quinta-feira, 20 de maio de 2010

Importação deve aquecer cadeia logística

No Brasil, volume de importações já cresceu 41%. Se as previsões mundiais de incremento em 10% nos volumes de importação da OMC (Organização Mundial do Comércio) se confirmarem neste ano, algumas empresas de entrega expressa que atuam no Brasil poderão contabilizar um salto interessante neste tipo de operação.
Pensando nisso, a DHL Express criou uma ação mundial para incentivar este processo comercial. "A prioridade da marca para os próximos meses é auxiliar pequenas e médias empresas nos processos de importação, pois enxergamos muitas oportunidades para companhias que necessitam matéria-prima, equipamentos e peças de outros países para sua produção no Brasil", explica Joakim Thrane, presidente da corporação no País.
Juliana Vasconcelos, diretora de marketing da empresa no Brasil, explica que embora atenda empresas de todos os portes, as PMES (Pequenas e Médias Empresas) devem impulsionar as importações e, em consequência, os negócios da DHL.
"Organizações menores, geralmente, buscam mais orientações quanto aos processos de importações. Como temos diversos serviços que visam facilitar este procedimento, muitas vezes, assumimos este serviço", argumenta.
Buscando linearidade com as metas da OMC, a empresa realizará - até agosto - a Empresa aposta nas PMEs para alavancar serviçocampanha "Importe. É simples com a DHL Express". A medida tem como principal objetivo reforçar o novo posicionamento da marca em ser um provedor completo, atuando desde a coleta até a entrega da mercadoria.
De acordo com Juliana, a meta do Grupo no Brasil é de incrementar em 15% o volume de importações. Embora não divulgue os números reais, a executiva destaca que é uma importante marca para o mercado brasileiro, já que a corporação espera aumentar em 10% este tipo de operação em outros países.
"As indústrias mais promissoras para essas operações são de tecnologia, engenharia, telefonia, automotiva, químico e têxtil. Com isso, as principais remessas para o Brasil devem vir de países asiáticos e da Europa", afirma.
Para se ter uma ideia da demanda por produtos importados no mercado brasileiro, dados do Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) revelam que de janeiro à segunda semana de maio deste ano, a média diária de importações no País cresceu 41,7% - sobre o mesmo período do ano passado.
Este desempenho representa a aquisição de US$ 59,112 bilhões em mercadorias estrangeiras (média diária de US$ 649,6 milhões). Na mesma faixa de comparação, o volume de exportações cresceu 26,9%, com o envio de US$ 62,7 bilhões em mercadorias.
Companhia garante flexibilidade para aumentar sua infraestrutura logística
Com isso, outra empresa importante que aposta nas projeções da OMC e nos números positivos do mercado nacional é a FedEx. Vera Lúcia Lima, gerente sênior de Operações da companhia, destaca que se as previsões se concretizarem será bastante positivo para os negócios, já que as operações de importações devem a seguir a tendência mercadológica.
Sendo assim, a executiva garante que a empresa tem "flexibilidade para aumentar sua infraestrutura logística para acomodar aumentos de volume e à medida em que eles se verifiquem, a FedEx pode operar com mais rotas, couriers e vans, ou até mesmo aumentar a capacidade de suas aeronaves".
Questionada sobre as ações que a empresa está preparando para atender esta demanda, Vera explica que "mesmo sem contar com notícias como essa (projeções da OMC) a FedEx está sempre implementando melhorias em sua infraestrutura".
"Temos planos para aumentar a nossa estrutura no aeroporto de Viracopos, em Campinas, onde chegam as nossas aeronaves e abrir mais estações em cidades onde a FedEx está presente, por meio de parcerias e não diretamente. Mas, acima de tudo, estamos aumentando o portfólio de serviços para acomodar as necessidades das empresas que estão se lançando no comercio exterior", finaliza.
FONTE: WebTranspo

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