sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Braspress inaugura novo CD em São Paulo

A Braspress inaugurou recentemente um novo CD (Centro de Distribuição) na Região Metropolitana da Grande São Paulo. O empreendimento - denominado CAOB (Centro de Apoio Operacional) - está localizado em Barueri.
De acordo com Luiz Carlos Lopes, diretor de operações da companhia, o espaço atende integralmente a região Oeste e parcialmente a região Sul da cidade de São Paulo. Além disso, segundo o executivo, poderá ser utilizado em uma eventual emergência que afete a Zona Norte, por exemplo, onde está instalada a filial São Paulo.
“As dificuldades de mobilidade urbana em São Paulo são enormes, exigindo da Braspress investimentos contínuos e muita criatividade. Com o CAOB poderemos colocar em prática nossos planos de contingência no caso de uma emergência, por exemplo, na ocorrência de enchentes que afetem o trânsito e o tráfego de veículos na capital paulista”, detalha.
Conforme as informações da empresa, o CD receberá ainda mais 30 rotas de distribuição, originarias da filial São Paulo, além das transferências diretas, conforme fluxo de exportação e transbordos existentes.
“Essa remodelagem das operações, sem dúvida, ajudará no aumento de nossa produtividade, especialmente nos dias de maiores dificuldades de acesso”, afirma Lopes.
O empreendimento possui 27 mil metros quadrados de área total e 10 mil metros quadrados de área construída com 70 docas simultâneas para carga/descarga. O CAOB funciona na Av. Jussara, 1422, Jardim Santa Cecília, Barueri, na altura do quilômetro 23 da Rodovia Castelo Branco.
Fonte: webtranspo

ALL se destaca em dia de mercado chocho

Em dia de mercado "de lado" e agenda econômica fraca, o investidor foi atrás de notícias que pudessem nortear suas apostas e de oportunidades em papéis relativamente mais baratos. Aproveitou também para embolsar lucros.
No fim das contas, enquanto o Ibovespa fechou com leve alta de 0,08%, a 67.638 pontos, ações de menor peso no índice foram destaque. O caso mais óbvio foi o da América Latina Logística (ALL). As units (recibos de ações) da empresa, que chegaram a subir quase 5% no meio do dia, fecharam com alta de 2,69%, cotadas a R$ 16,44.
A ALL anunciou ontem que foi liberada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) da obrigatoriedade de manter bloco de controle majoritário, regra válida para concessionárias do setor. Hoje, o grupo que controla a empresa tem 66,59% das ações ordinárias (ON, com voto), sendo o braço de participações do BNDES, a BNDESPar, o maior acionista, com uma fatia de 19,24%, segundo formulário de referência arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Com o fim da restrição, que limitava a captação de recursos no mercado de capitais, a ALL pode dar sequência aos planos de migrar para o Novo Mercado. Hoje, a ALL é listada no Nível 2.
O próximo passo, segundo a companhia, será a realização de uma assembleia especial para a conversão da totalidade de suas ações preferenciais (PN, sem voto) em ONs, assim como de assembleia geral extraordinária para discutir sobre o ingresso no Novo Mercado e preparar a reforma do estatuto, inclusive com a relação de troca dos papéis.
A analista de transportes e logística da Link Investimentos, Maria Tereza Azevedo, diz que está bastante otimista com a operação. Além de o sinal verde da ANTT ter vindo antes do que esperava, ela acredita que a relação de troca será igualitária para todos os acionistas da ALL. "Acredito que a migração para o Novo Mercado aconteça ainda neste ano", afirma.
No mercado, a expectativa é de que a relação de troca de PN por ON seja de 1 para 1. "Não há por que acreditar que a relação seja desfavorável, a empresa não está no Novo Mercado, mas tem uma governança muito boa, com 100% de ’tag along’ (prêmio de controle)", diz o gestor da Modal Asset Management, Eduardo Roche. A notícia já era esperada, mas, segundo ele, acabou servindo de catalisador para a alta dos papéis na bolsa num dia de mercado de lado.
A Fator Corretora, em relatório, destacou a notícia como positiva, uma vez que "torna a empresa mais atraente em termos de governança". Mas, do ponto de vista dos fundamentos, a indicação da corretora continua de "manutenção" para os papéis, com preço-alvo de R$ 19,00, um potencial de alta de 15,6%.
Já a Link tem recomendação de "outperform", ou seja, acima da média de mercado. Para dezembro, o preço-alvo para as units da ALL é de R$ 19,10, ganho potencial de 16,2%. Em relatório, a corretora destaca que está bastante otimista com o segundo semestre em função dos bons indicadores de safra agrícola, perspectiva positivas de exportação do país e recuperação do mercado argentino. O papel hoje está sendo negociado abaixo do múltiplo histórico e do prêmio justo estimado em 15% a 20% na comparação com pares internacionais, acrescenta a Link.
Ainda no índice, destaque positivo para Brasil Ecodiesel ON (+5,62%), Vivo PN (+5,06%) e Embraer ON (+5,01%). No caso da empresa de telefonia, Roche acredita em movimento técnico, puxado pela queda recente e por recomendações de algumas casas de análise. Já Embraer teria subido por rumores de uma nova encomenda de aeronaves. Na contramão, a realização pegou papéis PN da Petrobras, com queda de 2,19%, e da TAM, 3,27%. Alessandra Bellotto, repórter de Investimentos
FONTE: Valor Econômico

