sábado, 9 de abril de 2011

Carga fracionada alavanca negócios

Carência neste tipo de serviço sem impulsionado resultados da empresa
Com o aumento na demanda de transporte de mercadorias em menores volumes, chamada de carga fracionada, as empresas que se especializaram no segmento têm registrado bons resultados.
É o caso da Bracenter, que nos últimos anos tem obtido um crescimento médio de 30% em seus negócios. No ano passado, segundo números da empresa, mais de 10,2 mil TEUs foram importadas pela companhia. Já o volume de produtos destinados à exportação totalizou seis mil TEUs.
Para a empresa, o ganho no fluxo se deu em razão da sua expertise. "Nosso papel é facilitar as operações de comércio exterior, levando e trazendo cargas de importação e exportação de importantes polos econômicos até o ponto de embarque. Após estudo de mercado descobrimos a carência de saídas destes destinos e programamos as rotas", afirma Fernando Komar, diretor da empresa.
Além disso, segundo o executivo, esse aquecimento nos negócios deve-se a demanda do Freight Forwarders e o s NVOCCs, transportadoras que não possuem navios. "Não queremos competir com o movimento de grandes volumes de carga, mas sim com aquela que precisa ser manipulada com cuidado, qualidade e pontualidade", finaliza.
FONTE: Webtranspo

