quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Empresa de logística nasce com proposta diferenciada e antecipa sofisticação do setor e customização de serviços integrados

Com foco inicial na gestão logística de cadeias de comércio exterior e na gestão de serviços logísticos de alta performance, nasce a AQCES. A nova empresa, que chega ao mercado com sólida estratégia de crescimento, desenvolve soluções apoiada em seis direcionadores organizacionais. São eles: pessoas, inovação, tecnologia e informação, excelência operacional, sustentabilidade e orientação externa.
A proposta da AQCES segue um modelo de negócios diferenciado, que deu origem a uma empresa com foco em soluções completas, atuação especializada na segmentação do mercado, apresentando respostas customizadas e inovadoras, e focada em contratos de longo prazo. A empresa surge com profundo conhecimento da cadeia de suprimentos e operações com grande potencial de crescimento.
Resultado dos investimentos feitos pela Green Capital - gestora de fundos de private equity do Grupo GPS - na compra das operações de logística nacional (Barci Cargo Logística Ltda) e logística internacional (Barci Transporte e Logística Ltda) do Grupo Barci, a AQCES adota um novo modelo de governança corporativa e de gestão operacional, para garantir elevado padrão de prestação de serviços e desenvolvimento de soluções customizadas.
Segundo seu Diretor Presidente, Roberto Vidal, profissional com sólida experiência em gestão de supply chain com atuação em grandes empresas do setor, a AQCES surge em momento que este mercado está em plena transformação. "As empresas demandam maior eficiência e qualidade na prestação de serviços logísticos e tudo isto dentro de um conceito de geração de valor. Além disso, cada vez mais aumenta a busca por soluções completas e integradas na cadeia de suprimentos. A AQCES está preparada para atender essas demandas com um time de profissionais competentes e com sólido conhecimento do mercado, oferecendo a nossos clientes maior produtividade e valor agregado".
A AQCES atuará, inicialmente, em duas unidades de negócios:
Comércio Exterior: a empresa dispõe de expertise e estrutura para serviços de afretamento de frete internacional (marítimo, aéreo e rodoviário), transporte e armazenagem e para os serviços de desembaraço aduaneiro, contará com empresas parceiras que já atuam nessa área, como a Barci & Cia, operadora deste segmento desde 1923. Nessa área, a AQCES tem como plataforma de partida uma base de clientes de primeira linha.
Alta Performance: a proposta da AQCES é prover soluções integradas que atinjam toda a cadeia de suprimentos com a implementação de inovações tecnológicas e eficiência operacional para empresas que gerenciam fluxos logísticos intensivos, constantes e com grandes volumes. A princípio, essa unidade de negócio terá foco em cinco segmentos: commodities agrícolas, commodities minerais, petróleo e gás, químicos e petroquímicos e consumo.
"Daqui para a frente, em muitos segmentos de negócios a eficiência logística e a gestão de seus respectivos custos serão, cada vez mais, um importante diferencial", afirma Vidal. http://www.guiadotrc.com.br/
FONTE: Divulgação

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Área de logística projeta consolidação no próximo ano

