sexta-feira, 9 de julho de 2010

Encontro de Logística reúne grandes nomes no Rio. Feira e fóruns fazem parte do calendário nacional do segmento

Tendências, novos produtos, serviços e soluções para o setor de logística e supply chain serão apresentados na 11ª edição da Expo.Logística Rio a ser realizada de 13 a 15 de setembro, no Hotel InterContinental, no Rio de Janeiro. Promovida pela Fagga I GL events, a principal feira do gênero no país ocorrerá integrada ao XVI Fórum Internacional de Logística, onde serão divulgados tutoriais, cases e pesquisas inéditas nas áreas de logística e supply chain, produzidas pelo ILOS (Instituto de Logística e Supply Chain).
Este ano, o evento ganha uma proporção ainda maior e amplia as discussões no setor ao integrar mais dois fóruns: o Fórum sobre Infraestrutura Logística no Brasil e o Fórum Global sobre Sustentabilidade na Logística. Este último, organizado em parceria com a Council of Supply Chain Management Professionals (CSCMP) e com a Associação Alemã de Logística (BVL), vai promover uma discussão em torno dos impactos de ações no setor em uma sociedade sustentável.
A Expo.Logística Rio reunirá, além de empresas de logística, companhias que atuam nos segmentos de automação, comércio exterior e gerenciamento de risco, entre outros. Entre os expositores confirmados estão a multinacional Panalpina, especializada em serviços de fretes aéreo e marítimo e gerenciamento da cadeia de suprimentos; a New Robótica Group, companhia de transporte e logística - ambas participam pela primeira vez da feira -; as empresas da holding Transportadora Americana (TA, TA Express, TA Log e Wind Express), que atuam no ramo de transporte e gerenciamento da distribuição de produtos; e a Belge, empresa de consultoria especializada em modelagem matemática (simulação e otimização) e forecasting aplicados aos diversos segmentos empresariais.
O evento é o principal ambiente de networking do setor no país, ideal para realização de negócios, divulgação de marcas e serviços, além de atualização profissional. A inscrição no Fórum Internacional de Logística garante a entrada nos outros dois fóruns. A entrada na Expo.Logística 2010 é gratuita e exclusiva para profissionais da área.

Serviço:

Evento: 11ª Expo.Logística Rio e XVI Fórum Internacional de Logística

Data: 13 a 15 de setembro de 2010

Horário: das 8h às 19h (13 e 14) e das 8h às 18h30 (15)

Local: Hotel InterContinental - São Conrado - Rio de Janeiro

Informações sobre a 11ª Expo.Logística Rio: www.expologistica.com.br

Informações e inscrições para o XVI Fórum Internacional de Logística: www.ilos.com.br
FONTE: Divulgação

Multas por pesagem de cargas líquidas podem ser canceladas

A fiscalização por pesagem de carga líquida não é válida. Quem foi autuado recentemente pode recorrer às Juntas Administrativas de Recursos de Infrações (Jarí) alegando que a atual metodologia de peso não atende as exigências do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro). Quem já pagou a multa pode mover ação judicial para se ressarcir da cobrança indevida.
A afirmação foi feita pelo assessor técnico da NTC&Logística, Neuto Gonçalves dos Reis, durante encontro realizado ontem (21), na sede da NTC&Logística e que reuniu 110 pessoas. Segundo Reis, o INMETRO encaminhou, por meio do Ofício Circular no 018/DIMEL, resposta a consulta da ANTT - Agência Nacional de Transporte Terrestre (Ofício no 449/DIMEL/2008), determinando aos Institutos de Pesos e Medidas do Estados e da União que todos os certificados de verificação passem a conter a ressalva "Instrumento não apropriado para pesagem de carga líquida", que já vinha sendo adotada por alguns Estados.
Com referência à legislação que trata deste tema, Reis, explicou que a Portaria nº 236/94 do Inmetro é somente aplicável na pesagem na balança estática não automática, e que a Portaria 64/44 do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio é antiga e obsoleta. "O Inmetro terá que fazer uma nova metodologia e inserir essas questões em outra Portaria", avaliou.
Diante desta polêmica, a diretora do Departamento de Estradas e Rodagem do Estado de São Paulo (DER-SP), engenheira Vânia Torquato Sobrado, informou que, desde 11 de agosto, o órgão deixou de fazer pesagem de carga líquida e que fiscalizará o peso dos veículos somente através da nota fiscal. Este mesmo procedimento já havia sido adotado pela ANTT.
O Coordenador técnico da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), Gil Guedes, apresentou os resultados dos testes realizados pela ABCR e Inmetro em busca de um método adequado para pesar cargas líquidas. As pesagens estáticas, comentou, atenderam as exigências do controle metrológico, já as pesagens dinâmicas, não atenderam de forma integral. Como os ensaios foram feitos com tanques de água, testes futuros avaliarão o comportamento específico de combustíveis, gases e granéis sólidos.
Com a ausência de metodologia adequada a suspensão da pesagem, a tendência dos órgãos de trânsito é concentrar suas atividades na verificação por meio de nota fiscal, na qual não mais existe tolerância. Reis informou que algumas entidades já encaminharam à Câmara Temática do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) este tema para discussão, visando encontrar uma solução para os tanques, pois a maioria incorporou indevidamente os 5% da tolerância da balança às suas capacidades de carga. A NTC&Logística defende uma regra de transição, que consiste em conceder para efeito de verificação de peso por meio de nota fiscal, tolerância de 5% aos tanques já existentes, até o seu sucateamento
FONTE: NTC&Logística

