terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Trafti une operação de carga e planeja ampliação de frota

Resultado de fusão entre quatro firmas independentes de logística, companhia vai investir R$ 25 milhões em 2010.
A Trafti, operadora logística com sede em São Bernardo do Campo, está quase pronta para rodar como uma empresa única.
Até o final de março, a companhia espera terminar as obras de sua unidade sede, na Estrada dos Casas, no município da Grande São Paulo, e reunir as equipes comerciais e administrativas das quatro empresas que lhe deram origem, em meados de 2009: Fantinati, Transvec, Transpostes e Mestra Log.
Juridicamente, o grupo funciona como uma S.A. desde o dia primeiro de janeiro. Mas, por conta das tempestades no Sudeste, a integração física atrasou e acabou ficando para março, diz Roberto Schaefer, diretor comercial da Trafti.
Segundo ele, a concentração permitirá a concretização de uma série de sinergias e estratégias de negócios dificultadas pela gestão fragmentada.
Um exemplo é a criação de núcleos setoriais de vendas, comandados por gerentes que terão como atribuição a busca de oportunidades não somente nos clientes que já estão na casa, mas também em outros elos da cadeia de produção, para acima e para baixo.
"Hoje, distribuímos medicamentos em todo o Brasil para clientes do ramo farmacêutico. Mas poderíamos fazer também a entrega das embalagens ou de matérias-primas dos produtos que entregamos", afirma o executivo.
"Melhorar a ocupação do caminhão permite reduzir custos e ofertar melhores preços".
A integração também garantirá escala para que a Trafti crie uma área de marketing, que ficará responsável pela construção de um novo site e de ações de relacionamento com clientes e potenciais clientes.
Segundo Marina Aparecida Gomes, contratada para gerenciar a área, a companhia vai participar este ano de feiras e desenvolver um sistema de CRM para entender melhor as necessidades dos clientes e oferecer serviços mais adequados ao mercado. Também será criado um site que permitirá o monitoramento da movimentação de cargas.
Com foco de vendas em nove áreas de negócios - bens de capital, indústria farmacêutica, química, óleo e gás, papel e celulose, alimentação, bens de consumo, siderurgia e hospitalar - a companhia espera crescer cerca de 15%, em 2010, e alcançar faturamento de cerca de R$ 200 milhões.
Há seis meses, quando o grupo era integrado por mais uma empresa, a Ajofer, que desistiu de participar da fusão, a expectativa era aumentar o faturamento na mesma proporção, mas sobre uma base de R$ 250 milhões.
A desistência de um dos sócios, porém, não afetou as metas para os próximos cinco anos, de alcançar os R$ 400 milhões.

Bom momento

As boas perspectivas são baseadas, segundo Schaufer, no momento econômico favorável vivido pelo país.
"Todo o setor de bens de consumo está aquecido", afirma o executivo. Para dar suporte à demanda, a companhia planeja investir entre R$ 20 milhões e 25 milhões em ampliação da frota, hoje formada por cerca de mil veículos, em obras civis, informática, treinamento de pessoas e outros incrementos.
Mas o valor, suficiente para a compra de cerca de cem caminhões sem carreta, poderá ser maior, por conta da demanda aquecida, diz Schaefer.
"Em janeiro, normalmente o movimento é mais fraco, e aumenta depois do Carnaval. Este ano, não sentimos desaceleração", afirma o executivo
Fonte: www.webtranspo.com.br

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