sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Transportes recebem os maiores investimentos para 2016

O sistema de transportes no Rio de Janeiro é seguramente o setor da cidade que vai receber o maior volume de investimentos nos próximos anos. Serão cerca de R$ 10 bilhões, que o governo do estado e a prefeitura vão empregar na ampliação, melhoria e modernização de trens e metrô, BRTs e ônibus para atender às necessidades da população no dia a dia e para adequar o setor à proposta de sediar as Olimpíadas de 2016.
Segundo o secretário de Transportes, Júlio Lopes, o setor é o que mais necessita de obras de infraestrutura para a adequação ao projeto olímpico.
– Na nossa proposta ao Comitê Olímpico Internacional (COI), há uma perfeita superposição entre as necessidades do município e do estado e o desenvolvimento natural da Região Metropolitana com os projetos da Copa do Mundo de 2014 e da Olimpíada de 2016 – explicou Lopes.
Sistema ferroviário - Ao lado de medidas que buscam a melhoria da operacionalização do sistema e a adequação do serviço às necessidades da Região Metropolitana do Rio de Janeiro e às exigências do COI, com o aumento da frequência e da oferta de lugares nas composições ferroviárias, o governo do estado está investindo US$ 211,7 milhões, emprestados pelo Banco Mundial, para aplicar na segunda etapa do Programa Estadual de Transportes (PET). O financiamento será utilizado na compra de 30 trens climatizados, que reforçarão a frota da concessionária SuperVia. Os novos trens, fabricados pela empresa China National Machinery Import & Export Corporations, se somarão aos 38 trens adquiridos pelo governo na primeira etapa do PET e que já estão em circulação. Todos com ar-condicionado.
Até 1998, o sistema ferroviário metropolitano transportava 145 mil passageiros por dia. Hoje são 500 mil usuários. O plano do governador Sérgio Cabral é chegar a 2014 com toda a frota circulando e o dobro do número de passageiros/dia.
Em 10 anos de administração do sistema ferroviário, a SuperVia investiu mais de R$ 500 milhões em reformas de trens e estações, além de melhorias na infra-estrutura, melhorando significativamente a pontualidade e regularidade do serviço, o que triplicou o número de passageiros transportados.
A SuperVia já apresentou ao governo do estado o Projeto SuperVia PRO XXI, que prevê melhorias nos trens e na infra-estrutura, visando atender a uma demanda de 1,5 milhão de passageiros por dia no ano
Serão adquiridos um total de 120 novos trens com ar condicionado, incluindo os 30 já comprados pelo Governo do Estado. Além disso, será instalado ar condicionado em outros 73 trens de aço inox, totalizando uma grade com 231 trens refrigerados. Segundo a Supervia, o intervalo entre as composições será reduzido, a partir de 2011, com a nova sinalização que começa a ser implantada. A concessionária vai investir R$ 70 milhões no projeto.
Está prevista também a reforma da estação São Cristóvão, com integração trem-metrô-ônibus, e a construção da nova estação Maracanã – Mangueira, que passará a integrar trem e metrô. Ambas servem ao estádio do Maracanã. Ainda serão reformadas as estações ferroviárias que atenderão às instalações olímpicas - estações Deodoro, Vila Militar, Magalhães Bastos, Engenho de Dentro e D. Pedro II - e reformadas as estações ferroviárias Mercadão e Penha, para integração com o BRT do corredor T5, a ser criado pela prefeitura.