quinta-feira, 8 de julho de 2010

CTC/PUC-RJ abre inscrições para Mestrado Profissional em Logística

Centro Técnico Científico da PUC-Rio oferece oportunidade de crescimento profissional
Em tempos de alta competitividade, a saída é buscar uma formação de excelência que seja diferencial na hora de conquistar as melhores oportunidades. Investir em uma pós-graduação é um dos caminhos.
Tradicionalmente reconhecida como uma das melhores universidades do país, a PUC, por meio do seu Centro Técnico Científico - CTC/PUC-Rio, está com inscrições abertas para Mestrado Profissional em Logística. As vagas são para o 2º semestre de 2010 e as inscrições vão até dia 16 de julho.
De acordo com a última avaliação da CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, o Mestrado Profissional em Logística conquistou nota quatro na CAPES, quando, neste caso, a nota máxima é cinco. O curso é voltado a engenheiros, economistas e administradores que já trabalhem ou queiram trabalhar com sistemas logísticos de empresas de manufatura e de serviços. Pelo seu caráter profissional, o curso é pago e não oferece bolsas de isenção.
O Mestrado Profissional em Logística possibilita ao aluno a capacidade de solucionar questões do seu dia-a-dia por meio da análise e estudos, usando plenamente métodos científicos e técnicas avançadas de Engenharia de Produção. Trata-se, portanto, de uma pós-graduação strictu-sensu propiciando os mesmos direitos do mestrado acadêmico. No primeiro período, as aulas começam em agosto e serão dadas às 5ªs e 6ªs, das 19h às 22h, e
aos sábados, das 9h às 13h.
A inscrição custa R$ 60 e os interessados devem trazer cópia dos diplomas de graduação e pós-graduação (se houver), cópia do histórico escolar da graduação, currículo, certidão de nascimento ou casamento, CPF e preencher o cadastro de aluno, o formulário de pedido de admissão e também apresentar duas cartas de referência assinadas por professores ou empregadores do candidato.

Mais informações em: http://www.cce.puc-rio.br/engeindustrial/mestradologistica02.html

Informações para a imprensa:APPROACH
Tel: (21) 3527-1303 (CTC/PUC-Rio)
Maria Estrella (maria.estrella@approach.com.br) / (21) 9918-1221
Tel: (21) 3461-4616, ramais 152 e 164
Fabiana Guimarães (fabiana.guimaraes@approach.com.br)
Bianca Gomes Sallaberry (bianca.gomes@approach.com.br)
www.approach.com.br
FONTE: Divulgação

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Agenda para o país, por Merval Pereira

