sábado, 20 de novembro de 2010

Logística reversa vai estimular novos negócios

A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS, lei 12305/10), sancionada neste ano pelo presidente Lula e que determina o gerenciamento desses resíduos considerando a implementação da logística reversa - portanto o retorno dos materiais constituintes de um produto à sua origem, seja por redestinação ao fornecedor, revenda, recondicionamento, reciclagem ou descarte em etapas de pós-consumo ou pós-venda - deve desencadear, a partir de sua adequada regulamentação e fiscalização, novas oportunidades de negócios nos mais variados segmentos da economia.
"A logística reversa veio para que empresas com expertises em política de resíduos sólidos promovam seus negócios. Organizações que enxerguem as oportunidades da cadeia produtiva reversa ganharão também. Além disso, não é só a questão financeira que está envolvida.
,A reeducação ambiental impactará a preservação do meio ambiente com a mudança do ciclo de um produto, podendo fazer disso um bem para o futuro da humanidade", afirmou Daniel Fogazzi Passuello, sócio fundador da DASP Consultoria em Administração e Educação, nesta sexta-feira (12/11), quando participou do comitê de Meio Ambiente da Amcham-Porto Alegre. A política já vem sendo praticada por muitas empresas, mas Passuelo não acredita que esteja plenamente implementada até o final do próximo ano.
"A mudança dos empresários e individual acontecerá de acordo com a evolução da fiscalização e a pressão que gerará de cima para baixo. Ainda teremos muitos anos de desenvolvimento desse ciclo", pontuou. Para Passuelo, essa fiscalização mais eficiente é um desafio em todos os níveis de governo (municipais, estaduais e federal). "É necessária a formação de fiscais para garantir que a lei seja cumprida. Infelizmente, o Estado não possui essa capacitação de pessoas e técnicos que estejam nas ruas, cidades e campos", ressaltou o consultor.
FONTE: Assessoria de Imprensa / Amcham

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