sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Empresa lança serviço de terceirização da gestão de transportes

A GKO Informática, empresa especializada em soluções de base tecnológica para a área de logística com foco na gestão de fretes, anuncia o lançamento de um novo braço de negócios criado para oferecer a terceirização da gestão de transportes a empresas de todo o Brasil. Chamada de Logpartners, a nova empresa exigiu investimento inicial de 500 mil reais e contará com a parceria da paulista Routing, que distribui no País o roteirizador Roadshow.
De acordo com Ricardo Gorodovits, diretor comercial da GKO Informática, a Logpartners seguirá o modelo de negócios conhecido como Business Process Outsourcing (BPO, terceirização de processos de negócios) e terá em seu portfólio serviços como a auditoria de fretes, o acompanhamento de entregas de mercadorias; o planejamento de estratégias para gestão de frete e de rotas para transportadoras. Além de equipe especializada em gestão de fretes, a Logpartners disponibilizará aos embarcadores softwares como o GKO Frete e Roadshow para o planejamento e controle das operações de transporte.
"Trabalharemos com indicadores de desempenho, entregando ao cliente as informações tratadas para a tomada de decisões e auditadas para pagamento dos fretes", destaca o executivo. "Na prática, o cliente terá como benefícios a garantia de resultados sem que precise lidar com a complexa fase de implantação de softwares, infraestrutura e os treinamentos. E toda essa estrutura estará funcionando um mês após a contratação do serviço".
Para flexibilizar o atendimento, o cliente poderá contratar a solução completa (equipe e softwares), apenas os softwares ou a equipe em separado, alocada em seu próprio site ou na sede da Logpartners; como diferencial, o embarcador também poderá solicitar à Logpartners o uso de softwares diversos, sem estar preso ao GKO Frete. "A Logpartners não foi criada para vender o GKO Frete, mas sim para agregar valor para seus clientes", esclarece Gorodovits.
Rui Alencar, sócio diretor da Routing, explica que sua empresa incrementará o portfólio da nova empresa com suporte tecnológico de softwares de roteirização e de controle de operação, bem como com equipe especializada para realizar o planejamento destas atividades. "As rotas podem ser planejadas pelo roteirizador; o controle da execução irá comparar os dados de rastreamento com planejamento em tempo real e, então, as rotas serão exportadas para o software de gestão de fretes para que se possa fazer a auditoria entre o que foi executado e o que foi faturado pelas transportadoras. Após isso, se processarão os pagamentos às transportadoras com maior acuracidade dos dados".
Xerox, líder em tecnologia para documentos e serviços, é uma das primeiras clientes da Log Partners. Nicolau Mandia Neto, gerente nacional de distribuição da Xerox Brasil, contratou o software TMS e, em vez de treinar uma equipe para cuidar da gestão de sistema de frete e da auditoria das faturas emitidas pelas transportadoras, preferiu terceirizar o serviço. Com isso, a Xerox reduziu os custos com transportes em 2%. "Tivemos uma melhora da qualidade da informação, em relação à atividade física e controle das entregas. No entanto, o maior ganho mesmo foi com a auditoria do pagamento do frete. Envio as notas fiscais para a GKO, a empresa cruza os dados dos produtos com as tabelas das transportadoras e, caso a fatura esteja errada, a própria empresa pede a correção." A conveniência do serviço, segundo Mandia Neto, também é uma vantagem da atividade da Log Partners: " não quero ter que me preocupar com um trabalho que não é o foco de negócio da Xerox, por isso contratamos uma empresa especializada".
A Forever Living, multinacional americana que comercializa cosméticos a base de aloe vera, também entrou para o portfólio de clientes Log Partners.
FONTE: Assessoria de Imprensa