Além dos problemas fiscais que se acumulam no horizonte, reforçados pela síndrome de "prefeito gastador em ano de eleição" que domina as ações do governo nesta sucessão presidencial, como bem definiu o economista Reinaldo Gonçalves, da UFRJ, o próximo presidente da República terá que enfrentar questões estruturais que a gestão Lula só enfrenta de maneira superficial e eleitoreira.
A consultoria Macroplan, Prospectiva, Estratégia e Gestão, do economista Claudio Porto, está distribuindo a seus clientes uma análise sobre a situação da educação e da infraestrutura como condições para melhorar a competitividade e permitir o desenvolvimento sustentável do Brasil.
Segundo o estudo, o risco de um apagão de mão d e o b r a n o p a í s e s t á maior, e ficou mais evidente com a superação da crise econômica.
Além do déficit de mão de obra qualificada, outro gargalo que persiste é o da infraestrutura.
Há claras evidências, segundo a análise, de que a educação e a infraestrutura se tornaram os principais gargalos estruturais no crescimento brasileiro, representando áreas que já fazem sombra ao atual cenário econômico.
Embora, na avaliação dos técnicos da Macroplan, o Brasil esteja atravessando um momento excepcionalmente favorável na sua trajetória econômica, o sucessor do presidente Lula terá que trabalhar "exaustivamente" para superar as defasagens e gargalos nos níveis educacionais da população, e na infraestrutura e logística de transportes, se quiser garantir um crescimento consolidado e permanente para o país.
As implicações mais visíveis da baixa escolaridade da população brasileira se evidenciam no crescente quadro de escassez de mão de obra qualificada no Brasil, segundo dados do Ipea: · Déficit na construção civil em 71 mil trabalhadores · Comércio: faltam 204 mil pessoas qualificadas somente nas regiões Sul e Sudeste.
· Tecnologia da informação: faltam 100 mil profissionais (podendo chegar a 200 mil em 2013).
Enquanto isso, cerca de seis milhões de trabalhadores de baixa qualificação não conseguirão um lugar no mercado de trabalho em 2010.
O quadro geral no Brasil, revela o estudo, mostra de um lado um grande contingente de desempregados com deficiências em sua formação, do ponto de vista educacional e profissional, e, de outro, uma sobra de postos de trabalho para profissionais qualificados.
O Brasil tem hoje uma escolaridade média de sete anos de estudo, com uma defasagem de cinco a sete anos em relação às dos países da OCDE.
Para definir as perspectivas para a educação para os próximos anos, a Macroplan traçou dois cenários para a área de educação.
No cenário A, menos otimista, baseado na média histórica de avanço da escolaridade dos últimos 20 anos, o Brasil só alcançará o atual nível de escolaridade da OCDE em 2040, um hiato de 30 anos.
No cenário B, mais otimista e o mais provável, que reflete a universalização do ensino fundamental e a intensificação do esforço de melhoria das condições de ensino, é possível reduzir este hiato para 20 anos, se for mantida a tendência do período de 2000-2007.
Ou seja, o Brasil alcançará o atual nível de escolaridade das nações da OCDE em 2030.
Na avaliação do PISA (Programa Internacional de Avaliação de Alunos), realizado pela OCDE, os alunos brasileiros com 15 anos de idade obtiveram médias, em 2006, que os colocam na 54aposição em matemática (entre 57 países), na 53aposição em ciências e na 49aem leitura (entre 56).
O estudo ressalta que o problema não está no gasto público do Brasil com educação, que em 2007 chegou a 5,2% do PIB, contra 5,3% dos países desenvolvidos, segundo a UNESCO.
Para a Macroplan, parecem explicar melhor os determinantes da qualidade da educação no ensino fundamental vários fatores, tais como a gestão da rede escolar e de cada escola; as avaliações periódicas do desempenho dos alunos; a formação e didática dos professores e os incentivos ao bom desempenho; o foco no "feijão com arroz" do processo de ensino-aprendizagem; as condições socioeconômicas dos alunos; a educação das mães e o ambiente doméstico; e a participação dos pais no acompanhamento do desempenho escolar dos filhos.
No ensino médio, evidenciamse, segundo o estudo da Macroplan, o baixo perfil de entrada da maioria dos alunos, que carrega um "estoque de deficiências" herdado no ensino fundamental, e o excesso de papeis que se impõe a este nível de ensino, tornandoo enciclopédico, sem foco e superficial.
Nos níveis de ensino profissionalizante e superior, a principal deficiência ainda é a baixa cobertura.
A Macroplan traçou a seguinte "agenda estratégica" para superar os problemas da educação: (1) Universalizar a educação infantil; (2) fazer a 'revolução da qualidade' no ensino fundamental; (3) reformular o currículo do ensino médio; (4) multiplicar as oportunidades de acesso ao ensino profissional de nível médio e ao ensino superior; (5) fortalecer a avaliação da qualidade do ensino público e privado; (6) melhorar o desenvolvimento e o desempenho de professores; (7) promover um "choque de gestão" nas unidades escolares e nas redes de ensino público; (8) mobilizar e facilitar a participação das empresas e organizações da sociedade civil na melhoria da qualidade do ensino; (9) estimular e valorizar o desejo da sociedade por uma educação de alta qualidade.

Infra-estrutura
As deficiências do setor de transporte nacional são um dos principais responsáveis pela perda de competitividade do Brasil, reduzindo a produtividade e aumentando os custos de transação de pessoas, produtos e serviços.
Essa é uma das conclusões de um estudo que a consultoria Macroplan, Prospectiva, Estratégia e Gestão, do economista Claudio Porto, está distribuindo a seus clientes com uma análise da educação e da infra-estrutura no país, setores que se tornaram os principais gargalos estruturais no crescimento brasileiro.
Na educação, traçando um cenário otimista com a universalização do ensino fundamental e intensificação do esforço de melhoria das condições de ensino, a Macroplan considera que o Brasil alcançará o atual nível de escolaridade das nações mais desenvolvidas reunidas na OCDE ( Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) em 2030.
Com relação à infra-estrutura, diz o documento que há uma forte demanda de investimentos para a recuperação, melhoria e expansão da infra-estrutura de transportes nas quatro modalidades: rodoviário, ferroviário, portuário e aeroviário, demanda que se intensifica em proporção direta do crescimento econômico.
Retardar novos investimentos não somente acentuará os gargalos existentes como, no médio prazo, comprometerá a competitividade do país e a sustentabilidade do crescimento, adverte o estudo da Macroplan.
O maior desafio é acelerar e mudar a escala desses investimentos, e para tanto não faltam recursos, seja pelo aumento da arrecadação, seja pela grande abundância de recursos financeiros no mundo à procura de oportunidades atrativas e seguras.
A grande restrição, destaca a análise dos técnicos da Macroplan, reside na baixa capacidade do setor público (governos federal, estaduais e municipais) em planejar, projetar e gerir investimentos.
Os principais problemas gerados são atrasos nos prazos, freqüentes e substanciais aumentos nos custos de execução de obras, legislação relativa a licitações e execução de investimentos rígidas e inadequadas, falta de projetos e deficiências técnicas e gerenciais na área pública.
Fonte: www.guiadotrc.com.br