é necessário ter controle do caixa e estar em dia com os pagamentos.

FORNECEDORES

29>>> COMPRE EM VOLUME E ALUGUE
Uma proposta de redução de custos para os franqueados da rede FastFrame/Moldura na Hora proporcionou o aumento da procura por novas unidades. O investimento inicial na franquia, que era de cerca de R$ 150 mil, caiu 30% quando a franqueadora propôs alugar aos franqueados os equipamentos de oficina, como serras e máquinas de corte de vidro, em vez de vendê-los. Comprando com volume maior, a franqueadora consegue bons preços nas máquinas, que são alugadas por valores de mercado. Segundo Rodrigo Pitangui Viegas, diretor da FastFrame/Moldura na Hora, 90% dos novos franqueados optam pelo aluguel.

30>>> DIVERSIFIQUE OS FORNECEDORES
Manter um só fornecedor pode significar preços mais altos e risco de faltar produto no estoque. Faça uma busca constante de outros produtores no mercado e avalie novas mercadorias, que possam substituir as que você já vende, a um custo menor, aconselha Lobrigatti, do Sebrae-SP.

31>>> PEÇA REDUÇÃO DE PREÇO DA MATÉRIA-PRIMA
Com o objetivo de aumentar a margem de lucro, a Tijol-ECO, que produz tijolos de solocimento por um processo ecológico, em São Pedro (SP), decidiu diminuir os custos. Para isso, renegociou o preço das matérias-primas com os fornecedores, após ter feito uma pesquisa no mercado, e reformulou o layout industrial, para otimizar o fluxo de materiais. "Conseguimos uma redução de custo de cerca de 15%", conta Roberto Claudio Pereira, sócio-gerente da empresa. Pelos cálculos de Lobão, da Fundação Dom Cabral, a renegociação com os fornecedores costuma trazer uma economia entre 13% e 30%.

32>>> UNA FORÇAS PARA TER PREÇOS MELHORES
A parceria com empresas concorrentes ou complementares para compras conjuntas permite diminuir o valor unitário do produto e dividir custos de logística. A Rede Construalto, associação formada por 24 varejistas de material de construção com sede em Mogi das Cruzes (SP), realiza bolsões de compras - cada loja faz seus pedidos de um produto, e a rede negocia os melhores preços com os fornecedores.

33>>> REDUZA O ESTOQUE QUE NÃO TEM GIRO
Tanto a indústria como o varejo têm perdas financeiras com estoque parado. O capital aplicado no produto que não girou não rende e, além disso, há custos de armazenamento e possível redução de preço se o produto fica deteriorado ou obsoleto. Para reduzir as perdas, a quantidade no estoque deve ser calculada de acordo com a demanda de cada ponto de venda, lembrando que lojas diferentes de uma mesma rede têm giros variados e pedem quantidades proporcionais.

MARKETING E VENDAS

34>>> INVISTA NAS REDES SOCIAIS
Como exigem baixo investimento, as redes sociais, como Orkut, Facebook e Twitter, podem ser suportes para a divulgação do produto e de promoções. É preciso, no entanto, adaptar a comunicação para as novas mídias, levando em consideração o tamanho e o formato da mensagem e o público que terá acesso a ela. Quando usar essas ferramentas, monitore a receita que ela traz. "Mesmo que o custo seja zero, a estratégia tem de gerar resultado", afirma Lobrigatti, do Sebrae-SP.

35>>> DÊ PRÊMIOS CASEIROS
Em vez de adquirir itens de outras empresas para premiar vendedores ou clientes, a empresa pode utilizar os produtos fabricados por ela como bonificação em campanhas internas, para estimular a equipe de vendas, ou em promoções externas, para fidelizar clientes. Além de economizar, a iniciativa estimula a propaganda boca a boca sobre o produto.

36>>> SEJA AMIGO DO REVENDEDOR
Para divulgar os produtos e aumentar a receita sem ter de investir mais em marketing, aproxime-se do revendedor e crie soluções conjuntas. As promoções no ponto de venda, como os eventos de degustação ou a distribuição de amostras gratuitas, têm baixo custo. É possível também criar um programa de incentivo a vendas do seu produto, envolvendo a equipe do revendedor.