Sistema metroviário – O plano do governo é dobrar, nos próximos anos, o número de passageiros, que hoje é de pouco mais de 500 mil por dia. Para isso, assegurou, por meio de acordo para a antecipação da renovação do contrato de concessão, que o Metrô Rio fizesse uma série de intervenções no sistema.
Além do investimento de US$ 600 milhões na compra de 114 novos carros, a concessionária está construindo um viaduto de 2,5 quilômetros entre as estações São Cristóvão e Central do Brasil, cuja inauguração está prevista para dezembro, e uma nova estação na Cidade Nova, que será entregue no início de 2010.
A obra vai ligar as linhas 1 e 2, sem necessidade de baldeação. Os trens da Linha 2 saem da Pavuna e não vão mais para a estação Estácio, mas sim para a Central do Brasil, de onde prosseguem pelos trilhos da Linha 1 até a Zona Sul. Esta medida encurta a viagem entre Pavuna e Central em 13 minutos e permite o acréscimo de 250 mil passageiros por dia.
Também em dezembro, o governo do estado inaugura a extensão da Linha 1 até Ipanema, com a entrega da estação General Osório. Ela vai atender a um número estimado de 80 mil pessoas por dia. E, até 2014, está prevista a inauguração da estação Uruguai, cujos túneis já existem, a partir da estação Saens Peña.
Sistema rodoviário – A grande intervenção no sistema rodoviário será a implantação do BRT do Corredor da Avenida Brasil. O projeto prevê a construção de faixas segregadas para a circulação de ônibus entre o Terminal Rodoviário Américo Fontenelle, no Centro, e os terminais a serem construídos no Trevo das Margaridas (km Zero da Via Dutra) e no início da Rodovia Washington Luiz. Por essas pistas exclusivas circularão ônibus articulados, com capacidade de transportar até 200 passageiros por viagem, funcionando como um metrô sobre rodas.
Na primeira etapa do projeto, estão sendo feitos o plano funcional, o estudo da viabilidade, o projeto básico, a modelagem do corredor e o estudo de impacto ambiental, além da definição do modelo de financiamento da obra. Quando estiver pronto, o BRT vai beneficiar diretamente 1,1 milhão de moradores da Região Metropolitana.
Pelo projeto, as viagens intermunicipais são interrompidas no Trevo das Margaridas e os passageiros com destino ao Centro da cidade são transferidos para veículos expressos articulados.
Além de porta de entrada da cidade, a Avenida Brasil é o corredor que registra o maior volume de transportes da América Latina. São 9,2 milhões de viagens/dia, com 440 mil passageiros transportados por hora em mais de 420 ônibus.
Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro– O aeroporto está passando por obras. Em novembro de 2008, foram iniciadas a conclusão do terminal 2, com previsão de término para o primeiro semestre de 2011. Quanto à reforma do terminal 1, além da implantação das medidas emergenciais, em 16 de fevereiro último, está sendo elaborado o estudo preliminar do projeto básico, que servirá de subsídio para o projeto executivo das obras. Elas deverão começar no segundo semestre de 2011, com término previsto para o segundo semestre de 2012.
Após a conclusão dessas obras, os dois terminais terão capacidade de processar até 10 milhões de passageiros/ano.
Segundo a Infraero, os investimentos no aeroporto serão suficientes para atender aos Jogos Mundiais Militares, em 2011, à Copa das Confederações, em 2013, e à Copa do Mundo, em 2014, garantindo que outras intervenções serão feitas para também atender a demanda do Rio nas Olimpíadas de 2016.
Fonte: Canaldotransporte