Portos atingiram o limite em 2010

O sistema portuário nacional está com sua capacidade instalada "praticamente saturada" e precisa de investimentos em ampliações urgentemente, disse ontem o diretor da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Tiago Lima, durante o evento de comércio exterior Intermodal South America, que termina hoje em São Paulo.
Dados da agência mostram que os portos nacionais movimentaram 833 milhões de toneladas em 2010, volume que, aposta, deve crescer 20% neste ano, numa projeção otimista.
Apesar dos investimentos em curso, ele avalia que o cenário provável será de filas nos complexos de maior operação. Hoje, 91% da movimentação de cargas em tonelagem está concentrada nos dez maiores portos do país - principalmente Santos (SP), Rio Grande (RS), Itajaí (SC), Paranaguá (PR), portos do Rio de Janeiro, Vitória (ES), Itaqui (MA) e Suape (PE).
No caso da movimentação de contêineres, cujo universo é mais concentrado, o impacto pode ser maior. No setor, 86% de contêineres são movimentados por portos públicos, operados pela iniciativa privada por meio de licitação, e apenas 14% por privativos (empreendimentos que não precisam ser licitados, por movimentarem apenas carga do empreendedor).
Lima avalia haver projetos de ampliação em várias regiões, "alguns muito interessantes, tanto de arrendamentos quanto de portos privativos". Em âmbito de terminais privativos, são cerca de 14 em tramitação hoje na agência.
Segundo o ministro dos Portos, Leônidas Cristino, em relação a concessões públicas, o sistema também está recebendo investimentos. Ele destacou, além do porto de Manaus (cujo projeto final está para ser encaminhado à Antaq, a quem caberá fazer o edital de licitação), existem alguns projetos de arrendamentos. "Temos algumas coisas encaminhadas em Vila do Conde (PA), um porto de águas profundas em Vitória (ES), e o Porto Sul, na Bahia", disse.
De acordo com o ministro, o poder público planeja aportes em obras de infraestrutura avaliadas em R$ 4,8 bilhões nos próximos quatro anos dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). "Fora os investimentos da iniciativa privada. São quantidades expressivas que irão compensar as deficiências existentes hoje nos portos", afirmou.
Atualmente corre um processo no Tribunal de Contas da União (TCU) sobre supostas irregularidades na autorização dada pela Antaq a terminais privativos de contêineres sem licitação, o que era possível até a edição de um decreto de 2008.
Três empreendimentos conseguiram aprovação, antes da norma ser baixada, para operar cargas de terceiros e podem prestar um serviço típico de porto público concessionado sem as restrições impostas a estes últimos. A discussão gira em torno da aplicação ou não do decreto também a eles - o que pode levar o disputado setor à Justiça.
A votação no TCU está suspensa. O órgão quer ouvir a SEP, Antaq e até a Casa Civil. O ministro Cristino disse ter recebido a notificação do Tribunal na sexta-feira e pretende discutir o assunto na próxima semana com sua área técnica.
"É necessário saber o que o modelo quer para a política portuária. Uma das principais funções da agência é manter a estabilidade do setor. Então a gente parte do princípio que o investimento feito de boa fé tem de ser preservado. Temos examinado a questão da concorrência com toda a isenção", diz Lima.
Ele destacou que a Antaq contratou um estudo da Universidade de Brasília para avaliar se há assimetrias concorrenciais em favor dos privativos. A definição dever sair em até cinco meses.
Em caso afirmativo, o grupo de trabalho constituído para analisar o tema dará prazo e critério para a adequação daquele "que investiu de boa fé". O decreto de 2008, por exemplo, não estabeleceu a quantidade de carga própria que o empreendedor de um terminal privativo precisa ter para ser dispensado de prévia licitação.
Mesmo com a demanda batendo na capacidade instalada, Lima avalia que o setor portuário está melhor que os demais. "Hoje a operação portuária já é privatizada, seja por meio dos terminais privativos, seja pelos arrendamentos, que não deixam de ser subconcessões".
Até o fim do ano a Antaq publicará a revisão do Plano Geral de Outorgas portuário, cuja primeira edição foi lançada em 2008, com os números do ano anterior. Hoje, a agência vislumbra 49 áreas na costa com potencial de receberem investimentos - cada qual pode ter mais de um projeto de terminal.
Uma das regiões é o litoral sul de São Paulo, na direção de Peruíbe, em cujo litoral a LLX tinha intenção de construir um terminal privativo multicargas. O projeto foi suspenso em 2008, na esteira dos efeitos da crise mundial, mas nunca saiu do radar do grupo. "A LXX permanece interessada em desenvolver um terminal em Peruíbe", diz Lima.
Alguns interlocutores avaliam que existem projetos protocolados na Antaq à espera de avaliação. Um deles diz respeito à ampliação de terminais de contêineres no porto do Rio, há quatro meses na agência, segundo o presidente da Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ), Jorge Mello.
Outro, é a ampliação da área do porto organizado de Santos, que levou um ano para ser aprovada no órgão, o que ocorreu em dezembro. Já a poligonal do porto de Saupe, destacou Lima, foi aprovada em 45 dias. "É totalmente diferente. Suape é fora da cidade, um porto industrial, com a área toda licenciada. O porto de Santos é muito mais complexo, está dentro da cidade, os interesses são inúmeros". (FP)
FONTE: Valor Econômico - SP

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Novo avião cargueiro na frota da JadLog