37>>> ENCONTRE UMA MARCA PARCEIRA
Uma maneira de gastar menos com publicidade e marketing é unir-se a outra marca e dividir custos. Fabricantes de hardware e software, por exemplo, podem fazer uma venda conjunta. A sugestão, nesse caso, é atentar à sinergia entre as marcas e investigar se não há nenhuma antipatia do consumidor em relação ao seu parceiro, diz Marcos Sardas, sócio-diretor da consultoria GS&MD - Gouvêa de Souza.

38>>> CONCENTRE-SE NO ESTRATÉGICO
Se a opção for reduzir verba de marketing, não faça cortes horizontais, com a mesma porcentagem de redução para todos os produtos. Calcule quais itens contribuem mais para o lucro da empresa e corte no orçamento dos produtos marginais, que são responsáveis pela menor parte do lucro, sugere Sérgio Santos, coordenador da área de marketing da pós-graduação da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Alguns itens, acrescenta, podem até receber investimento em marketing, o que irá garantir as chamadas "vacas leiteiras" da empresa.

39>>> MONITORE PELA INTERNET
Utilize seu site para obter informações sobre o perfil e as preferências do consumidor de maneira econômica. Adote sistemas que monitorem os acessos e as compras e determine as linhas prediletas de cada cliente. Quando houver novidades ou promoções, use o e-mail para avisar os que podem se interessar pela compra, sugere Sardas, da GS&MD - Gouvêa de Souza. Mantenha abertos os canais de comunicação on-line entre empresa e consumidor e receba os feedbacks.

40>>> ECONOMIZE NO SHOWROOM
Showrooms e mostruários montados por indústrias em lojas clientes pedem investimentos significativos. Como são uma vitrine importante para os produtos, não devem ser totalmente cortados. Há, contudo, maneiras de economizar. A sugestão de Sardas, da GS&MD - Gouvêa de Souza, é investir nas lojas que têm maior demanda pelos produtos e desenvolver catálogos eletrônicos ou em papel, para que o consumidor continue a ter acesso à sua linha de produtos.

41>>> APOSTE NOS CONSUMIDORES LEAIS
Diante da necessidade de cortar custos, mantenha o foco nos grupos de clientes mais leais à marca ou que têm maior potencial de efetivar a compra e reduza o investimento em nichos inexplorados ou em consumidores que não conhecem o produto.

42>>> LIBERE A CRIATIVIDADE
No desenvolvimento de campanhas de marketing de baixo custo, vale usar a criatividade. Uma possibilidade é dar ao consumidor a responsabilidade de criar um vídeo sobre a marca - assim como envolver o cliente na criação ou na customização do produto. É preciso ter em mente, no entanto, que essas campanhas devem ter continuidade, com respostas imediatas aos participantes, e que ferramentas de internet podem também virar um fórum de críticas à empresa, alerta Lobão, da Fundação Dom Cabral.

43>>> AUTOMATIZE A FORÇA DE VENDAS
Recursos tecnológicos cada vez mais variados - e baratos - são bons instrumentos para economizar nas vendas, sobretudo quando se tem uma equipe que passa a maior parte do tempo na rua e utiliza muito transporte e telefone. Para cortar despesas, vale recorrer à comunicação por Skype, e-mail, rádio e internet via celular. A comunicação eletrônica por escrito também diminui o risco de erros em pedidos, pois as informações ficam registradas nos e-mails.

TECNOLOGIA

44>>> ALINHE TECNOLOGIA E ESTRATÉGIA
Um hábito comum na escolha de produtos de tecnologia da informação é comprar o que há de mais desenvolvido ou o que está na moda, sem haver necessidade real para isso. É preciso alinhar a compra de equipamentos à estratégia da companhia. "Alguns negócios têm de estar na fronteira da tecnologia, porque isso precisa ser visível para o cliente. Outros devem usar uma tecnologia já testada", diz Fernando S. Meirelles, professor titular da Escola de Administração de Empresas de São Paulo, da Fundação Getulio Vargas (FGV).