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Golden Cargo investe R$ 2 milhões em tecnologia de rastreamento fornecida pela Autotrac

São Paulo– A Golden Cargo, empresa do Grupo Arex especializada no gerenciamento e operação da cadeia logística de mercadorias especiais, como defensivos agrícolas e produtos químicos embalados, assinou um contrato com a Autotrac para atualização de todo o seu sistema de rastreamento, substituindo os equipamentos atuais pelo OBC versão 4. O investimento foi de R$ 2 milhões e os equipamentos serão substituídos, gradativamente, até o final do ano.
O OBC4 é um computador de bordo, com características automotivas, elaborado com circuitos eletrônicos da mais moderna tecnologia de alto desempenho. Possui entradas que são constantemente monitoradas e que verificam se há violações ou se os valores programados pelo cliente excedem os limites. Neste caso, a ferramenta pode atuar sobre o funcionamento do veículo através de suas saídas e, ainda, gerar mensagens para o cliente informando, além da violação ocorrida, as demais condições e estado do veículo.
Toda a comunicação do OBC com o MCT é codificada por uma rede segura e inviolável que utiliza uma porta serial RS 232. Através de um software de rastreamento desenvolvido e distribuído exclusivamente pela Autotrac, o cliente pode, remotamente, configurar o OBC, enviando comandos pré-definidos ou personalizados.
O cliente também pode solicitar tabelas que informem os valores máximo, mínimo e médio das grandezas de velocidade, RPM e temperatura da carga; tudo isso gerenciado em uma única e poderosa interface.
O OBC4 possui dispositivos em uma rede com informações codificadas – somente o equipamento pode interpretá-las, o que torna o sistema de máxima segurança e inviolável. Tentativas de violação são imediatamente detectadas e transmitidas ao OBC4 que, automaticamente, atua no funcionamento do veículo e envia as informações, em forma de alertas, para o software de rastreamento do cliente.
Principais Dispositivos: Travas de porta - Através deste acessório, é possível travar as portas de carga do veículo, seja ele um baú, uma carreta, um frigorífico ou uma van. Para o controle de abertura das portas, é instalado um botão no painel do veículo.
Bloqueio do veículo - Permite bloquear o veículo sem colocar em risco sua condução. Atua no veículo reduzindo, gradativamente, sua velocidade através de dois dispositivos: válvula de bloqueio (corta o fluxo de combustível) e corte eletrônico de ignição (atua no sistema elétrico do veículo).
Imobilizador de carreta - É instalado no circuito pneumático das carretas e atua diretamente no freio estacionário. Caso haja desengate do cavalo mecânico, a carreta fica imediatamente imobilizada por travamento de suas rodas, impossibilitada de ser rebocada por outro veículo.
CoDE (Controle de Desengate Eletrônico) - O CoDE é instalado na quinta roda convencional do cavalo mecânico. Com este dispositivo, é possível travá-la, impedindo, assim, o desengate e engate de qualquer carreta.
Módulo de voz - Com este acessório instalado no interior do veículo, o motorista é informado, através de uma gravação, que o veículo será bloqueado.
Sirene - Diversos sensores monitoram constantemente tentativas de violações e a integridade do sistema. Caso ocorram violações, o OBC pode executar configurações pré-programadas ou personalizadas pelo cliente, como acionamento de sirene, bloqueio do veículo e envio de alertas informando a violação.
Os sensores do OBC são:Sensor de abertura de porta da cabina
Sensor de abertura de porta de carga e baú
Sensor de desengate de carreta
Sensor de ignição
Sensor de chave de porta: é um botão instalado no painel do veículo que comanda a abertura das portas de carga
Sensores de velocidade e de RPM: fazem a constante leitura destes valores que são registrados na memória do OBC Sensor de temperatura: Faz a constante leitura de temperatura do compartimento onde estiver instalado
Sensor de perda de sinal: monitora todo o sistema de comunicação.
Perfil: A Autotrac Comércio e Telecomunicações S/A é pioneira no segmento de comunicação móvel de dados, monitoramento e rastreamento de frotas com uma participação de mercado estimada em aproximadamente 70%. Em operação desde 1994, a Autotrac desenvolve produtos e serviços para o setor de transportes - nos modais rodoviário, ferroviário e hidroviário - utilities e órgãos do Governo, provendo soluções para gerenciamento logístico e de risco, comunicação, transmissão e integração de dados.
Entre seus principais acionistas estão Nelson Piquet, empresário e tricampeão mundial de Fórmula 1, e a empresa norte-americana Qualcomm Inc., líder mundial no desenvolvimento de tecnologias sem fio. Sediada em Brasília e com Autorizadas espalhadas por todo o Brasil, a Autotrac é a única empresa do setor a operar sua própria estação terrena de comunicação. A Autotrac ainda atua no Mercosul por meio da subsidiária OmniTRACS S/A, localizada na Argentina.
Golden Cargo - A história da Golden teve início há 15 anos, com a distribuição de cargas gerais para o sul do País. Em 1998, a empresa focou seus serviços no segmento agroquímico. Em 2000, foi incorporada ao Grupo Arex, do qual faz parte, também, a Exata Logística. Com a frota mais nova do mercado – a idade média é de dois anos -, a Golden Cargo conta com centros de armazenagem e distribuição situados nos principais pólos agrícolas do Brasil, o que contribuiu para garantir o cumprimento rigoroso dos prazos de entrega.
A empresa está equipada com toda tecnologia, segurança e know how necessários, além dos mais avançados sistemas de segurança, com rastreamento e monitoramento da carga em tempo real. Em 2008, a Golden Cargo anunciou investimentos de R$ 3,5 milhões na atualização e ampliação de sua infraestrutura de TI. O objetivo é suportar o crescimento da empresa, que espera faturar R$ 125 milhões em 2009.
Fonte:Revista Fator Brasil

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Volvo e Sadia desenvolvem “Vanderléia frigorífica”

