Atenta às oportunidades para aprimorar seus processos, a Vale Fertilizantes conquistou resultados expressivos na área de logística e expedição do Complexo Mineroquímico de Cajati. Uma equipe de empregados - desenvolveu um projeto em conjunto para melhorar o fluxo de expedição de caminhões de gesso na unidade e estudar as ações necessárias para a expedição de magnetita
Para avaliar o cenário, os profissionais verificaram o histórico de entrada e saída de veículos de transporte e calcularam o ritmo da expedição de caminhões gesso. Em seguida, definiram os recursos, padronizaram as atividades e elaboraram um o novo fluxo de caminhões para o carregamento desse produto.
Com o objetivo de aprimorar o procedimento, os funcionários otimizaram a inspeção dos veículos , que agora é realizada em um único momento, criando um fluxo contínuo para o carregamento de gesso e no futuro de magnetita.
“Avaliamos todo o processo e fizemos um brainstorming que gerou 90 ideias para a otimização do fluxo logístico. Todos contribuíram com sugestões que fizeram a diferença e nos permitiram alcançar ótimos resultados”, afirma José Augusto Gonçalves Reis, responsável pelo kaizen do complexo de Cajati.
Ao finalizar a implantação, a empresa pôde constatar o aumento da expedição diária e a redução do tempo de estadia dos caminhões dentro da unidade, o que gerou benefícios para motoristas e transportadoras.
FONTE: Divulgação
BLOG COM FINALIDADE DE ACOMPANHAR E COMPARTILHAR ASSUNTOS LOGÍSTICOS.
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Abril reforça negócios em logística
Atenta ao potencial de crescimento do comércio eletrônico e da incidência crescente dos problemas de entrega de mercadorias aos consumidores, o Grupo Abril decidiu intensificar sua atuação no segmento de logística. Nos últimos três anos, o grupo de mídia investiu R$ 200 milhões para passar a distribuir produtos de consumo, além de revistas, seu negócio tradicional.
A mais recente investida nesse campo é a aquisição de 90% do capital da Total Express, empresa de logística que entrega produtos de pequeno porte e tem faturamento anual de R$ 150 milhões. O acordo foi anunciado na sexta-feira. Com a aquisição, a Abril dá prosseguimento a uma estratégia que ganhou força no início do mês, quando criou a Entrega Fácil, empresa destinada a prestar serviços a sites de compras. A Total Express e a Entrega Fácil vão, agora, integrar a DGB (Distribuição Geográfica Brasil), holding da Abril que reúne as distribuidoras Dinap, FC Comercial e Magazine Express - responsáveis pela entrega das revistas do grupo.
A previsão é de que no próximo ano a DGB obtenha um faturamento anual de R$ 600 milhões, sendo R$ 250 milhões das empresas que distribuem produtos não relacionados às publicações da Abril. A meta é que o volume diário dessas entregas salte das atuais 50 mil para 200 mil.
"Temos presença em 2 mil municípios por causa da distribuição das revistas. Vamos aproveitar essa capilaridade e expandir a operação de logística, que é muito promissora", disse Fábio Barbosa ao Valor, em sua primeira entrevista desde que assumiu, há 50 dias, a presidência da Abril SA.
"O mercado de logística cresce em média 35% por ano. Há um grande potencial, mas isso demanda capital. Por isso fechei [negócio] com a Abril", afirmou Marcos Monteiro, um dos fundadores da Total Express. As negociações duraram quatro meses.
A previsão é de que a distribuição de revistas e outros produtos passe a representar, em 2012, cerca de 20% da receita bruta da Abril SA, que engloba editora, gráfica e distribuição. No ano passado, a Abril SA registrou faturamento de R$ 2 bilhões, com lucro líquido de R$ 217,4 milhões, quase o dobro de 2009.
A meta da DGB é ter entre 10% e 20% de participação do mercado de logística nos próximos anos. "Acreditamos que metade das nossas 200 mil entregas diárias previstas para o ano que vem virá das transações realizados por meio de comércio eletrônico", disse Fernando Mathias, superintendente da DGB. O executivo afirmou que há no mercado pelo menos 4 mil sites de compras no país, que juntos movimentam R$ 15 bilhões.
