quarta-feira, 2 de março de 2011

Setcepar comenta defasagem do frete

Como todos os anos, a Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística) realizou em fevereiro uma pesquisa junto às empresas transportadoras de carga para examinar a situação tarifária do Transporte Rodoviário de Carga (TRC). O resultado apontou que o aumento nos custos operacionais, queda na produtividade e necessidade de investimentos exigem imediata recomposição dos fretes rodoviários em 14,15%. Gilberto Antonio Cantu, Presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná (Setcepar), comenta que o setor está lidando com diversas dificuldades como restrições de circulação em algumas cidades, infraestrutura precária, aumento no preço de insumos e falta de mão de obra. "Por estes e outros fatores há a necessidade urgente de reajuste do frete. O transportador está arcando com custos altíssimos e, infelizmente, para o bom desempenho das empresas, precisa rever os valores cobrados", diz.
Cantu ressalta que a demanda pelos serviços do segmento, hoje responsável por mais de 60% da carga transportada no Brasil, aumenta proporcionalmente ao crescimento do país. Porém, sem investimentos necessários poderá haver um apagão logístico brasileiro. "Os transportadores estão confiantes e querem investir, mas a defasagem tarifária é um dos principais desafios da categoria. Sem isso, o TRC certamente ficará comprometido. Para que o apagão não ocorra, não vejo como o Governo possa reduzir investimentos em infraestrutura rodoviária, portuária e aeroviária. Se o crescimento da economia brasileira em 2011 está projetado para 5,5%, de acordo com informações do então Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo em 2010, investir em infraestrutura é primordial para a continuidade do crescimento do Brasil", diz.
FONTE: Divulgação

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