Uma composição de seis eixos para transporte de produtos frigorificados que se adapta aos limites de dimensões e pesos definidos pelo Contran (Conselho Nacional de Trânsito), em resolução de 2007. Esta é a “Vanderléia frigorífica” (fotos, divulgação), projeto desenvolvido conjuntamente por Volvo do Brasil, Sadia e fabricantes de implementos rodoviários.
Projeto - De acordo com a montadora, o projeto da “Vanderléia frigorífica” foi desenvolvido para aumentar a capacidade de carga das composições rodoviárias que transportam produtos frigorificados, dentro dos novos limites de dimensões e pesos definidos pelo Contran. Como resultado de novas soluções de engenharia, uso de materiais mais leves, desenvolvimento de um chassi mais curto e a adequação da transmissão, nasceu uma nova composição com capacidade para transportar até 30 paletes, de dois a quatro e até mais que as convencionais, ou 33,5 toneladas - cinco toneladas a mais.
“Vanderléia frigorífica”
Na nova composição, o entreeixos do cavalo mecânico foi diminuído dos usuais 3,5 ou 3,7 metros para apenas 3 metros. Combina ainda molas parabólicas “S” no eixo de tração, exclusivas da Volvo, com terceiro eixo suspensão pneumática, e contempla barra estabilizadora e amortecedores nos dois eixos - o que garante estabilidade e dirigibilidade indispensáveis num entreeixos tão pequeno, segundo a montadora.
O engenheiro de vendas da Volvo do Brasil, Deonir Gasperin, destaca que a solução possibilitou otimizar parte da frota da Sadia para atender a mesma demanda de transporte da empresa. “Com um entreeixos menor, conseguimos a correta distribuição de cargas do caminhão conectado ao baú frigorificado de 15,5 metros, dentro dos atuais limites legais, o que permitiu aumentar o número de pallets que podem ser transportados”, explica.
No projeto, a Volvo também instalou novos tanques de combustível customizados para atingir a mesma capacidade de armazenamento dos veículos convencionais. “Com esta nova composição, resolvemos o problema de veículos que poderiam ultrapassar o peso permitido pela legislação. Também diminuímos o número de composições rodando, aumentando a capacidade individual de transporte”, informa Luciano Farago, engenheiro do Centro de Inovação e Excelência Logística da Sadia.
O gerente de grandes frotas da Volvo, Rogério Kowalski, revela que os transportadores Sadia já adquiriram 28 caminhões FH 6x2 com este novo entreeixos. A meta da montadora é atingir 81 unidades fornecidas.
Fonte:canaldotransporte

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Ausência de logística adequada entre países

A logística de transporte - tanto marítimo quanto aéreo - é o principal entrave ao crescimento das relações comerciais entre os países de língua portuguesa, conforme admitiu o titular do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), Miguel Jorge. " Estamos trabalhando muito para que possamos restabelecer a conectividade - porque já houve (a ligação). Mas, é uma questão que depende muito da iniciativa privada porque nós não vamos criar uma companhia marítima ou aérea do Estado para fazer essa conectividade", disse ele, após a abertura do V Encontro Empresarial de Negócios na Língua Portuguesa (V EENLP), que prossegue até hoje, no Centro de Convenções Edson Queiroz. De acordo com Miguel Jorge, hoje uma empresa brasileira com negócios na África leva em média dois meses para receber equipamentos e matérias primas. Com ligação marítima, este prazo poderia cair para sete dias. Ou sete horas, se houvesse rota aérea mais freqüente. "Temos tido muito contato com as empresas aéreas - tanto brasileiras quanto estrangeiras. Já têm algumas coisas acontecendo. Precisamos realmente resolver isso. Infelizmente, estamos fora das rotas principais. Temos que criar rotas próprias para os países africanos", comentou.
Embora as trocas multilaterais do Brasil com Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste tenham crescido 1.178% - de US$ 585 milhões, em 1999, para US$ 6,6 bilhões, em 2008 -, ainda estão aquém do potencial de um mercado que congrega mais de 260 milhões de pessoas em quatro continentes. No caso do Ceará, a posição geográfica é um ponto favorável para fazer dos países africanos que falam português uma plataforma de entrada na Europa. "Hoje, o Nordeste não dispõe de uma linha regular para a África", observou Rômulo Alexandre Soares, presidente do Conselho das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil.
Para o ministro Miguel Jorge, o V EENLP aproxima os países em questão. "Nós já somos evidentemente muito próximos por razões históricas e culturais, mas há uma aproximação inclusive econômica. Nós temos relações comerciais bastante intensas com alguns países, como Portugal e Angola. O fato de estarmos todos os países reunidos é uma oportunidade importante para que nós possamos planejar ainda mais essa aproximação", disse. Ele lembrou que o presidente Lula, em quase sete anos de governo, já fez nove viagens aos países de língua portuguesa, sendo três vezes a Portugal. O trabalho do governo, definiu Jorge, é levar as empresas brasileiras para ampliar mercados. "E nós estamos levando agora, no fim de outubro, mais 100 empresas a dois países de língua portuguesa na África, para que elas vejam as oportunidades e trabalhem em cima delas. Não adianta nós imaginarmos que as empresas venderão tanto e que o país comprará tanto. As empresas é que tem de fazer isso. O governo apenas ajuda, facilita. Quanto menos atrapalhar, melhor", frisou.
Para o ministro, "esses contatos ajudam a fazer negócio. Com Angola, o negócio mais explorado é petróleo, por razões óbvias. Com os outros países, nós exportamos muito alimentos", comentou. Para o ministro, é importante ampliar a cooperação técnica entre a CPLP, tendo a Embrapa como principal agente. Poderiam ser desenvolvidas atividades multilaterais na área de agricultura, produção de biocombustível, biodiesel etc.
Fonte: canaldotransporte