A JadLog, uma das maiores empresas de logística e transportes de cargas expressas fracionadas do País, acaba de acrescentar à sua frota aérea o ATR 42, avião com capacidade para até 5 toneladas e o primeiro e único desse modelo a operar no Brasil exclusivamente como cargueiro.
A mais nova aeronave da frota, já composta por 31 modelos - a maioria Cessna Grand Caravan -, deverá começar a voar no próximo mês de maio, de segunda-feira a sexta-feira, para o Sul do País, atendendo diretamente as capitais Porto Alegre e Curitiba, além de conexões com as grandes cidades dos Estados da Região. O ponto de partida e de chegada em São Paulo será o aeroporto de Jundiaí, onde a empresa centraliza os despachos de remessas expressas para todo o território nacional.
O aeroporto de Jundiaí é uma excelente opção, tendo em vista sua proximidade com a capital paulista e pela ausência de tráfego aéreo intenso das grandes cidades. Além disso, a empresa possui um hangar neste aeroporto, que facilita o embarque de cargas e encomendas expressas, incluindo as emergenciais por fretamentos de aeronaves.
O ATR também poderá ser utilizado em voos cargueiros fretados e se apresenta como uma boa alternativa para empresas interessadas. Esse mercado aéreo não regular (ou charter), hoje em dia, não dispõe de oferta de aeronaves com este porte e capacidade de até 5 toneladas de carga, obrigando o empresariado a contratar, por falta de opção, aviões de grande porte (a partir de 12 toneladas de capacidade), que são muito mais custosos.
O crescimento significativo da JadLog registrado desde a sua fundação, em 2005, bem como o consequente aumento do volume de cargas transportadas ano a ano foram preponderantes para a empresa decidir alocar verba anual de R$ 6 milhões para operar o ATR 42.
De acordo com o diretor da JadLog, Ronan Hudson, o ATR 42 tem maior capacidade de carga e de volume, se comparado aos dois aviões Grand Caravan (de 1,5 tonelada de capacidade cada) empenhados atualmente em rotas aérea para o Sul, e voará em uma hora a menos.
"Ganharemos em espaço e em agilidade com o ATR, já que estamos registrando elevação da média transportada diariamente para as capitais Porto Alegre e Curitiba, que já chega a 4,5 toneladas diárias de encomendas, quase a capacidade total do novo avião da frota", observa Hudson.
Destacando-se no mercado pela rapidez e qualidade de seus serviços, a JadLog dispõe de uma das maiores estruturas de distribuição porta a porta de encomendas do Brasil. Através de sua rede de franquias, com mais de 460 unidades espalhadas por todas as capitais, Distrito federal e principais cidades, a empresa atende todos os municípios brasileiros.
Além dos aviões, a empresa ainda possui frota composta por mais de 200 caminhões e carretas e 1600 utilitários, além de 900 veículos de franqueados.
No ano passado a JadLog faturou R$ 205 milhões e a expectativa de crescimento da receita é de 30% em 2011, alcançando R$ 260 milhões.
Em sua terceira participação consecutiva na Intermodal South America, que acontece de 5 a 7 de abril em São Paulo, a JadLog aproveitará para divulgar a chegada do ATR e também utilizará seu estande no evento para receber propostas e negociar operações com esta aeronave e as demais da frota, bem como oferecer seus serviços completos de gestão do transporte de cargas e encomendas para todas as cidades brasileiras.
FONTE: Divulgação

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Brado Logística investirá R$ 1 bilhão em cinco anos

A Companhia espera alcançar de 12% a 15% das operações de contêineres com o transporte ferroviário.
A Brado Logística, empresa criada pelas parceiras ALL e Standard, vai mudar, definitivamente, o conceito das operações logísticas de contêineres no País atendendo o mercado, principalmente, por meio do modal ferroviário. A iniciativa vai impulsionar este setor, possibilitando o acesso às ferrovias aos grandes, médios e pequenos embarcadores.
A Companhia vai investir R$ 1 bilhão em serviços, infraestrutura e equipamentos nos próximos cinco anos e espera alcançar de 12% a 15% das operações de contêineres com o transporte ferroviário.
“Esse investimento estabelece as bases para a Companhia dar um salto tanto no volume de transporte, quanto no perfil de serviços oferecidos. Estamos dando o primeiro passo para construirmos a maior empresa de logística de contêineres do Brasil”, afirma o Presidente da Brado Logística, José Luis Demeterco.
Os primeiros aportes serão direcionados para a compra de vagões e locomotivas, com capacidade de transporte para dois contêineres de 40 pés ou quatro de 20 pés, que permitem maior eficiência e competitividade no transporte até o Porto de Santos em bitola larga. Além disso, serão criados novos Terminais Intermodais e realizadas ampliações de armazéns, no segundo semestre de 2011.
“A Brado terá uma visão de varejo, com estrutura de ativos customizada para atender as necessidades dos clientes de contêiner, principalmente os de médio e pequeno porte. “Estamos unindo a experiência e know how da Standard no segmento de logística de contêineres com a cultura e gestão da ALL, declara o Diretor presidente da ALL, Paulo Basílio.
Com isso, a Brado proporcionará maior capacidade, competitividade nos custos e nível de serviço diferenciado com operações de transporte intermodal rodoferroviário e inteligência logística em armazenagem de cargas reefer e dry, distribuição, frota própria, terminais de contêineres, Redex, Vigiagro e habilitações para os mercados internacionais. Para tanto, a Brado conta com mais de mil colaboradores.
“A Brado tem visão de varejo para o transporte de contêineres via ferrovia. É uma Companhia forte no mix de serviços logísticos onde as operações funcionam em total sinergia para atender o comércio exterior e doméstico, do pote ao contêiner. Com isso, pretendemos no prazo de cinco anos mudar a matriz de transporte de contêiner no Brasil, aproximando a níveis de mercados de países desenvolvidos”, finaliza Demeterco.

