sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

.Ceva fará operação logística da Honda

A Honda Automóveis e a Ceva Logistics acabam de anunciar o fechamento de um acordo para viabilizar a distribuição de peças e acessórios para 203 concessionários da marca no Estado de São Paulo.
O contrato, cujo valor é de 5,9 milhões de euros (o que equivale a aproximadamente R$ 13 milhões), vai vigorar por um período de três anos e inclui o transporte e cross docking dos itens para os dois segmentos de atuação da montadora: motos e veículos.
De acordo com Phillipe Masse de Souza, gerente de desenvolvimento de negócios do setor automotivo da Ceva, esta parceria engloba a movimentação de 50% do volume total de peças da fabricante.
“Teremos uma equipe na Honda, em Sumaré, interior do Estado. Neste local, haverá a separação dos itens. As peças destinadas à capital seguirão para o armazém de Louveira. Já os produtos que seguirão para o interior e o litoral paulista serão enviados para o centro de distribuição de Diadema”, detalha.
Souza destaca também outras características da operação. “Destinaremos, em média, 20 caminhões para este serviço. Entretanto, sempre que houver necessidade, mais veículos serão utilizados. Além disso, 30 funcionários foram contratos para atender especificamente este cliente”, destaca o executivo.
Além disso, segundo ele, os concessionários terão à disposição o SIT (Sistema de Informação de Transporte) que possibilita o monitoramento das peças a partir do momento em que a mesma sair da unidade fabril da Honda.
“Isso dá mais visibilidade ao transporte. As informações podem ser obtidas tanto pela internet quanto por telefone”, garante. E prossegue: “já temos experiência neste segmento, oferecemos todas as informações necessárias, além de soluções flexíveis. Esses fatores, sem dúvida, foram determinantes para conquistarmos este contrato”.

Mercado

Selado no ano passado, mas divulgado apenas agora, o acordo comercial com a Honda não deve incrementar as projeções de crescimento nos negócios da companhia neste ano. Mesmo assim, as estimativas são bastante positivas.
“No ano passado, nossa meta era alcançar um faturamento de R$ 24 milhões. Superamos esta marca em 50% e totalizamos R$ 36 milhões. Para este ano, o crescimento deve ser de aproximadamente 11%”, pontua Souza. Desde total, aproximadamente 60% será gerado pelas operações para o segmento automotivo.
Fonte:Webtranspo

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

AmstedMaxion fecha 2010 com mais de 2 mil vagões

Empresa líder na fabricação de vagões e componentes ferroviários comemora vendas, o desenvolvimento de novos projetos e já prevê aumento para a carteira de 2011.
A AmstedMaxion, empresa do grupo Iochpe-Maxion, líder na fabricação de vagões e componentes ferroviários, fecha o ano de 2010 com mas de 2 mil vagões entregues a seus principais clientes, no Brasil e no Exterior, como Vale, MRS, Ferrolease, FCA, Cosan/ALL, CIM/ Congo e Soquimich/Chile. No total dos pedidos de vagões entregues, tanto no mercado interno quanto externo, a empresa obteve receita bruta de aproximadamente R$ 484 milhões.
Para 2011, a empresa já prevê um aumento de pedidos em carteira estimando a entrega de mais de 2.600 vagões e a produção de 500 caixas, todos para o mercado interno. Para 2011, a empresa prevê um faturamento bruto de aproximadamente R$ 592 milhões.
Entre os pedidos em carteira, a AmstedMaxion destaca o desenvolvimento de novos projetos, através de tecnologia exclusiva, como modelo GDU, que prevê a produção de 2.188 unidades, com 150 toneladas, em 2011. Em 2010, a AmstedMaxion entregou ao mercado ferroviário, 10 protótipos de 144 toneladas. Outro destaque fica para o desenvolvimento do TGE, o primeiro vagão-tanque do país projetado para usar gás natural, produzido através de uma parceria com a White Martins.
A produção de 500 caixas para a FCA é outra novidade para 2011. A empresa irá reformar alguns de seus vagões modelo HPD para o transporte de açúcar. Dentro da proposta será feita uma revisão e reforma nos sistema de freio, truque e aparelho de choque e tração de cada vagão. A AmstedMaxion será responsável ainda pela fabricação de novas caixas HPD para serem acopladas aos sistemas já revisados.
Projetos- A empresa comemora também a conquista do mercado do Congo, com a venda do vagão tipo tanque TCI, sendo a primeira brasileira a exportar para o país africano. O TCI será utilizado para transporte de combustível de aviação, denominado como JET-A1. Devido a uma necessidade do cliente, o vagão, que tem capacidade volumétrica de 53m3, é revestido internamente com pintura epoxy de alta qualidade, para evitar a contaminação do produto transportado. Outra característica do vagão é o sistema de freio a vácuo desenvolvido para operar em conjunto com os vagões atuais.
O GDU é vagão de maior capacidade de transporte produzido pela empresa e o primeiro direcionado ao mercado brasileiro com truque 7”x12”, com capacidade para 37,5 toneladas/eixo de carga e de 144 a 150 toneladas de peso bruto máximo. Esta linha está sendo desenvolvida com o auxílio de simulador dinâmico para otimizar o contato roda/trilho e reduzir os desgastes de roda.
O TGE é o primeiro vagão-tanque do país projetado para usar gás natural, produzido através de uma parceria com a White Martins. Para que o gás volte ao estado gasoso e possa ser usado como combustível, o vagão contará com tanques e regaseificadores, equipamentos que possibilitam o fornecimento contínuo ao longo do trajeto do trem. O vagão dispõe ainda de um moderno sistema de automação que permite o monitoramento à distância do consumo e da pressão do gás, garantindo confiabilidade e segurança em sua operação. O sistema trará economia nos gastos com combustíveis e evitará a emissão de 72 mil toneladas de CO2 por ano. O novo trem já será concebido com um vagão preparado para abastecer duas locomotivas com uma autonomia de 2,4 mil quilômetros.
Fonte: Portal Fator Brasil