AGV conquista novos clientes

A AGV Logística, operador logístico integrado com sede em Vinhedo (SP), acaba de anunciar a conquista de nada menos que cinco clientes. A empresa passou atender as empresas Roche e AstraZeneca, na área farmacêutica; a indústria de confeitos Cadbury Adams; a filial brasileira da multinacional de bebidas Pernod Ricard e a gigante de equipamentos agrícolas AGCO.
Operações - No atendimento à Roche, segundo o diretor da Unidade de Negócios de Saúde da AGV Logística, Mauricio Pires Motta, o acordo prevê o transporte de toda linha de secos não-perecíveis. "Atendendo a demanda, inicialmente, do Sudeste e no médio prazo, a região Sul e Centro-Oeste", completa. De acordo com a AGV, a operação partirá do centro de importação, armazenagem e distribuição da Roche em Anápolis (GO). “Só no Sudeste serão cerca de 36,5 toneladas de produtos transportados ao mês por modal rodoviário”, informa Motta.
No caso da AstraZeneca, a AGV atuará com serviços logísticos na área de Trade Marketing, incluindo amostras grátis. De acordo com a operadora logística, serão mais de 600 destinos atendidos no território nacional.
Já para a Cadbury Adams Brasil, dona de conhecidas marcas como Halls, Trident, Bubbaloo e Chiclets, o contrato envolve a armazenagem de produtos. Para este novo contrato, a AGV informa que investiu na adequação de novos galpões em Maceió (AL) e Contagem (MG), além de redesenhar todos os layouts de TI para se adequar ao sistema do cliente. Juntas, segundo a empresa, estas unidades somam mais de 4.500m² e 4.449 posições paletes, atendendo a demanda de todo o Nordeste, Tocantins, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Centro Oeste.
A AGV Logística assumiu ainda as operações logísticas no país do Grupo Pernod Ricard, multinacional francesa co-líder de mercado em bebidas destiladas e vinhos e a número 1 no segmento super Premium. A operação, cuja base está situada em Resende (RJ), é in house, ou seja, realizada em conjunto e nas instalações físicas do cliente.
Outra operação in house iniciada pela AGV é com a AGCO, que detém as marcas de máquinas agrícolas Massey Ferguson, Fendt, Challenger e Valtra. Com base em Jundiaí (SP), de acordo com a operadora logística, o atendimento envolve centenas de profissionais, cerca de 50.000 SKUs (itens de estoque) e uma área de armazenagem de 7.000 m², destinada principalmente ao segmento de peças para reposição, incluindo acondicionamento e transporte, com peças de tamanhos variados - de parafusos a partes com mais de 5 metros – e preparação para expedição de peças para o exterior.
Liderança - A AGV Logística, que no final do ano passado recebeu um aporte de US$ 100 milhões do fundo Equity International, tem como meta assumir a liderança do setor de operadores logísticos nacionais integrados até 2011. Com 32 filiais em 12 estados, a empresa atende, atualmente, mais de 120 clientes dos mais variados setores, como alimentos, saúde humana, saúde animal, nutrição animal, indústria química, serviços bancários, varejo e tecnologia.
Além dos cinco novos clientes, a empresa já atende empresas como Diageo, Danone, Perfetti Van Melle, Kibon e Itambé, na área de alimentos e bebidas; Biolab, Eurofarma, Moksha8, Segmenta, Claris e Meditronic, no segmento de saúde humana; entre outras. Perto de comemorar 11 anos de atuação, a serem completados no próximo dia 23 de outubro, a AGV faturou R$ 226 milhões em 2008. Para este ano, projeta faturar aproximadamente R$ 270 milhões. “A AGV registrou crescimento de 40% no primeiro trimestre de 2009 em relação ao mesmo período do ano passado. Conseguimos atingir esses números graças à nossa estratégia de diversificação e expansão de portifólio”, destaca Vasco Oliveira Neto, presidente da AGV.
*Saiba mais: http://www.agvlogistica.com.br/
Fonte: canaldotransporte