A Brado Logística estará presente na Intermodal South América 2011, estande D-38, ruas I-J.

.[ Intermodal South America 2011, dias 05 a 07 de abril de 2011,das 13h às 21h,no Transamérica Expo Center, São Paulo (SP).
Fonte: Portal Fator Brasil

Iveco tem recorde histórico de vendas no mês de março

A Iveco fechou o mês de março com recorde histórico no Brasil, com 2.114 unidades vendidas no atacado. Com isso os números de vendas da fabricante no trimestre também se destacaram com 5.022 unidades vendidas, um volume 49% superior ao mesmo período do ano passado.
Os números do emplacamento também foram positivos e mantém a Iveco como a marca que mais cresce entre as líderes do mercado. No total foram 4.298 unidades emplacadas no trimestre, um volume 73% superior ao mesmo período de 2010.
De acordo com Marcelo Bouhid, gerente de marketing da Iveco, o principal destaque no volume total de emplacamento no trimestre foi no segmento de semipesados, onde a montadora emplacou 1.062 unidades, um volume 149% maior que o primeiro trimestre de 2010. Esse número foi puxado principalmente pelo modelo Tector, que tem sido um dos grandes trunfos da Iveco em seu plano de crescimento de vendas no país. A boa performance do Tector potencializou as vendas totais da montadora, fazendo seu market share subir para 8,9% no acumulado dos três primeiros meses do ano, 1.1 p.p. acima do fechamento de 2010.
Perfil-Iveco projeta, produz e vende uma ampla gama de caminhões leves, médios e pesados, ônibus, veículos comerciais para aplicações militares, fora de estrada, bombeiros, defesa civil e etc.
A Iveco emprega mais de 28.000 pessoas e possui 27 fábricas em 16 países do mundo, utilizando excelente tecnologia desenvolvida nos cinco centros de pesquisa e desenvolvimento. Além da Europa, a empresa opera na China, Rússia, Austrália e América Latina. Mais de 6.000 mil concessionárias e pontos de serviços, distribuídos em 100 países, garantem suporte técnico onde quer que um produto Iveco esteja em serviço.
Fonte: Portal Fator Brasil

domingo, 3 de abril de 2011

ANTT avalia regular fretes cobrados por concessionárias

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) decide, até o fim de maio, se vai regular o frete cobrado pelas empresas concessionárias de ferrovias dos usuários de transportes de cargas. A tendência da agência reguladora é aprovar esta que é a principal reivindicação da Associação Nacional dos Usuários de Transporte de Carga (Anut), que se queixa dos aumentos que as concessionárias têm aplicado ao frete. Pela regulamentação em análise na ANTT, as concessionárias de ferrovias teriam que repassar para os usuários parte dos ganhos gerados com a redução de custos, caso esses ocorram. Simultaneamente, a tabela de preços máximos para o transporte poderá ser refeita.
O diretor geral da ANTT, Bernardo Figueiredo, informou ao Valor que pretende, até o fim de maio, publicar uma análise da situação da tabela máxima de preços, a tarifa teto. Se constatar que os valores estão acima do razoável, a agência poderá revê-los, pois isso está previsto nos contratos. "Se houver a percepção de que o preço está descolado dos custos e existe um aumento excessivo, vamos fazer uma arbitragem", disse.