domingo, 16 de janeiro de 2011

Troca modal reduz em quase 90% emissões de CO2

Empresa santista especializada na criação de projetos multimodais onde a ferrovia é mais bem explorada no transporte de contêineres, reduzindo drasticamente a emissão de CO2, concorre a prêmio pelo trabalho desenvolvido no Porto de Santos-SP.
Um case de modelo organizacional de "modal shift" desenvolvido pela ITRI Rodoferrovia, empresa de Santos (SP), poderá ser premiado em 2011. O sistema, que avalia a possibilidade de trocar um modal com alta emissão de CO2 na atmosfera por outro que na atividade de transporte agrida menos o meio ambiente, colocou a empresa na concorrência. O projeto de troca modal desenvolvido pela ITRI reduziu em cerca de 90% as emissões de CO2.
O modelo adotado para um transporte sustentável é aplicado no Porto de Santos e vem sendo utilizado por uma grande montadora japonesa desde a paralisação da entrada de vagões com contêineres nas linhas férreas adjacentes às áreas retro-portuárias da Libra terminais, no corredor de exportação do complexo portuário santista.
"Observa-se que para movimentar 500 toneladas de carga em distâncias iguais, o montante de emissões acumuladas no transporte combinado de coleta e entrega (rodoviário) ficava em 144 toneladas de CO2. No modelo multimodal criado pela ITRI, com a inclusão da ferrovia no transporte combinado de coleta e entrega (no sistema rodo-ferroviário), o volume de emissões acumuladas não ultrapassou 15 toneladas de CO2. A diferença é muito substancial, quase 90% menos poluente", explica Washington Soares, diretor da empresa.
Segundo o executivo, que também é pesquisador de políticas sustentáveis e modais ecoeficientes, o objetivo principal da troca é conscientizar o usuário do transporte de cargas da necessidade de transferir a mercadoria de caminhões para trens e minimizar o impacto ambiental.
"A indicação da ITRI ao prêmio trata-se de um reconhecimento ao trabalho dedicado e sempre prezando a excelência ?A ITRI, ano a ano, vem se destacando no mercado e hoje é a principal operadora rodoferroviária do Porto de Santos, onde é responsável por 100% das operações multimodais e pela gestão logística de aproximadamente 508 mil Teu da movimentação ferroviária de contêineres em um período de dez anos", conclui Soares.
A escolha do vencedor do prêmio ao qual a ITRI Rodoferrovia está concorrendo, promovido pela Revista Ferroviária, será feita por um colégio eleitoral de aproximadamente 30 mil pessoas e o resultado da premiação será conhecido no mês de março.
A ITRI Rodoferrovia é uma empresa com mais de 15 anos, sediada no Centro Histórico de Santos, junto ao maior porto da América Latina, o porto de Santos, que atua como operadora rodoferroviária e está também habilitada como Operadora de Transporte Multimodal com reconhecimento deferido pela ANTT - Agência Nacional de Transporte Terrestre.
A empresa dispõe de um contrato de transporte com a MRS Logística para o fornecimento diário de 30 vagões no fluxo Santos-Suzano, e no curso inverso outros 30 vagões para atender à programação de cargas de diversos exportadores da Grande São Paulo.
A ITRI possui exclusividade no uso de vagões protótipos do tipo (PDS/PDR) adaptados com travas de segurança, vagões que são específicos para o transporte de contêiner. Esta disponibilidade de ativos garante aos clientes o atendimento dos serviços de forma plena.
Fonte: Portal Fator Brasil

Standard: movimento alto no porto seco

Com movimentação maior que a prevista no porto seco de Bauru, interior de São Paulo, a Standard decidiu aprimorar a infraestrutura logística da unidade, conhecida como EADI Bauru (Estação Aduaneira do Interior).
Sob gestão da operadora logística desde agosto último, a EADI aumentou a movimentação de cargas em toneladas em 35% e a de contêineres em 40%.
Por conta disso, a Standard viu a necessidade de aprimorar a infraestrutura local com a premissa de otimizar a logística. A operadora ampliou o armazém e investirá na verticalização da unidade e em um depot para contêineres vazios.
“Nestes meses de gestão procuramos dar foco aos clientes, buscando atender suas necessidades com o menor custo possível. Fizemos um trabalho de divulgação das vantagens da zona secundária às empresas, e esta estratégia nos fez crescer em movimentação”, comentou Marcelo Ouriques, gerente da EADI Bauru, sobre os motivos do bom resultado para a empresa.
Segundo ele, as expectativas para este ano continuaram positivas, “pois projetos como o depot de contêineres e o Terminal Ferroviário tendem a alavancar muitos negócios e otimizar a logística da região”, pontuou.
Uma das metas mais importantes para a Standard neste ano, de acordo com Ouriques, é a retomada das atividades ferroviárias, que permitirá à empresa atender o fluxo de importação e exportação para o Porto de Santos.
A ferrovia deve entrar em operação ainda no primeiro semestre deste ano, conforme previsão da companhia. O gerente da EADI relatou que, em sinergia com o modal rodoviário, o uso da malha ferroviária vai proporcionar ganhos em custo-benefício e eficiência.
Fonte: Webtranspo