Expresso Mirassol implementa roteirizador RoadNet

Nova ferramenta irá otimizar a frota da empresa e representará ganho de 5% a 10% nas operações de Milk Run e distribuição de cargas
O Expresso Mirassol, empresa de transporte de cargas e logística com mais de 60 anos de tradição no mercado, acaba de implementar em suas operações o software de roteirização RoadNet, desenvolvido pela norte-americana UPS Logistics Group.
A ferramenta permite o gerenciamento de rotas de coletas e entregas com grande número de variáveis e ajuda nas operações calculando distâncias, montando rotas e permitindo o acompanhamento de dados em tempo real. “O Expresso Mirassol já contava com uma ferramenta de roteirização, mas a aquisição do RoadNet, que traz um grande número de vantagens e recursos, nos permitirá um ganho de 5% a 10% na otimização das rotas no Milk Run e nas operações de distribuição”, conta Danilo Salgueiro, gestor Corporativo de Compras do Expresso Mirassol.
Em fase de implementação, a nova ferramenta é considerada imprescindível para a operação logística. Entre seus atributos, o RoadNet permite o cadastramento de motoristas, veículos e entrada de dados variáveis, utilizando um mapa rodoviário completo do Brasil. “O programa utiliza algoritmos heurísticos, o que permite pesquisas por meio da quantificação de proximidade a um determinado objetivo, tecnologia de ponta disponível no mercado”, explica o gestor.
Com a ferramenta, o Expresso Mirassol será capaz de calcular rotas mais precisas e levar em conta diversas variáveis, como as zonas de restrições aos caminhões em São Paulo e em outras grandes cidades brasileiras, além de permitir a tomada de decisões mais rápidas, diante de dados como o tempo de descarga e horário de rush, gerando correções na rota quando necessário.
Fonte: Fator Brasil

