segunda-feira, 12 de julho de 2010

Tecnologia digital para o transporte

O setor de transporte de cargas começa a enfrentar o controle digital na fiscalização tributária, mas quer, também, tecnologia para conter o alto índice de roubo de cargas. Estes foram temas de evento que lotou, ontem, o auditório da Federação das Empresas de Transportes e Logística (Fetrancesc), na Capital. O setor quer aprovação da lei complementar 121, que prevê medidas duras contra o roubo de cargas e o rastreamento eletrônico de produtos, segundo o coordenador geral da Polícia Rodoviária Federal em Brasília, Alvarez Simões. No ano passado, as perdas com cargas roubadas somaram R$ 900 milhões, 10% mais que no ano anterior.

O presidente da federação, Pedro Lopes, chamou a atenção para que os transportadores sejam exatos na arrecadação de impostos porque tanto o governo federal quanto o estadual estão usando mais o cruzamento de dados de empresas. E com a nota fiscal eletrônica, os motoristas de caminhão deverão viajar com notebook a bordo para informar dados quando necessário, disse o consultor Irineu Czepula.

Quem perde

A substituição tributária poderia ser adotada pelo setor de transporte, mas quem pode perder arrecadação com a medida é o governo do Estado, alerta o consultor da Fetrancesc, José Gervásio Justino. Isto porque, ao invés de comprar insumos em Santa Catarina com base nos benefícios do Pró-cargas, muitas transportadoras poderão comprar em outros estados, o que reduziria a arrecadação de ICMS. Mas as transportadoras também não terão vantagens com a substituição, avalia Justino. Ele diz que a Secretaria da Fazenda catarinense não propôs o sistema ao setor. A Fetrancesc está avaliando vantagens e desvantagens.
FONTE: Zero Hora

Um comentário:

  1. Conhecimento Eletronico - Active Corp
    http://www.activecorp.com.br/conhecimento-eletronico.com.br

    ResponderExcluir