A ideia inicial da DGB é concentrar-se na entrega de pequenas encomendas, que pesam em média dois quilos, devido à carência desse tipo de distribuidora no mercado, afirmou Monteiro. A holding conta com um total de 40 centros de distribuição espalhados em vários pontos do país. "Cada vez mais os varejistas não querem ter grandes estoques, porque eles representam custos. Por isso acreditamos que o mercado de logística ainda tem muito espaço para crescer, principalmente no Brasil", disse o executivo.
Barbosa lembrou que outro segmento ainda pouco explorado no país é o de logística reversa. Trata-se do retorno de produtos e componentes utilizados aos fabricantes, como pilhas e baterias de celular, para o descarte ambientalmente responsável desses itens.
FONTE: Valor Econômico - SP
A mais recente investida nesse campo é a aquisição de 90% do capital da Total Express, empresa de logística que entrega produtos de pequeno porte e tem faturamento anual de R$ 150 milhões. O acordo foi anunciado na sexta-feira. Com a aquisição, a Abril dá prosseguimento a uma estratégia que ganhou força no início do mês, quando criou a Entrega Fácil, empresa destinada a prestar serviços a sites de compras. A Total Express e a Entrega Fácil vão, agora, integrar a DGB (Distribuição Geográfica Brasil), holding da Abril que reúne as distribuidoras Dinap, FC Comercial e Magazine Express - responsáveis pela entrega das revistas do grupo.
A previsão é de que no próximo ano a DGB obtenha um faturamento anual de R$ 600 milhões, sendo R$ 250 milhões das empresas que distribuem produtos não relacionados às publicações da Abril. A meta é que o volume diário dessas entregas salte das atuais 50 mil para 200 mil.
"Temos presença em 2 mil municípios por causa da distribuição das revistas. Vamos aproveitar essa capilaridade e expandir a operação de logística, que é muito promissora", disse Fábio Barbosa ao Valor, em sua primeira entrevista desde que assumiu, há 50 dias, a presidência da Abril SA.
"O mercado de logística cresce em média 35% por ano. Há um grande potencial, mas isso demanda capital. Por isso fechei [negócio] com a Abril", afirmou Marcos Monteiro, um dos fundadores da Total Express. As negociações duraram quatro meses.
A previsão é de que a distribuição de revistas e outros produtos passe a representar, em 2012, cerca de 20% da receita bruta da Abril SA, que engloba editora, gráfica e distribuição. No ano passado, a Abril SA registrou faturamento de R$ 2 bilhões, com lucro líquido de R$ 217,4 milhões, quase o dobro de 2009.
A meta da DGB é ter entre 10% e 20% de participação do mercado de logística nos próximos anos. "Acreditamos que metade das nossas 200 mil entregas diárias previstas para o ano que vem virá das transações realizados por meio de comércio eletrônico", disse Fernando Mathias, superintendente da DGB. O executivo afirmou que há no mercado pelo menos 4 mil sites de compras no país, que juntos movimentam R$ 15 bilhões.
A ideia inicial da DGB é concentrar-se na entrega de pequenas encomendas, que pesam em média dois quilos, devido à carência desse tipo de distribuidora no mercado, afirmou Monteiro. A holding conta com um total de 40 centros de distribuição espalhados em vários pontos do país. "Cada vez mais os varejistas não querem ter grandes estoques, porque eles representam custos. Por isso acreditamos que o mercado de logística ainda tem muito espaço para crescer, principalmente no Brasil", disse o executivo.
Barbosa lembrou que outro segmento ainda pouco explorado no país é o de logística reversa. Trata-se do retorno de produtos e componentes utilizados aos fabricantes, como pilhas e baterias de celular, para o descarte ambientalmente responsável desses itens.
FONTE: Valor Econômico - SP
domingo, 20 de novembro de 2011
Crescimento perde força em rodovias
A queda do crescimento de tráfego nas estradas chamou a atenção nos balanços trimestrais dos três maiores grupos do setor - CCR, OHL Brasil e EcoRodovias. De julho a setembro, o fluxo foi de 8% a 12% maior que no mesmo período do ano passado. Bem abaixo do quarto trimestre de 2010, quando o índice variava entre 20% e 33%.