A Associação Nacional de Transportes Terrestres (ANTF), disse ser a favor da criação de uma nova tabela. "As tabelas de preços da ANTT são referenciais, e em poucos casos servem para a formação de preços aos usuários. É fundamental a sua atualização, bem como a discussão de seus parâmetros, para dar transparência aos usuários, concessionários e investidores. Fatores como competitividade, atratividade, rentabilidade e viabilidade devem ser transparentes", disse Rodrigo Vilaça, diretor executivo da ANTF.
Em abril, a agência publicará uma resolução para a retomada das linhas férreas inutilizadas. A resolução determinará o prazo para que as empresas invistam na recuperação desses trechos ou os devolvam para a União.
A ANTF apoia a devolução dos trechos não usados. "Acreditamos que as metas de volumes de carga podem e devem ser melhoradas, não só por trechos, mas também as que atendem aos interesses do usuário e ao desenvolvimento da economia, como as metas por produtos, metas de ’market share’ do transporte ferroviário, ou metas de utilização de um determinado equipamento, como o contêiner", afirmou o Vilaça.
A associação dos usuários de transportes ferroviários, para fundamentar a demanda por uma regulação tarifária, analisou o balanço da mercado de agronegócios no Brasil, relativo a 2010, da concessionária América Latina Logística (ALL). O resultado do estudo indicou que os preços cobrados dos usuários poderiam ser abatidos em 25%. A concessionária, segundo dados fornecidos pela Anut, teve um aumento de 591% no lucro líquido de 2009 para 2010 e as despesas ficaram praticamente estáveis nesse mesmo período.

"A ALL simplesmente se apropriou do lucro e não beneficiou o usuário. É preciso que nos novos modelos de concessão exista uma regra para repassar os ganhos para o usuário", disse o presidente da Anut, Luiz Henrique Baldez.
"Não somos contra as empresas que usam o lucro para investir ou repassar dividendos para os acionistas. Porém, como os usuários são parceiros, uma parte do valor deveria ser usada para um desconto da tarifa", explicou o presidente da Anut.
Segundo Rodrigo Campos, diretor financeiro da ALL, a base de cálculo usada pela associação é equivocada. "Ao olhar o balanço é necessário analisar os investimentos, que são fundamentais para aumentar o volume de carga transportada pelo cliente. Gastamos mais de R$ 10 bilhões para criar essa capacidade de transporte atual. O lucro líquido em 2010 foi de R$ 240 milhões, mas foi comparado com um ano de crise, em 2009, quando o lucro foi de apenas R$ 34,7 milhões", disse Campos.

A ANTF disse que é totalmente a favor de repassar ganhos de produtividade ao usuário, mas disse que isso vai depender dos ganhos e melhorias na infraestrutura do setor. A tarifa cobrada pela concessionária, precisa, obrigatoriamente, remunerar o investidor, lembrou ele. "Para se ter uma ideia, o reajuste nominal da tarifa cresceu 2% em 2010, abaixo da inflação. Se não aumentarmos a taxa não conseguiremos remunerar o investidor da mesma forma que o mercado", explicou Campos.
A Anut entregou à ANTT um documento com uma série de denúncias contra algumas atividades realizadas pelas concessionárias. Dentre elas se destacam o "overbooking", assinatura de contrato de transporte mesmo sem capacidade para cumprir o acordo e entrega de cargas em terminais diferentes dos combinados.

A Anut, que tem entre seus associados grandes empresas da área de siderurgia, cimento, grãos, mineradoras e fabricantes de papel e celulose, sustenta que a falta de uma regulação maior no setor favorece as concessionárias. "Os usuários não têm nenhum recurso para se proteger e precisam se sujeitar às regras do concessionário", disse Baldez.

O teto tarifário para o transporte, estabelecido na época da privatização, é motivo de grandes reclamações dos usuários. O valor é considerado alto, o que deixa aberta a possibilidade para que sejam feitos grandes reajustes.
FONTE: Valor Econômico-sp