quinta-feira, 21 de julho de 2011

A burocracia deve ser o grande entrave para o crescimento das empresas brasileiras em 2011

De acordo com o International Business Report (IBR) 2011 da Grant Thornton, excessivas regulações e a burocracia são os principais fatores que deve limitar a capacidade de crescer e expandir os negócios das empresas brasileiras este ano (50%). O resultado está bem acima da média global de 31%. De 39 economias participantes, o Brasil está atrás apenas da Grécia (57%) e Polônia (52%).
A Índia (+21 pp) e o Brasil (+13 pp) foram os países onde a preocupação com a burocracia mais cresceu com relação à pesquisa IBR 2010. Na contramão, as maiores quedas nesse quesito ocorreram na Armênia (-20pp) e Chile (-19pp). Na China, para os empresários a burocracia é o um dos fatores que menos deve atravancar o crescimento das empresas (26%). A falta de mão de obra qualificada (41%) e a redução de demanda (38%) são os fatores que mais podem restringir o crescimento para os chineses. No Brasil, a falta de mão de obra qualificada é a segunda restrição em importância (49%), esse item teve o maior aumento (+19pp) em relação aos outros questionados e foi bem mais alto que a média global (27%). A redução de demanda (12%) foi a menor preocupação para crescimento das empresas nacionais.
"A burocracia continua sendo uma das maiores preocupações dos empresários brasileiros quando se fala em crescimento ou expansão. O Brasil ainda é um dos países com maior número de trâmites e para crescer é preciso mitigar esse excesso de processos que as empresas são submetidas. Com os avanços tecnológicos e o mundo cada vez mais digital e ágil é preciso diminuir o tempo investido nas regulações e aplicá-lo mais no desenvolvimento dos negócios. Além disso, a burocracia é um grande entrave para o investimento estrangeiro no Brasil. ", comenta Fernando Lima, sócio da Grant Thornton Brasil.
Na América Latina, os fatores preponderantes para inibir o crescimento das empresas também são a burocracia e a falta de mão de obra qualificada (ambos com 41%), sendo que este último apresentou uma elevação de +18pp em relação ao percentual de 2010.
Outras restrições para o desenvolvimento das empresas pesquisadas foram custo de financiamento (29%), escassez de financiamento ao longo prazo (22%) e falta de capital de trabalho (21%).
FONTE: Divulgação

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