quinta-feira, 11 de março de 2010

ALL: volume transportado cresce 5,8% no mercado brasileiro em 2009

A ALL (América Latina Logística acaba de anunciar os resultados do ano de 2009. Conforme anunciado pela companhia, no período, houve um aumento de 5,8% em volume no Brasil, passando para 35,6 bilhões de TKUs.
De acordo com os números divulgados, o volume de commodities agrícolas cresceu 6% no ano, impulsionado pelo aumento de 6,6% nos volumes dos fluxos principais e 1,8% no volume de cargas de retorno.
No período, entre os principais destaques foram o crescimento de 16,8% no volume de soja e 6,3% no milho. Já no segmento de produtos industriais, o acréscimo foi de 5,3%, principalmente em função de um crescimento de 30,8% em produtos florestais e 12,2% em contêineres.
"O aumento demonstra os fortes fundamentos do nosso negócio, em um ano marcado por uma quebra de 12% na safra de grãos na região em que atuamos e uma redução de dois dígitos na produção industrial brasileira", relembra Paulo Basílio, diretor-superintendente da companhia.
Segundo os dados, ao longo do ano passado, o EBITDA Consolidado decresceu 10,9% para R$ 1,1 bilhão, devido principalmente a uma queda de 1,7% no preço médio, em grande parte reflexo do repasse da queda no preço do diesel.
Com isso, a ALL registrou no ano Receita Consolidada de R$ 2,78 bilhões, praticamente em linha com o ano anterior. O Lucro Liquido do período foi de R$ 31,7 milhões.

2010

Para este ano, a organização já encomendou dez novas locomotivas AC44 da GE, mais resistentes e eficientes em consumo de diesel e custos de manutenção do que a atual frota da companhia. Além disso, investimentos em via permanente, terminais e tecnologia, também foram realizados com o objetivo de incrementar a produtividade da companhia.
"Estamos otimistas em relação à performance de 2010. De acordo com estimativas da CONAB (Companhia Nacional de Abastecimento), a safra de soja deve crescer mais de 18% em nossa área de atuação. Além disso, o período de colheita foi antecipado, influenciando positivamente os volumes e preços.", aponta Paulo Basilio, diretor superintendente da companhia.
E finaliza: "a perspectiva é também positiva para o segmento industrial, com previsão de crescimento em 8% contra queda de 7% em 2009, e para a Argentina, que deve ter uma safra 40% maior. Deveremos ter sob contratos take-or-pay mais de 70% de todo o volume previsto para o ano".
FONTE: WebTranspo

quarta-feira, 10 de março de 2010

Grupo Pão de Açucar certifica fornecedores e lança o compromisso para uma cadeia sustentável de valor

Em evento realizado na Fecomércio, o Grupo Pão de Açúcar entregou a certificação Top Log a 19 fornecedores que apresentaram as melhores políticas e práticas logísticas e de abastecimento verificadas ao longo de 2009. Durante o encontro, a empresa também lançou o convite aos seus parceiros comerciais e logísticos para que participem da co-construção da cadeia sustentável de valor no varejo.
Participaram da cerimônia de premiação 150 representantes da industria, incluindo as categorias Mercearia, Perecíveis, Frutas, Legumes e Verduras, Eletro, Drogaria, Bazar e Têxtil. O programa Top Log foi criado pelo Grupo Pão de Açúcar em 2004 como forma de reconhecer e estimular os fornecedores na obtenção de melhores resultados nas operações realizadas pela Cadeia de Abastecimento. "Para 2010 o Grupo Pão de Açúcar espera certificar cerca de 30 empresas", conta Hugo Bethlem, Vice Presidente Executivo do Grupo Pão de Açúcar.
O Top Log foi criado para melhorar a sinergia entre fornecedor e os distribuidores e, com isso, aumentar cada vez mais a satisfação do cliente. Para ganhar a certificação, as empresas são avaliadas na pontualidade, prazo e qualidade nas entregas, transmissão eletrônica de notas fiscais e colaboração entre logística GPA e fornecedores. Essa parceria com os fornecedores inclui o monitoramento do nível de serviço, para evitar que os produtos faltem nas gôndolas; adequação e integração, com atenção às necessidades dos consumidores e a redução no custo total de distribuição por meio de projetos colaborativos. Prova disso foi a certificação da Unilever, que aumentou as vendas de seus produtos nas gôndolas dos supermercados do grupo em quase 20% ao atender as necessidades do programa.
Neste ano, como parte de evolução do programa e do papel da industria e do varejo na construção de uma cadeia de valor mais sustentável, foi incluído como avaliação do Top Log, alguns critérios relacionados a Sustentabilidade. Assim, para envolver os fornecedores e disseminar os conceitos que envolvem esse novo quesito, o tema foi abordado durante todo o evento, onde se destacou a importância das empresas em desenvolver ações que permitam menor utilização de combustíveis e de emissão de poluentes, no caso especifico da área logística; além de ressaltar a importância do seu envolvimento em ações voltadas à educação e disseminação do consumo consciente. Segundo Bethlem, "é responsabilidade da Cadeia Alimentar, que envolve varejo/industria evitar desperdícios e promover a gestão sustentável do negocio durante toda a cadeia".
Durante o evento, os participantes contaram com palestras e discussões com conceituados consultores como, Daniel Domeneghetti, sócio do Grupo ECC e CEO da DOM Strategy Partners e Carlos Bremer, Sócio Diretor da Axia Consulting. Além deles o Maestro João Carlos Martins, regente da Fundação Bachiana Filarmônica, que falou sobre sua história de superação em uma emocionante palestra. O evento também contou com a presença do Presidente do Grupo Pão de Açucar, Eneas Pestana, e dos Vices-Presidentes Executivos, Hugo Bethlem, José Roberto Tambasco e Ramatis Rodrigues.
"Nos últimos quatro anos, o Grupo Pão de Açúcar, por meio do TOP LOG, melhorou a eficácia da cadeia de abastecimento desde a indústria até as gôndolas de nossas lojas. Em parceria com nossos fornecedores e num esforço conjunto, buscamos permanentemente superar os obstáculos decorrentes do crescimento do país. Somente com o trabalho colaborativo - indústria e varejo - é possível a evolução dos processos de abastecimento, não só para garantirmos a melhor experiência de compras aos nossos consumidores, mas também para contribuirmos com nossa sociedade através de ações efetivas que sustentem o meio ambiente", avalia Bethlem.