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

MAKRO REFORÇA LOGÍSTICA E TERÁ MAIS 4 CENTROS DE DISTRIBUIÇÃO

A operação da atacadista holandesa Makro no País passará por uma mudança com o reforço da estrutura logística e a incorporação de quatro centros de distribuição (CD), uma vez que a companhia acelera a expansão para fora dos grandes centros urbanos, nas regiões interioranas. Assim, a rede, que faturou R$ 5 bilhões em 2008, reduzirá os custos com entrega e estoque nas lojas e ao mesmo tempo, aumentará o sortimento de itens vendidos.
Segundo o diretor de Logística para a América do Sul, Heráclito Ribas, "a expansão a cidades menores esbarra na capacidade logística. Não é fácil para os pequenos e médios fornecedores chegar à Região Norte", disse o executivo ao DCI. Outro fator é que nessas áreas as lojas são menores, se comparadas às de São Paulo, por exemplo.
O valor do aporte injetado em infraestrutura não foi revelado, mas o centro de distribuição que funcionará a parti r de outubro, em Taboão da Serra (SP), terá capacidade para abastecer 100 filiais, suportando a expansão para no mínimo os próximos três anos.Atualmente, o Makro pretende encerrar o ano com 70 unidades, e pelo menos outras nove estão programadas para 2010.
Enquanto o CD paulista será voltado para o recebimento de produtos secos, a Grande São Paulo ganhará outra estrutura semelhante para acondicionar e distribuir itens perecíveis. Um galpão em São Francisco do Sul (SC), que recepciona artigos importados, será ampliado para atender a Região Sul. "Teremos no nordeste mais um centro de distribuição para atender os fornecedores locais e facilitar o trânsito para o norte", acrescentou Ribas.
Os galpões, um deles com 26 mil metros quadrados, serão todos alugados pela atacadista, que será a responsável pela implantação do software que faz a gestão do sistema, com tecnologia importada do Makro na Ásia. Já a frota de veículos é tercei rizada, composta por oito empresas, entre elas o Grupo Logos. O executivo diz que o mesmo modelo está em desenvolvimento nas operações de Venezuela, Colômbia e Peru.
Na avaliação do diretor de Marketing do Makro, Gustavo Delamanha, os centros de distribuição possibilitarão que alguns fornecedores ampliem sua capacidade de serviço para a rede em 30%. Para se ter uma ideia da capacidade do CD de Taboão da Serra, a cadeia movimenta mais de cinco milhões de caixas por mês, enquanto o novo local concentrará dois milhões deste total.
O novo modelo logístico vai possibilitar o desenvolvimento de novos negócios, como a preparação de kits promocionais e de cestas básicas, a reembalagem e a adequação de produtos ao modelo usado pelo Makro, além da reorganização do abastecimento de itens de alto valor agregado como a linha branca (geladeiras, lavadoras, microondas).
"O sistema beneficiará outros canais de vendas, como o Eletro Atacado e Contas Nacionais, atendendo empresas do governo e redes hoteleiras", observou Delamanha. A rede intensificará ações para conquistar contas de empresas relacionadas a programas de incentivo, entregando um determinado prêmio, como um eletroeletrônico, na residência do funcionário contemplado.
Recuperação
Depois de registrar vendas menores no início do ano, um reflexo da crise econômico-financeira, a rede passou por um mês de julho atípico, afetado tanto pelo frio quanto pela gripe suína. No primeiro semestre, as vendas das lojas comparáveis cresceram entre 7% e 8% sobre igual período de 2008. Para o diretor de Marketing, o Makro detectou uma reação do consumo em agosto, e, na reta final deste mês, os indicativos são favoráveis. "O Brasil voltou a respirar melhor. Temos condições de recuperar tudo isso no quatro trimestre." Ele pondera que no final do ano a expansão programada para 2010 poderá ser revista, de acordo com o resultado.
Estratégia
Especialistas ouvidos pela reportagem consideram ainda que este reforço na logística é uma estratégia para minimizar a perda de espaço no mercado diante do avanço das redes de cash&carry, conhecidas como "atacarejo", entre elas, Atacadão (Grupo Carrefour), Assai (Grupo Pão de Açúcar), Comprefort (Supermercados Comper) e Maxxi Atacado (Walmart). Dos sete estados no norte, os únicos que não terão lojas este ano são Amapá e Roraima. Até o final do ano, Acre e Tocantins (estado em que o concorrente Atacadão está presente) receberão novas unidades
O reforço da infraestrutura logística será uma das prioridades no País da líder atacadista Makro, que prepara a operação de quatro centros de distribuição (CD) no próximo ano visando à expansão fora dos grandes centros urbanos.
A ideia da multinacional holandesa é reduzir os custos com entrega e estoque nas lojas, e, ao mesmo tempo, a umentar o sortimento de itens vendidos, explica Heráclito Ribas, diretor de Logística para a América do Sul.
Segundo ele, o primeiro CD começa a funcionar em outubro, em uma área de 26 mil metros quadrados localizada em Taboão da Serra (SP), com capacidade para movimentar dois dos mais de cinco milhões de caixas manipuladas mensalmente. "Este complexo permite o abastecimento de 100 lojas, e nós temos 70 em todas as regiões do Brasil", diz Ribas.
Para atender outros ramais, os demais CDs serão instalados em Santa Catarina, onde já funciona um depósito de artigos importados, no nordeste e na Grande São Paulo - este, voltado a perecíveis. A previsão da rede é que a medida permita aos pequenos e médios fornecedores direcionar as entregas ao CD e ampliar a capacidade de serviço em até 30%. Responsável pelo faturamento de R$ 5 bilhões em 2008, a rede quer crescer 12% este ano e vê a abertura de até nove lojas em 2010.
Fonte: DCI/Site da NTC