Santos Brasil prevê fechar o ano com recorde de cargas

Sepúlveda, presidente da Santos Brasil, anuncia investimento de R$ 48 milhões para ampliar a capacidade no Tecon Santos, que vai crescer 30% em 2010A Santos Brasil, maior concessionária de terminais de contêineres do país, investirá pelo menos R$ 48 milhões no próximo ano na ampliação de áreas e na aquisição de novos equipamentos para o Tecon Santos, localizado em Guarujá, no porto de Santos. A informação foi dada ontem pelo presidente do grupo, Antônio Carlos Sepúlveda, que anunciou a perspectiva de encerrar o ano com aumento de 30% na movimentação, chegando a 1,350 milhão de Teus (contêineres de 20 pés) nos três terminais que a empresa controla.
Além da instalação no porto paulista, que deve responder por quase 1,300 milhão de Teus, a Santos Brasil administra um terminal em Vila do Conde (PA) e outro em Imbituba (SC). "O ano de 2009 foi de provação. E 2010 superou as expectativas, nem no melhor dos sonhos poderíamos enxergar esse crescimento", disse o executivo. Os números foram puxados especialmente pelas importações, com o real valorizado. Os desembarques cresceram 56% e as exportações, 10%.
Dos quase R$ 50 milhões a serem investidos, R$ 36 milhões serão empregados na melhora da superestrutura, para dotar o Tecon Santos de uma capacidade operacional de 2 milhões de Teus em 2011. Serão comprados 12 novos RTGs, equipamentos sobre rodas para movimentar contêineres que permitem melhor adensar a ocupação das pilhas no pátio. Hoje, existem 34 em operação. Além disso, serão adquiridos 30 terminals tractors, reboques capazes de puxar até dois contêineres de uma vez, cada qual substituindo o trabalho de dois caminhões. A estimativa é de que a utilização do veículo, também movido a diesel, reduza em cerca de 30% as emissões de CO2 na atmosfera. No médio prazo, todos os cerca de 80 caminhões que fazem o transporte do contêiner entre o cais e o pátio serão substituídos pelos terminals tractors.
De acordo com Sepúlveda, os aportes em maquinário permitirão aumentar a velocidade operacional do terminal, redundando em uma maior produtividade. O Tecon Santos deve encerrar este exercício com 52 movimentos (embarque ou desembarque de um contêiner do navio) por hora. Para 2011, a meta é de 58 movimentos por hora.
Os R$ 12 milhões restantes serão investidos na adequação de uma área na zona secundária de Guarujá com 52 mil metros quadrados que operará como Redex (recinto especial para despacho dedicado apenas às exportações). O terreno é vizinho ao Centro Logístico e Industrial Aduaneiro (Clia, onde as cargas de importação e exportação ficam armazenadas enquanto o despacho não é concluído) da Santos Brasil. O objetivo é dedicar o Redex exclusivamente aos embarques de açúcar. A cada ano a conteinerização da commodity tem crescido e, neste exercício, será a carga de exportação mais movimentada no Tecon Santos.
No acumulado até o terceiro trimestre, o açúcar respondeu por 20% do que foi embarcado para o exterior pelo terminal. A projeção é que feche 2010 com uma fatia de até 18%. Se o índice for confirmado, será o equivalente a pouco mais de 70 mil Teus - do 1,300 milhão de Teus que a Santos Brasil prevê movimentar no porto, as exportações devem ficar com 30%. Já a fatia das importações será de 35%. Os contêineres vazios devem ser responsáveis por 20%; as unidades do serviço de cabotagem (rota doméstica), por 8%; e as cargas de transbordo, pelos 7% restantes.
Dentre os fatores que têm estimulado a conteinerização do açúcar - carga de baixo valor agregado tradicionalmente embarcada solta, direto no porão de navios chamados breakbulk - , estão a queda dos fretes marítimos de porta-contêineres verificada especialmente durante a crise e a opção pela racionalização logística.
O Terminal de Exportação de Veículos (TEV), também controlado pela Santos Brasil, no porto de Santos, deve encerrar o ano com aumento de 80% nos volumes, chegando a 150 mil unidades.
Desde 2000, a Santos Brasil investiu aproximadamente R$ 2,5 bilhões na operação portuária. À época, detinha 30% do mercado de Santos. Hoje, tem aproximadamente 51%. Para Sepúlveda, ainda há espaço para ampliação. "A economia está pujante, as análises dão conta de um crescimento de pelo menos 5% ao ano. E tem a questão da Copa do Mundo e Olimpíada. Estamos atentos, onde tiver licitação para terminal de contêineres, vamos olhar". Em Santos, o foco é no terreno da Prainha, ao lado do TEV, contíguo ao Tecon. A concorrência deve ser aberta no próximo ano.
FONTE: Valor Econômico - SP