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Campinas recebe condomínio de galpões industriais

Anunciada parceria para a construção do primeiro condomínio de galpões industriais da região metropolitana de Campinas com certificação Green Building. O GR Campinas, como será conhecido, terá investimentos em torno de R$ 40 milhões e será o segundo empreendimento deste porte no país a ter certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), do USGBC (United States Green Building Council), na categoria Certified. A construção desse condomínio começa em agosto e a previsão é que seja entregue no primeiro semestre de 2011. Durante o processo de implementação até a operação do GR Campinas serão respeitados quesitos como: prevenção de poluição nas atividades de construção; redução de 20% no consumo de água; comissionamento básico dos sistemas que consomem energia (verificação de instalação e desempenho); eficiência energética mínima; depósito de recicláveis; qualidade do ar interno; controle de fumaça; gestão de resíduos da obra; utilização de madeira certificada FSC (Forest Stewardship Council); iluminação natural; redução de ilhas de calor (pavimentação de cor clara); possibilidade de acesso através de transporte alternativo (transporte publico), entre outros. "Desde a terraplanagem, passando pela construção, até a operação teremos a cautela com o impacto ao Meio Ambiente", informa Guilherme Rossi, diretor-geral da GR Properties.

De acordo com o engenheiro Augusto Manarini, sócio-diretor da Ini2, o GR Campinas foi idealizado para atender a uma demanda crescente do mercado por condomínios de galpões modulares, com inúmeras vantagens para as empresas ocupantes. "Campinas reúne condições extremamente competitivas para companhias que buscam uma localização privilegiada, excelente malha viária, mão-de-obra qualificada e dentro de um parque tecnológico que é referência nacional", diz. Manarini explica que despesas com infraestrutura e serviços, como alimentação, segurança e limpeza serão divididos entre todos os ocupantes do GR Campinas. "Em uma área bem localizada, um condomínio desse tipo pode obter rendimento acima de um investimento em renda fixa", alerta.

E é justamente no quesito localização que o GR Campinas se destaca. O empreendimento ficará sediado na Avenida Comendador Aladino Selmi, próximo ao aeroporto Campo dos Amarais e da malha ferroviária. "Essa é uma região de Campinas muito privilegiada. Apostamos ali e acredito que outras empresas deveriam fazer o mesmo, pois se trata de um excelente pólo, mas ainda pouco explorado", comenta Manarini. O engenheiro informa que a avenida foi duplicada no ano passado desde a Rodovia Dom Pedro até a frente do empreendimento e a segunda parte da duplicação, até a Anhanguera, já está em construção.

O executivo conta também que o GR Campinas será um condomínio com 16 módulos, que permitirão a ocupação flexível de áreas que irão de 1.500 m² a 24.000 m², com possibilidade de operação cross docking. Cada unidade também terá um mezanino para escritórios. "É ideal para a instalação de indústrias leves, empresas de logística, distribuidoras e transportadoras", complementa Augusto Manarini.

Segundo o sócio-diretor da Ini2, a construção e instalações do GR Campinas serão de padrão mundial, onde todos os detalhes foram pensados para superar à média dos empreendimentos de mesmo porte que são elaborados no Brasil. "O cuidado com a qualidade transcende a parte funcional e parte para os aspectos de vivência e ambientação, contando com um projeto de paisagismo da renomada Martha Gavião", complementa Manarini .

Guilherme Rossi e Augusto Manarini acreditam que o GR Campinas repetirá o sucesso do GR Jundiaí, primeiro condomínio de galpões industriais do país a ter certificação Green Bulding - deve ser inaugurado em setembro deste ano -, e será uma excelente oportunidade para investidores que acreditam no potencial logístico de Campinas.
FONTE: Divulgação