SOBRE O TOP LOG

Criado em 2004, o Top Log busca, através de maior eficiência logística, criar diferenciais que gerem ganhos operacionais para a companhia com a integração e melhorias das operações da cadeia de suprimentos. O ano de 2009 foi marcado pelo início da sustentabilidade na Cadeia, aproximando os fornecedores na troca de informações sobre este tema.
O objetivo da certificação é garantir melhoria contínua no nível de serviço logístico que se reflete no abastecimento das lojas e sortimento adequado para os clientes, na quantidade e variedade desejados, sempre respeitando o posicionamento de cada rede em todo o Brasil.

Alguns ganhos promovidos pelo programa:

Operação de Back Haul* => Em 2009 houve um crescimento de 9% no número de coletas efetuadas em parceria de 41 fornecedores. Para 2010, a expectativa é que esta operação realize mais de 10.000 coletas, um crescimento de 20% em relação ao ano anterior.
* utilização dos veículos vazios que retornam das entregas em lojas para coleta de produtos nos fornecedores, reduzindo o número de viagens na Cadeia.
Transmissão de Nota Fiscal => Crescimento de 11% no índice de Notas Fiscais recebidas eletronicamente, atingindo o patamar de 74% de transmissão. Com isto, há maior agilidade no recebimento das mercadorias, trazendo ganhos para os Fornecedores e GPA.
Cross Docking => Incremento de 175% em produtos de Mercearia em SP, representando 42% da linha nesta UF.
FONTE: Divulgação

Frete custa quase 50% da safra de soja

De cada dez sacas de soja colhidas nesta safra no Estado de Mato Grosso, quase cinco serão consumidas pelo frete. Os custos do transporte até o porto representam 8 milhões de toneladas, quase a metade da produção do Estado que responde por 62% da soja produzida no Brasil. O frete está 25% mais caro este ano, e ainda faltam caminhões. Os produtores culpam a precariedade das estradas de Mato Grosso e o aumento no custo do pedágio no Paraná e em São Paulo pelo que chamam de “apagão logístico”.
Quem leva a soja para o Porto de Santos paga R$ 1.095,50 por viagem só de pedágio, média de R$ 2 por saca. É como deixar 42 sacas nas praças de cobrança. “Temos o frete mais caro do mundo” reclama o empresário Eraí Maggi Scheffer, de Rondonópolis, um dos maiores produtores do País.
O Estado já colheu mais da metade das 18,4 milhões de toneladas previstas. Como grande parte da produção foi negociada no mercado futuro, os produtores têm pressa de embarcar a produção. Muitos estão com os silos abarrotados com o milho que não foi vendido por causa dos preços baixos. O aumento na produção da soja e a coincidência da colheita com outras regiões produtoras fizeram crescer a demanda pelo transporte. Na semana passada, apenas na região de Rondonópolis cinco mil carretas circulavam
Fonte: Escrito por Estado de Minas