O setor de logística, responsável por movimentar o equivalente a 12,8% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, e capaz de gerar uma receita na casa dos R$ 400 bilhões, começa a provar dos efeitos positivos da recuperação econômica, ao retomar ganhos e garantir investimentos. O cenário, aliado à aceleração da área de infraestrutura e ao pré-sal, desencadeará um novo ciclo de fusões e aquisições na cadeia de transportes e armazenagem do País, com a busca das empresas por complementar cada vez mais sua gama de serviços.
A consolidação das companhias que compõem o segmento de logística foi um movimento que se iniciou no ano de 2007, tendo estacionado durante a turbulência econômica. Agora, dizem especialistas, essa condição começa a se restabelecer, a exemplo da recente fusão de cinco empresas de transportes que deu origem à nacional Trafti e da compra do Expresso Araçatuba pela holandesa TNT.
"O setor de logística partirá para um ano de 2010 com fusões e aquisições de empresas. O País entrará em ebulição no quesito consolidação", previu Antonio Wrobleski, sócio da AWRO Participações, consultoria especializada neste mercado no País.
O executivo explicou que cerca de 95% do mercado de transportes são compostos por empresas de menor porte, com faturamento de até R$ 20 milhões, e que as grandes, se contadas, "não se põem em duas mãos", como disse. "Se você é uma empresa que fatura R$ 20 milhões não vai poder levar um projeto de R$ 40 milhões", colocou ele, sinalizando que a tendência à consolidação vai alterar o quadro.
Wrobleski também apontou que as companhias estão gerando mais receita e Ebitda ( lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), uma situação que leva à aplicação de recursos na própria empresa ou à busca de atuação em atuação em outros segmentos com compra de corporações menores. "Já podemos ver várias empresas com resultados positivos, o que demonstra que o mercado vai crescer apesar de tantos gargalos", disse.
Um exemplo de companhia que registrou resultados positivos é a Tegma, que, mesmo tendo um grande fluxo de trabalho voltado ao setor automotivo, viu a receita do terceiro trimestre deste ano crescer 4,1%, e chegar aos cerca de R$ 299,3 milhões, na comparação com o ano anterior.
O sócio da AWRO Participações, que foi presidente da Ryder Logística e liderou o processo de fusão que deu origem à Trafti, explicou que o aquecimento econômico que chega com os investimentos na área de infraestrutura, o pré-sal e o avanço do segmento de fármacos devem alavancar o setor de logística.
"Algumas multinacionais estao bem atentas a esse mercado e não estranharemos se um grande nome da logística anunciar alguma compra até o início do ano que vem", previu Wrobleski.
Horizonte - Antônio Wrobleski segue confiante em que haverá aquecimento no próximo ano. Ele crê na tendência de que o PIB brasileiro deva crescer 5% em 2010, o que consequentemente pode ocasionar 15% de incremento no setor de logística. "Nossa área sempre cresce nesse patamar: três vezes o PIB do País", analisou.
O executivo vai ainda mais longe ao revelar que, em conversa com empresários do setor, pôde perceber uma preocupação com a disponibilidade de espaços para armazenagem e frota suficiente para dar conta da demanda neste fim de ano. "O mercado das classes C e D está muito atuante", colocou.
Em linha com a aceleração que vem se desenhando em torno do segmento de logística, Wrobleski crê que a situação pode mudar de tal forma que deve favorecer a indústria de caminhões. "O setor pode voltar a ter prazos de entrega de mais de 60 dias, como ocorria antes da crise", finalizou.
Expansão - Com a perspectiva de triplicar sua capacidade de movimentação de cargas na cabotagem (navegação costeira), a Log-In Logística Intermodal (Log-In), de cujo capital social a Vale detém 31,3%, vê a longo prazo a perspectiva de ampliar a gama de serviços, inclusive na ponta rodoviária, seguindo a tendência de consolidação no setor. "Temos interesse em três principais classes para o desenvolvimento do nosso negócio", afirmou Mauro Oliveira Dias, presidente da Log-In. Ele incluiu na lista de estudos de expansão o investimento em terminais de contêineres, em centros de distribuição intermodais e, como disse, "a companhia pode incluir em sua base empresas com potencial no modal rodoviário", contou.
Dias confirmou que a empresa deve manter o plano plurianual de investimentos de R$ 1,5 bilhão até 2013 ao salientar que os resultados da empresa vem melhorando gradativamente com a recuperação da economia.
Sobre o contrato de US$ 1 bilhão com a Alunorte, o executivo revelou que a operação está mantida e deve iniciar-se em janeiro de 2010, com a utilização de navios arrendados. A perspectiva é de que o primeiro navio que vai somar-se à nova frota, em construção pelo Estaleiro Ilha (Eisa), seja lançado no primeiro trimestre de 2010.
FONTE: DCI-SP