terça-feira, 12 de abril de 2011

Aliança reestrutura serviço de cabotagem e planeja crescer 20% este ano

Em razão do crescimento expressivo no volume de cargas, bem como o aumento dos fluxos logísticos nacionais e do Mercosul, a Aliança Navegação e Logística reestruturou o serviço de cabotagem para atender à demanda nacional.
"Nosso principal objetivo com essas mudanças é continuar oferecendo confiabilidade nos nossos serviços de cabotagem no Brasil e Mercosul. Essas alterações trarão mais agilidade e abrangência ao atendimento em toda cadeia logística", explica Gustavo Costa, gerente de cabotagem da Aliança.
As alterações, iniciadas no final de 2010 e já finalizadas, redimensionaram os dois anéis de serviços da cabotagem. O Anel 1, que cobria de Buenos Aires a Manaus, passa agora a escalar os portos de Santos, Navegantes, Itaguaí, Suape e Manaus.
De acordo com Costa, com esta nova rotação, a redução estimada no tempo de trânsito de Manaus para Santos será de 2 dias, passando de 11 para 9.
Já o Anel 2 está operando com os portos de Buenos Aires, Montevidéu, Rio Grande, Paranaguá, Santos, Itaguaí, Salvador, Suape e Pecém, atendendo, assim, todo o Mercosul. "Este anel atende, principalmente, as cargas do Sul e Sudeste para o Nordeste que antes eram limitadas pela profundidade dos portos de Santa Catarina", explica.
Para atender à região do Espírito Santo, a empresa desenvolveu o Anel 3, que faz a escala dos portos de Santos, Itaguaí e Vitória.
Outra novidade da Aliança será a operação no Porto Itapoá, SC, prevista para meados de 2011. As operações no Sul, hoje realizadas pelos portos de Navegantes e Paranaguá, serão substituídas por Itapoá. "Ganharemos mais operacionalidade, uma vez que o Porto Itapoá possui maior profundidade, possibilitando uma melhor utilização da capacidade dos navios", afirma o gerente.
De acordo com Costa, o grande desafio da Aliança em 2011 será o desenvolvimento de novos provedores para a atividade multimodal. "Hoje, 60% da movimentação da cabotagem é feita porta a porta. Com isso, a nossa contratação nas pontas é um item fundamental para o sucesso da cabotagem e confiabilidade do serviço", ressalta.
Após encerrar 2010 com um faturamento de R$ 2,2 bilhões e 663 mil TEUs movimentados, a Aliança projeta um crescimento de 10% em 2011. "A atividade econômica nacional está puxando um fluxo maior de carga do Mercosul, principalmente, com a retomada da atividade das montadoras na Argentina", finaliza.
FONTE: Logweb - SP

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