Corrobora a tendência de esfriamento no tráfego das concessionárias o Índice ABCR, elaborado mensalmente pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) e pela Tendências Consultoria. Nas rodovias pedagiadas, a movimentação de veículos pesados (como caminhões) vem caindo há três meses seguidos. Esse tipo de veículo é responsável por gerar a maior parte das receitas das companhias. Desde junho, o fluxo desse segmento caiu 1,14% na série dessazonalizada.
Para Juan Jensen, economista da Tendências, a queda tem dois motivos. O primeiro - cujos efeitos eram, em parte, esperados - foram as medidas elaboradas pelo governo federal para impedir um crescimento demasiadamente acentuado da atividade econômica. Exemplo disso foram a medida de contenção fiscal de R$ 50 bilhões anunciada no início do ano e o aumento dos juros por parte do Banco Central (o efeito real de alteração nos juros, segundo Jensen, começa a ter efeito entre três e seis meses).
O desaquecimento nas estradas, no entanto, tem sido mais intenso que o esperado - devido à crise mundial, que tem segurado o crescimento nas indústrias. Segundo ele, impedem uma queda ainda mais acentuada o consumo interno e o agronegócio. "A demanda por produtos agrícolas continua forte no mundo, estimulando a produção desses bens", diz.
Já a movimentação de leves, que constitui a menor parte do faturamento das empresas, teve alta depois de três meses seguidos de queda, mas deve voltar a cair na próxima divulgação. "Os leves estão muito ligados ao movimento de renda e emprego, que está desacelerando, mas ainda conta com uma taxa de desemprego em patamares historicamente muito baixos e categorias conseguindo reajustes expressivos nos salários".
O fluxo nas estradas está diretamente ligado à geração de receitas das concessionárias, já que a arrecadação com pedágio representa pelo menos 70% da receita bruta das empresas (o restante vem de outras fontes, como a receita de construção e a assessória - oriunda, por exemplo, de painéis de publicidade).
Dentre os três principais grupos de concessões de estradas, EcoRodovias foi o que mais viu o crescimento perder fôlego. No quarto trimestre de 2010, foi registrado um fluxo 33% superior ao do mesmo período do ano anterior. No trimestre seguinte, o número caiu para praticamente um terço. No terceiro trimestre, o crescimento foi de apenas 8,1% na mesma comparação.
A desaceleração também é perceptível nas rodovias da CCR. "Estamos vendo um desaquecimento do tráfego mês a mês, devido à desaceleração da atividade econômica", diz Arthur Piotto, diretor de relações com os investidores da CCR.
Para o quarto trimestre, diz Piotto, os números devem continuar numa curva decrescente - embora o número absoluto de veículos ainda deva ficar superior ao do ano passado. "Não acreditamos numa desaceleração tão rápida da economia até o fim do ano a ponto de fazer com que a variação desse item de outubro a dezembro seja negativa em relação a 2010".
Na OHL Brasil, assim como na CCR, a tendência de variação do tráfego é acompanhar o crescimento do país (a EcoRodovias foi a única das três que não quis comentar os dados de tráfego). Jensen, da Tendências, acredita que os números se mantenham estáveis, ainda com leve tendência de crescimento, até o fim do ano (em comparação a 2010). "Isso se considerarmos que a crise mundial, principalmente na Europa, não se agrave em patamares muito superiores aos atuais", salienta. A variação tende a se manter praticamente estável também em 2012, diz ele.
Caso a tendência de queda continue, principalmente em relação aos pesados, 2012 será um ano de pouco crescimento de receitas para as empresas, o que pode influenciar o grau de endividamento dependendo dos projetos assumidos. Além da concessão da BR-101, com edital já publicado, as três têm pela frente o leilão de aeroportos do governo federal. Os investimentos necessários estão orçados entre R$ 3,5 bilhões e R$ 11,4 bilhões. Hoje, a alavancagem (medida pela dívida líquida sobre Ebitda) da CCR está em 2,3; a da OHL, em 1,6; e a da EcoRodovias, em 1. Para grande parte dos especialistas, o limite máximo considerado como saudável para o setor é 3.