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

País é último em ranking de transporte

O esforço feito pelo governo federal nos últimos anos, como a criação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), ainda não foi suficiente para garantir a melhora da infraestrutura brasileira. Pelo contrário. O País lidera a lista das piores estruturas de transporte e logística entre seus concorrentes, mostra levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
O trabalho selecionou 14 países com características econômico e sociais semelhantes às do Brasil e que tenham participação no mercado internacional. Foram avaliados os setores de transportes, energia e telecomunicações de todas as nações. No geral, o País ficou com a terceira pior colocação, à frente apenas de Colômbia e Argentina.
Mas, no item transportes, ninguém desbancou o Brasil. "Além da qualidade da infraestrutura, a grande deficiência do setor é a falta de conexão entre as diversas modalidades", diz o diretor executivo da CNI, José Augusto Fernandes, coordenador do estudo sobre competitividade, que será apresentado quarta-feira a 2 mil empresários, no Encontro Nacional da Indústria, em São Paulo.
Dentro do setor, a infraestrutura portuária teve a pior classificação. "Apesar dos avanços, como a implementação do Programa Nacional de Dragagem, a gestão de todo complexo portuário é muito complicada e afeta diretamente a competitividade do País", diz Fernandes. Segundo ele, boa parte dos portos nacionais não tem capacidade para receber grandes navios, o que seria um grande avanço para reduzir os custos de transportes.
A qualidade da infraestrutura ferroviária também rendeu uma posição ruim para o Brasil, que ficou na penúltima colocação. Nesse caso, explica o executivo da CNI, o que mais pesou foi o tamanho da malha nacional, de apenas 28 mil quilômetros (km). Além disso, o transporte ferroviário é concentrado em poucos produtos: só o minério de ferro representa 74% da movimentação total das ferrovias.
A qualidade das rodovias ficou com o 12.º lugar e o transporte aéreo, em 11.º lugar. Na opinião do professor da Fundação Dom Cabral Paulo Tarso Resende, o grande problema é que o Brasil está sempre correndo atrás do prejuízo. Ele afirma que a expansão dos investimentos nos últimos anos promoveu alguns avanços na infraestrutura.
"Mas, com o crescimento econômico, a demanda foi muito maior que o aumento da oferta. Toda evolução acabou sendo engolida pelo avanço da economia e da demanda", afirma o professor. Segundo ele, se os investimentos não tivessem sido elevados, o País teria parado.
O grande desafio do próximo governo, diz o professor, será aumentar o volume de recursos destinados ao setor de infraestrutura logística, dos atuais 1,8% do Produto Interno Bruto (PIB) para, no mínimo, 4% ao ano.
Energia. Nas áreas de energia e telecomunicações, o pior resultado, 11.º lugar, ficou com os serviços de internet de banda larga. O segmento de eletricidade ocupou a 8ª posição. Desde o racionamento de 2001, o setor tem tido leilões periódicos, de usinas e de linhas de transmissão.

PIORES POSIÇÕES NO RANKING

Países avaliados

Rússia, Canadá, Coreia, África do Sul, Espanha, Austrália, Chile, México, China, Índia, Polônia, Colômbia, Argentina e Brasil

Infraestrutura portuária

Ficou em 14º lugar. Além da precariedade do acesso terrestre, os portos têm grandes problemas com a profundidade de seus canais de acesso marítimo. O Programa Nacional de Dragagem deverá amenizar o problema, mas muitos terminais continuarão sem capacidade para receber a nova geração de navios de grande porte

Infraestrutura ferroviária

Ficou em 13º lugar. Um dos principais problemas é o tamanho da malha, de apenas 28 mil km. Além disso, o transporte ferroviário está concentrado em poucos produtos. O principal deles é o minério de ferro

Qualidade das rodovias

Ficou em 12º lugar. Apenas 11% de toda malha rodoviária nacional é pavimentada. E boa parte dela ainda está em condições consideradas ruins, péssimas ou regular 
FONTE: O Estado de São Paulo - SP

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Braspress inaugura novo terminal em Salvador (BA)

A transportadora de encomendas expressas Braspress inaugurou um novo terminal em Salvador (BA). A nova unidade está localizada no bairro de Valéria e conta com 15.300 m² de área total e 7.000 m² de terminal, com 42 docas de carga e descarga.
Ainda neste ano, a Braspress reforçou sua participação no Estado com a inauguração da filial de Itabuna, no mês de agosto.
"Com investimentos na ordem de R$ 125,4 milhões alocados neste ano em terminais, frota e tecnologia da informação, a Braspress se transformou na maior infraestrutura do setor de transportes de encomendas do País com foco de negócio voltado no amanhã", diz Urubatan Helou, presidente da companhia.

Jamef amplia filial em Goiânia

A Jamef Encomendas Urgentes, que oferece serviços de transporte de carga fracionada de alto valor agregado para todo o Brasil, está ampliando sua filial em Goiânia, GO.
Hoje, a filial conta com veículos de grande, médio e pequeno porte e que dispõem de sistema rastreamento e monitoramento total, e uma equipe especializada para atender os clientes de todo o estado. Entre as principais praças de atuação da Jamef estão Goiânia, Aparecida de Goiânia, Anápolis, Rio Verde, Jataí, Jaraguá de Goiás, Goianésia, Catalão e Itumbiara.
"O investimento na ampliação é parte de um plano de expansão que tem como principal objetivo integrar mercados e oferecer aos clientes um serviço de alta qualidade. Além disso, acreditamos no potencial da região e temos boas perspectivas de crescimento para os próximos anos", afirma Paulo Nogueirão (foto), diretor comercial da empresa.
FONTE: Logweb - SP