45>>> PESQUISE OS PREÇOS
Quando for adquirir equipamentos, faça uma pesquisa exaustiva nos fornecedores. "Alguns podem oferecer o mesmo equipamento pela metade do preço", diz Meirelles, da FGV. Deve-se levar em conta também que o hardware não é o que mais pesa. Software e serviços chegam a 90% do preço, ressalta Meirelles.

46>>> GASTE NOS APLICATIVOS QUE IMPORTAM
Invista mais em programas que alavancam o negócio - e menos nos que não são tão cruciais. Softwares de gestão de estoque, por exemplo, têm preços que podem variar de R$ 50 a R$ 50 mil. O montante gasto nesse aplicativo precisa ser proporcional à importância que o estoque tem para o negócio. Se esse quesito é crítico, vale investir nos mais seguros e confiáveis.

47>>> PONDERE O SOFTWARE LIVRE
Softwares livres significam menos custos com licenças, mas podem exigir gastos com suporte. Por isso, é preciso avaliar quanto será preciso investir em assistência para o seu sistema. Na FastFrame/Moldura na Hora, os bancos de dados foram baseados na web com ferramentas de código livre. Em parte da rede, no entanto, foi mantido o sistema Windows.

48>>> SISTEMATIZE OS PROCESSOS
Para diminuir o desperdício e as horas extras, a JR&M Assessoria Contábil desenvolveu um sistema que compila as normas e os procedimentos adotados pela empresa. A ferramenta fica na intranet e, consultada pelos funcionários, encurta o tempo dos processos e minimiza os custos.

49>>> INSTALE PROGRAMAS DE COMUNICAÇÃO
Em empresas que têm filiais ou unidades interligadas, como franquias, as ferramentas de voz sobre IP, como o Skype, podem aproximar os membros da rede de maneira mais barata, cortando ligações telefônicas. Essa foi uma solução adotada pela FastFrame/Moldura na Hora para se comunicar com as 50 unidades - entre próprias e franqueadas - que a rede tem no país.

50>>> ADOTE UM SOFTWARE DE GESTÃO INTEGRADA
Em vez de manter diversos softwares para gerenciar estoque, finanças, recursos humanos e outras funções da empresa, considere o uso de um sistema ERP (Enterprise Resource Planning), que faz a gestão integrada do negócio. Segundo Luis Augusto Lobão, da Fundação Dom Cabral, o ERP ajuda a reduzir perdas nos processos, otimiza o uso da mão de obra, calcula a quantidade de suprimentos e auxilia na relação com o cliente.
FONTE: Pequenas Empresas Grandes Negócios

Tecnologia digital para o transporte

O setor de transporte de cargas começa a enfrentar o controle digital na fiscalização tributária, mas quer, também, tecnologia para conter o alto índice de roubo de cargas. Estes foram temas de evento que lotou, ontem, o auditório da Federação das Empresas de Transportes e Logística (Fetrancesc), na Capital. O setor quer aprovação da lei complementar 121, que prevê medidas duras contra o roubo de cargas e o rastreamento eletrônico de produtos, segundo o coordenador geral da Polícia Rodoviária Federal em Brasília, Alvarez Simões. No ano passado, as perdas com cargas roubadas somaram R$ 900 milhões, 10% mais que no ano anterior.

O presidente da federação, Pedro Lopes, chamou a atenção para que os transportadores sejam exatos na arrecadação de impostos porque tanto o governo federal quanto o estadual estão usando mais o cruzamento de dados de empresas. E com a nota fiscal eletrônica, os motoristas de caminhão deverão viajar com notebook a bordo para informar dados quando necessário, disse o consultor Irineu Czepula.

Quem perde

A substituição tributária poderia ser adotada pelo setor de transporte, mas quem pode perder arrecadação com a medida é o governo do Estado, alerta o consultor da Fetrancesc, José Gervásio Justino. Isto porque, ao invés de comprar insumos em Santa Catarina com base nos benefícios do Pró-cargas, muitas transportadoras poderão comprar em outros estados, o que reduziria a arrecadação de ICMS. Mas as transportadoras também não terão vantagens com a substituição, avalia Justino. Ele diz que a Secretaria da Fazenda catarinense não propôs o sistema ao setor. A Fetrancesc está avaliando vantagens e desvantagens.
FONTE: Zero Hora