FONTE: Valor Econômico - SP
Corrobora a tendência de esfriamento no tráfego das concessionárias o Índice ABCR, elaborado mensalmente pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) e pela Tendências Consultoria. Nas rodovias pedagiadas, a movimentação de veículos pesados (como caminhões) vem caindo há três meses seguidos. Esse tipo de veículo é responsável por gerar a maior parte das receitas das companhias. Desde junho, o fluxo desse segmento caiu 1,14% na série dessazonalizada.
Para Juan Jensen, economista da Tendências, a queda tem dois motivos. O primeiro - cujos efeitos eram, em parte, esperados - foram as medidas elaboradas pelo governo federal para impedir um crescimento demasiadamente acentuado da atividade econômica. Exemplo disso foram a medida de contenção fiscal de R$ 50 bilhões anunciada no início do ano e o aumento dos juros por parte do Banco Central (o efeito real de alteração nos juros, segundo Jensen, começa a ter efeito entre três e seis meses).
O desaquecimento nas estradas, no entanto, tem sido mais intenso que o esperado - devido à crise mundial, que tem segurado o crescimento nas indústrias. Segundo ele, impedem uma queda ainda mais acentuada o consumo interno e o agronegócio. "A demanda por produtos agrícolas continua forte no mundo, estimulando a produção desses bens", diz.
Já a movimentação de leves, que constitui a menor parte do faturamento das empresas, teve alta depois de três meses seguidos de queda, mas deve voltar a cair na próxima divulgação. "Os leves estão muito ligados ao movimento de renda e emprego, que está desacelerando, mas ainda conta com uma taxa de desemprego em patamares historicamente muito baixos e categorias conseguindo reajustes expressivos nos salários".
O fluxo nas estradas está diretamente ligado à geração de receitas das concessionárias, já que a arrecadação com pedágio representa pelo menos 70% da receita bruta das empresas (o restante vem de outras fontes, como a receita de construção e a assessória - oriunda, por exemplo, de painéis de publicidade).
Dentre os três principais grupos de concessões de estradas, EcoRodovias foi o que mais viu o crescimento perder fôlego. No quarto trimestre de 2010, foi registrado um fluxo 33% superior ao do mesmo período do ano anterior. No trimestre seguinte, o número caiu para praticamente um terço. No terceiro trimestre, o crescimento foi de apenas 8,1% na mesma comparação.
A desaceleração também é perceptível nas rodovias da CCR. "Estamos vendo um desaquecimento do tráfego mês a mês, devido à desaceleração da atividade econômica", diz Arthur Piotto, diretor de relações com os investidores da CCR.
Para o quarto trimestre, diz Piotto, os números devem continuar numa curva decrescente - embora o número absoluto de veículos ainda deva ficar superior ao do ano passado. "Não acreditamos numa desaceleração tão rápida da economia até o fim do ano a ponto de fazer com que a variação desse item de outubro a dezembro seja negativa em relação a 2010".
Na OHL Brasil, assim como na CCR, a tendência de variação do tráfego é acompanhar o crescimento do país (a EcoRodovias foi a única das três que não quis comentar os dados de tráfego). Jensen, da Tendências, acredita que os números se mantenham estáveis, ainda com leve tendência de crescimento, até o fim do ano (em comparação a 2010). "Isso se considerarmos que a crise mundial, principalmente na Europa, não se agrave em patamares muito superiores aos atuais", salienta. A variação tende a se manter praticamente estável também em 2012, diz ele.
Caso a tendência de queda continue, principalmente em relação aos pesados, 2012 será um ano de pouco crescimento de receitas para as empresas, o que pode influenciar o grau de endividamento dependendo dos projetos assumidos. Além da concessão da BR-101, com edital já publicado, as três têm pela frente o leilão de aeroportos do governo federal. Os investimentos necessários estão orçados entre R$ 3,5 bilhões e R$ 11,4 bilhões. Hoje, a alavancagem (medida pela dívida líquida sobre Ebitda) da CCR está em 2,3; a da OHL, em 1,6; e a da EcoRodovias, em 1. Para grande parte dos especialistas, o limite máximo considerado como saudável para o setor é 3.
FONTE: Valor Econômico - SP
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